Wednesday, October 31, 2007

 

Concurso do Blog

Só para relembrar que as respostas à segunda parte do concurso do blog deverão chegar até ao final da noite de hoje ao e-mail concursoqdc@gmail.com para receber a pontuação por inteiro. Qual é a desculpa desta vez? Também é demasiado "hermético"? Vá lá, o filme é um excelente filme (patrocínio FB).

As perguntas estão aqui.

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Quiz no Clube de Bridge

Domingo, às 21:30
Quiz no Clube de Bridge de Lisboa
Avenida António Augusto Aguiar 163 - 4ºE
Organização de Miguel Fialho dos Ambitié.
50 perguntas, equipas de 5.
Prémio jantar para 5 pessoas com tudo incluído.
Já é o 5º Quiz, tem tido sempre bastante gente, e é um espaço muito agradável, esperamos que apareçam com as vossas equipas.

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Tuesday, October 30, 2007

 

Entrevista aos Ambité: "Para o ano contem connosco como um forte oustsider"

São a mais recente formação do Campeonato de Quiz de Cascata. Como motor (e, até ver, eixo, bielas, carburador e por aí fora) têm uma dupla que começou a dar nas vistas pelas boas perfomances nos Quizes do Papa na Barraca. São os Ambité, um nome cujas origens deixam, para já, algo veladas. Entraram em cena no jogo de Junho, foram presença simpática e animada no Arraial Quiz-Pride e entraram nos pontos no regresso do campeonato em Setembro - para natural supresa do auditório. E no mais recente jogo, voltaram a passar à segunda fase. Na primeira entrevista a este blog - que, como lerão, desempenhou um papel primordial na chegada destes quizzers à modalidade de cascata -, ficam Helder Clemente e o Miguel Fialho.

Tal como a Cherry Darling sempre fomos adeptos do "maravilhoso conhecimento inútil

Como é que começaram a jogar quiz? Ao que apuramos só começaram a praticar esta modalidade na Barraca, não foi? Como é que se formou a vossa equipa?
Apuraram bem, as vossas fontes estavam correctas. De facto foi por acidente que fomos parar ao quiz da Barraca. Faz um ano em Novembro, íamos até ao porão de santos e ficámos sem gasolina mesmo à porta da Barraca. Entrámos e deparámo-nos com um rapaz sentado numa cadeira e com um microfone à frente e pensámos: “Olha, está um sit-down comediant a iniciar o espectáculo”. Era o Júlio. E o resto é história.

Antes disso, já gostavam destes jogos do maravilhoso conhecimento inútil?
Sim. Tal como a Cherry Darling sempre fomos adeptos do “maravilhoso conhecimento inútil”. Por onde passamos fazemos estragos em cada máquina de trivial. Infelizmente não há provas disso pois os recordes desaparecem passados 15 dias.

Sabemos que nas quartas da Barraca, têm apresentado resultados bastantes positivos. Ficaram surpreendidos com a vossa própria valia?
Obviamente que não.

Que plantel inscreveram? Quem são os Ambité?
Para todos os efeitos os Ambité somos nós os dois (Helder Clemente & Miguel Fialho). Temos vários special guest stars que conforme a disponibilidade aparecem e estamos a seleccionar para ver quem nos paga mais.
Ambité surge em 1989 como private joke e é uma espécie de grito de guerra inspirado num filme de … mas isso é uma longa história. Já agora, é uma palavra castelhana de acentuação grave. O acento no “é” serve apenas para facilitar a pronúncia.

Já na modalidade de Cascata, não têm estado nada mal para estreantes, conseguindo até já uma chegada aos pontos em apenas três jogos. Como aconteceu o processo da vossa entrada?
Após começarmos a jogar quiz na Barraca encontrámos este blog (QdC) e ficámos logo interessados. Fomos convidados pelo Júlio e pelo João, a quem agradecemos desde já a nossa presença, devido a haver vagas no quiz de Junho (agradecemos também aos baldas).

O espírito do Quiz-sardinha faz falta e fomos roubados na do Stephen King

Que balanço fazem até ao momento?
O primeiro quiz cascata em que participámos (Junho) foi um pouco mono temático. O de Setembro gostámos (óbvio, pontuámos!). No de Outubro fomos roubados à conta do Stephen King apesar da mesa reconhecer o erro, o que foi decisivo para não chegarmos ao nível 3. Pelo meio houve o quiz-sardinhada de que gostámos bastante. Dada a disparidade ainda não percebemos o que é um quiz cascata típico. Se calhar não há.


E o ambiente mais tenso e competitivo da Academia, agrada-vos?
A academia tem óptimas condições, especialmente o serviço de bar. Em termos competitivos bring it on; já o ambiente tenso teria muito a ganhar se o espírito do quiz-sardinhada estivesse mais presente.

Quais são os pontos mais fortes e mais fracos da vossa equipa (por áreas de conhecimento)?
Os pontos fortes da nossa equipa são claramente os cognomes de todos os imperadores de todas as dinastias chinesas, excepto a Han, claro. Quanto aos pontos fracos, rezamos para que não nos calhem perguntas acerca do plantel do Messinense., por razões também óbvias.

Na cascata, qual é aquela resposta que ainda não se perdoam por ter falhado?
Há algumas, mas a Voight-Kampft ainda nos remói.

Quais as vossas ambições até ao final do campeonato?
Para quem chegou a meio as ambições passam por baralhar as contas aos três grandes. Para o ano contem connosco como um forte outsider.

Agrada-vos a ideia de virem a organizar um jogo na próxima edição?
Agrada-nos muito a ideia mas não no imediato. Ainda estamos em fase de adaptação.

Neste momento, em quem apostariam para o título: Mamedes ou Cavaleiros?
Desde uma madrugada no verão de 84 nunca mais apostámos em alguém de nome Mamede. Por outro lado desde que é moda os cavaleiros saltarem do cavalo e enfrentarem o touro olhos nos olhos com os resultados conhecidos…, a aposta é difícil. E prognósticos só no final do campeonato.

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Monday, October 29, 2007

 

Prémio Oiiiçaammm - Gonçalo Pereira e João Velhote (Zbroing) assumem liderança

There's something wrong when everything goes right? Provavelmente, mas, para já, este é o mense mirabilis dos Zbroing 747. Depois da primeira vitória num Quiz de Cascata, eis que o júri do Prémio Oiçamm classifica a sua organização como a melhor, até ao momento, do presente campeonato. O jogo organizado por Gonçalo Pereira e João Velhote desalojou os anteriores comandades ex-aequo, Pascoalinho e Humberto dos Fósseis e Carlos Santos dos NNAPED.

A diferença na nota global é inferior a meio ponto, mas foi o suficiente para que estes estreantes na organização de Quizzes de Cascata saltassem para o primeiro lugar. De destacar a homogeneidade nas notas do júri e o curioso facto de os Zbroing não alcançarem a liderança em nenhum dos capítulos de avaliação parcial: na condução de jogo continua na frente António Pascoalinho, na coerência de níveis de dificuldade Jorge Páramos e Alex Gonçalves e, na qualidade das perguntas, novamente o jogo dos Fósseis. No entanto, parece ser este o ponto mais marcante para os jurados, com os três primeiros classificados a ficarem separados entre si por uma única décima neste parâmetro: 7,5; 7,4; 7,3 - deixando a grande distância todos os outros organizadores. Note-se a intromissão de dois rookies no actual pódio provisório.

A liderança a duas jornadas do fim poderia significar que os Zbroing não terminariam a época de mãos a abanar, até porque, pelos resultados parciais já apurados, os Min. do Apocalipse dificilmente lhes roubarão o primeiro lugar. No entanto, as duas próximas jornadas serão organizados por verdadeiros pesos-pesados na organização de Quizzes, veteranos nestas lides: os Lagartixas de Filipe Bravo e os BMV de Girão e Tita. Uma recta final que ainda pode revolucionar a actual tabela classificativa.

Antevisão: Amanhã, neste blog, entrevista exclusiva com a mais recente equipa do Campeonato de QdC, os Ambité.

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Thursday, October 25, 2007

 

IX Concurso do Blog QdC

1 - Qual o primeiro local onde foram efectuados em Lisboa "Pub-Quizzes", qual o endereço (rua e n.º) e quais os dias em que existiam jogos?
2 - Qual foi a primeira pergunta efectuada num jogo a contar para o Campeonato de Quiz de Cascata e qual foi a equipa que respondeu?
3 - Qual o título do filme que é o prémio desta edição do concurso do blog (último de uma série de 4)?
4 - No actual campeonato de Quiz de Cascata, quem perguntou "Quem foi o inventor do Sousaphone" e que equipa respondeu acertadamente?
5 - Qual o último nome da Sra. D. Paula da Academia (a "Paulinha das bifanas")?
6 - Qual o nome do director da Academia que na jornada de Janeiro deste ano, recebeu da C.O. uma pequena lembrança ofertada pelos Quizzers de Cascata à Academia da Ajuda?
7 - Quem eram os sócios iniciais do saudoso bar "Quiz"?
8 - Em que restaurante eram realizados os "Quizzes de Frielas" promovidos pelo Joaquim "Coelho Osvaldo", e em que concelho se situa esse restaurante?
9 - Qual o preço de um copo de leite na Academia?

Só para relembrar que são estas as perguntas a que terão de responder até à meia-noite de hoje. Mail to: concursoqdc.gmail.com

Edit:

Expirado o prazo relativo à primeira série do Concurso do Blog a decorrer, os três primeiros lugares da classificação provisória são ocupados por:

1. Vítor Magueijo
2. Sérgio Costa
3. Filipa Oliveira

Entretanto, poderão continuar a responder a estas perguntas até final do prazo, sendo que as pontuação fica reduzida a metade - 1,5 pontos por cada resposta correcta. Em vigor até à próxima quinta-feira está a segunda série do concurso. As duas próximas séries terão como temas "spoilers de filmes" e "tauromaquia".

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O Quiz na Escola

Já neste blog se falou da pouca atenção que a economia tem merecido do Quiz nacional. Recentemente, chegamos a ouvir um organizador afirmar que não colocaria perguntas sobre o tema no seu quiz porque "já tinha saído duas de economia no último". Imagine-se alguém a dizer isto sendo o tema geografia ou...BD! Como já tinhamos aqui provado, o desprezo não é recíproco e há basta obra económica sobre o quiz. Desde a utilização dos quiz-shows televisivos para estudar o racismo até ao estudo sobre a eficiência dos quizzes como método pedagógico. E, nem de propósito, o quiz chega agora à escola portuguesa. Mais precisamente, à escola Rainha D. Leonor, por obra e graça deste cromo do quiz, que colocou a turma 12-5, composta por estudantes do 12º ano, a responder a um quiz sobre economia. A competição foi a sério: a equipa vencedora recolherá meio valor de bonús no próximo teste. Ao que apurou este blog, a vitória obteve-se com cerca de 20 respostas acertadas, num ambiente de grande competitividade.

Esperemos que, para lá de servir os intuitos pedagógicos, esta inovação possa contribuir para atrair novos praticantes para esta espectacular modalidade.

Aqui ficam as perguntas do Quiz efectuado.Uma prova que não é assim tão díficil fazer perguntas de economia para um Quiz. Para lá de perguntas como a deste quiz, naturalmente subordinadas ao programa curricular dos alunos, consideramos que as áreas da ciência económica mais propícias a serem encaradas como repositório de perguntas para um Quiz de Cascata serão a da Economia Política, a das escolas de ciência económica e as relativas às grandes rupturas conceptuais (como no último Quiz dos Min., em que foi perguntado quem introduziu o conceito de "vantagem comparativa").

Vejam então se conseguem fazer melhor que os alunos do Rainha D. Leonor. Brevemente, publicaremos aqui as respostas.

1. Que país está em 1ºlugar no Relatório Desenv Humano de 2006?
2. Que Organização Internacional elabora esse Relatório ?
3. Posição de Portugal: 3 hipóteses a) 28 b) 38 c) 48
4. 20% mais ricos / 20% mais pobres nos países nórdicos: a)3,5 b)5,5 c)7,5…. 3,5
5. O mesmo em Portugal (2005) a) 6 b) 8 c) 10
6. Nome das curvas usadas no estudo da repartição do Rendimento?
7. Numa recessão o PIB: a) cresce b) diminui, c) mantem-se estável
8. Em que anos tiveram início as 2 maiores crises económicas do século 20?
9. Como se chamava a política do pres. Roosevelt para combater a Grande Depressão?
10. Nome do economista inglês cujos princípios foram aí aplicados?
11. A que é que os gregos antigos chamavam crise?
12. O que liga Adam Smith ao herói de um romance de H G Wells?
13. Nome da teoria económica dos sécs 17 e 18 segundo a qual a riqueza dos países residia no ouro devendo colocar-se barreiras às importações
14. Em que balança se coloca a venda do passe de 1 jogador de futebol a um clube estrangeiro ?
15. E a compra de acções desse mesmo clube?
16. Em que séc foram os maiores avanços da rev. agrícola em Inglaterra?
17. Em que década do séc 19 foi inaugurada a 1ª linha de comboio ao público?
18. E em Portugal?
19. Em que ano Portugal aderiu à CEE?
20. Em que cidade holandesa foi assinado o tratado que estabelecia o Euro?
21. Quantos países tinha a União no novo milénio? a)15 b)20 c) 25
22. O que é q pode ser fixo ou circulante?
23. Fluxo monetário que sai do Exterior para as nossas empresas?
24. Escreva Investimento utilizando 4 letras.
25. Um Euro vale hoje: a) 1,23 dólares b) 1,33 c) 1,43

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Wednesday, October 24, 2007

 

Concurso do Blog - 2ª parte

Segunda fase do IX Concurso do Blog, subordinada ao tema "racismo". (Primeira fase aqui)









10 - Mini-guilhotina de imagens:





11 - Mini-guilhotina de imagens: qual o adjectivo e substantivo que começa com a letra "R"?






12 - Identifique cada uma desta personalidades:








13 - Identifique cada uma destas imagens:







14 - Quais os autores das seguintes frases:
14.1 - "Os pretos, esses magníficos exemplares da raça africana que mantiveram a sua pureza racial graças à ausência de afinidade com o banho, viram o seu território invadido por um novo tipo de escravo: o português"

14.2 - "O preto é indolente e sonhador; esbanjando o seu vencimento na frivolidade ou no alcóol; o europeu tem a tradição do trabalho e da poupança, o que o conduziu tão longe como a este canto da América e o conduz ao progresso, independentemente das suas aspirações individuais"

14.3 - "Qual é o fundamento secular do judaísmo? A necessidade prática, o interesse egoísta. Qual é o culto secular praticado pelo judeu? A usura. Qual o seu Deus secular? O dinheiro"

15 -Quem é o autor desta frase? (especialmente dedicada aos quizzers jornalistas)
"What I say in "Coloring the News" is the good news about diversity - the diversity effort - is that it has opened up doors to minority journalists, who, historically, have been excluded from the news business.
The bad news is that it's encouraged hypersensitivity, political correctness.
It's actually narrowed the scope of acceptable opinion and perspective that gets voiced and cited in news coverage. And this has really deprived the debate of controversial diversity issues like race, immigration, gay rights, feminism and affirmative action of the candor and completeness that we need at a really, really important, crux moment in American demographic history."

16 - Que frase da "History of the American People" da autoria do presidente socialista e progressista Woodrow Wilson é citada num dos clásssicos do cinema americano?

17 - Que expressão, cujo sinónimo erudito é leukophobia, foi introduzida e popularizada pelo cantor Areski nos anos 70?

18 - Que famoso cientista escreveu: "A produção de mestiços é um pecado contra a natureza, tanto como o incesto o é, na comunidade civilizada, contra a pureza do carácter(...) Longe de se me afigurar uma solução natural para as nossas dificuldades, a ideia de amálgama é-me profundamente repugnante, pois considero ser a perversão de todos os sentimentos naturais(...)Ao conceber, por momentos, a diferença que isso faria para as eras futuras, a perspectiva das instituições republicanas e para a nossa civilização em geral, se em vez de descender de uma população máscula de nações aparentadas os Estados Unidos fossem doravante habitados pelos efeminados descendentes das raças mistas, meios índios, meios pretos, polvilhados de sangue branco, estremeço perante as suas consequências"

19 - Quem é o autor do livro "Stalin's Secret Pogrom: The Postwar Inquisition of the Jewish Anti-Fascist Committee"?

20 - Este texto pode ser encontrado no prefácio de que (muito recomendável) livro?
"When it comes to explaining human thought and behaviour, the possibility that heredity plays any role at all still has the power to shock. To acknowledge human nature, many think, is to endorse racism, sexism, war, greed, genocide,nihilism, reactionary politics, and neglect of children and the disadvantaged. Any claim that the mind has an innate organization strikes people not as a hypothesis that might be incorrect but as a thought it is immoral to think"

21 - No contexto deste quiz, o que é um Gin Jockey?

22 - Qual a mais anti-semita das músicas de Frank Zappa?

23 - O primeiro colono negro de Seattle, chegado durante a década de 50 do século XIX,era barbeiro e tinha um nome que soaria familar a qualquer um de nós. Qual era esse nome?

24 - Que governante africano conseguiu transformar o seu país, um dos mais próspero de África, num pesadelo sem fim, com o desemprego a rondar os 80%, a inflação os 1600%, assassinando e aprisionando os seus opositores e expulsando, através da violência, a minoria branca do país?

25 - Em que filme da década de 90 a palavra "nigga" é utilizada precisamente 29 vezes?

26 - Que livro termina com esta frase:"Quem sabe se, nas frequências mais baixas, não falo também por vós?"?

27 - De que livro é esta o parágrafo inicial:"O velho ouviu fechar a porta da frente e os passos claudicantes no vestíbulo. Ficou satisfeito por ver que o seu filho manifestara o bom senso de mandar os negros para casa a meio da manhã e livrar-se da chuva fria e penetrante de Fevereiro."

28 - Identifique o cantor:


29 - Quem está a discursar?


Cada resposta correcta vale 3 pontos, à excepção das perguntas 12, 13, 14, 28 e 29: 6 pontos cada. Respostas até à próxima 4ª feira, 31 de Outubro, pelas 24:00 horas. A partir daí, e até ao fim do concurso, penalização para metade dos pontos.

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Jorge Páramos: Fósseis ainda não estão fora da corrida

Os campeões Mamedes saltaram para a liderança do campeonato a duas jornadas do fim. Bastou um terceiro lugar na última jornada - o que, segundo os próprios, tornou a noite um pouco menos saborosa. Fomos ouvir o Jorge Páramos e a Sofia sobre as expectativas dos Mamedes.

Apesar de não terem vencido, a última jornada foi das mais saborosas das que já fizeram? Afinal, viram os vossos adversários directos ficarem ambos fora dos pontos.
JP: A possibilidade de saltar para a frente foi muito agradável, mas não foi especialmente saboroso, porque se perdeu a competição. Mas fizemos um jogo consistente, o que é sempre bom. Em suma, foi a borla que esperávamos para repor o equiíbrio da Força.
SSS: Não ganhámos e deixámos fugir o amantíssimo 2º. Pouco, pouquíssimo saborosa.

Desta vez, assumem a liderança uma jornada mais cedo do que na época transacta. Isso é positivo ou negativo?
JP: O saldo é positivo, porque permite maior margem de manobra; infelizmente, estaremos ensaduichados na próxima jornada, o que tornará mais difícil não gastar já essa mesma margem. Mas os jogos do Filipe Bravo não nos são tradicionalmente muito propícios, de qualquer modo... No fim se verá.

O facto de passarem as primeiras partes das épocas na perseguição, sem irem para a frente puxar, é uma questão táctica?
JP: Claro que não: tentamos manter sempre a mesma proporção de concentração e relaxamento. Mas acho que nos portamos melhor sob pressão. E, como a estatística mostra, não é apenas por culpa própria que evoluímos assim durante o campeonato.

Não têm muita experiência em jogarem estando na liderança. Isso pode ser um handicap?
JP: Desde que estejamos a menos de cinco pontos do primeiro,consideramo-nos também na liderança; como tal, não acusamos muito a questão. Isto, claro, sem considerar o ensaduichamento. De resto, ou sabemos as respostas ou não.

Têm alguma coisa a dizer sobre o Caso Rotações? Houve quem estranhasse o vosso silêncio.
JP: Não nos pronunciámos por falta de interesse directo e desconhecimento legal da coisa. De qualquer modo, regras ou jurisprudência à parte, parece-me injusto se existir um tratamento
diferenciado. Mas é obviamente chato retirar pontos a uma equipa que agiu de boa fé e de acordo com as indicações da Comissão.

"Não conheço os regulamentos de cor, mas espero não ser prejudicado na secretaria"

Numa perspectiva mais geral, como avaliam este campeonato? Tem existido mais equilíbrio e competitividade?
JP: Sim, sem dúvida: além da previsível luta tripartida pela liderança, tem existido uma salutar disputa dos lugares da Europa. E, mais importante, novas equipas a ganhar, e que podem influir na questão final do título, mesmo não o ambicionando directamente. Parece-me que muitas das equipas que marcam presença na fase final se poderiam tornar pesos-pesados com a adição de um elemento que colmatasse alguma falha específica.

A luta pelo campeonato ficou praticamente reduzida a duas equipas. Concordam? Já não contam com os Fósseis?
JP: À primeira vista pode parecer assim, mas o quiz do Filipe Bravo parece-me bastante propício a uma recuperação dos Fósseis: basta que o sucedido nesta jornada se repita e tudo volta a estar bastante baralhado. É esse o interesse da divisão por níveis: um mau arranque
pode afastar a equipa do jogo, impossibilitando uma recuperação tardia. E é esse o nosso medo, muito medo!


Gostam mais de ganhar aos Fósseis ou aos Cavaleiros? E com quem preferiam perder?
JP: Gostamos mais de ganhar a quem está mais à frente, ou menos atrás de nós. E o contrarecíproco para perder. E muitas vezes sentimos que estamos a jogar directamente contra o quiz em si: ganhar-lhe é ter sorte na cascata ou tema da directa, perder é receber uma pergunta "Ui que somos tão burros" ou ver uma cascata interrompida. O mais importante é que não competimos para vencer uma ou duas equipas, mas para ganhar a todas!


Tendo em conta os organizadores dos próximos dois jogos, acham que o registo dos jogos vos poderá ser favorável?
JP: Como já disse, o jogo do Filipe Bravo mete-me algum medo, porque algum tema mais esotérico pode dificultar-nos bastante a vida. Já o último não nos preocupa tanto: costumamos dar-nos bem com os jogos Filipe Girão e da Tita. Mas, se o próximo correr mal, a pressão pode ser determinante. A cafeína no sangue também.
SSS: O jogo do FB é sempre uma incógnita (o que não deixa de ser divertido). O jogo Filipe/Tita costuma ser-nos favorável; aliás, sei de fonte segura que o 3º nível vai ser dedicado a Harry Potter, e aí ninguém me ganha. Note-se que é só por isso que os mamedes me mantêm na equipa: à espera de um quiz potteriano.

Receiam que, a exemplo da época anterior, a vossa vitória possa ser colocada em causa após o terminus do campeonato? Têm cumprido escrupulosamente os regulamentos?
JP: Espero que sim, não sei os regulamentos de cor. Já libertei alguns gases durante o segundo nível (de boa fé), e não comuniquei a ocorrência à Comissão: espero que tal não prejudique a minha equipa na secretaria.

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Tuesday, October 23, 2007

 

Zbroing 747 - Batalha de Chancellorsville ou Grito do Ipiranga?

Fruirmo-nos e ganhar um jogo. Se virmos que é muito fácil poderemos ter vontade de ganhar mais. Ainda não decidimos bem, mas conquistar o Myanmar também era bom. E vá, lutar pela paz entre os povos. - Foi desta forma, humilde, mas também pletórica e torrencial, que os Zbroing apresentaram as suas expectativas para o campeonato de QdC, edição 2007.

Desde aí, muito aconteceu: sofreram uma violenta crise interna, envolveram-se em três dos casos mais polémicos da história do QdC - o Caso Qualifying, a questão das organizações e o Caso Rotações -, revelaram dotes insuspeitos, organizaram um jogo que mereceu o aplauso geral da plateia, chegaram a ser apontados pelo Luís Nunes como principais candidatos ao título: «Correndo o risco de lançar a polémica acho que se tivesse que meter dinheiro num vencedor do campeonato 2007 seria nos Zbroing 747, ficando os Mamedes e Cavaleiros logo em seguida. Penso que os Zbroing são os mais fortes neste momento», assumiram-se como os grandes dominadores dos concursos do blog e um dos seus elementos tornou-se cronista desta casa.

Ironicamente, venceram um jogo na mesma jornada em que deixaram ter hipóteses matemáticas de vencerem o campeonato (desconsiderando a possibilidade de os Mamedes faltarem aos dois jogos sobrantes). Ainda assim, sucedem aos Indomáveis como os mais ameaçadores adversários dos Lagartixas na luta pelo título de 4º grande e espreitam mesmo o pódio.

Certo é que, na esteira dos EVA e dos Ursinho Bóbó, cometem a sempre extraordinária e semi-miraculosa proeza de roubarem a vitória num jogo aos três grandes potentados do Quiz de Cascata. E, agora, qual será o futuro? É este um momento de apogeu ou é apenas o culminar de uma primeira etapa para estado quase místico de serem "agredidos se ganhassem um campeonato, tal seriam as provocações cheias de presunção e condescendência que as outras equipas iriam sofrer da nossa parte." Afinal, a uma equipa que afirma "não jogar por outro lugar que o primeiro. A massa de lugares entre o segundo e o ultimo é sinceramente desinteressante", de que serve uma vitória numa jornada?
Tudo (ou quase) sobre os Zbroing747, aqui. Brevemente, neste blog, as reacções zbroinguianas a esta vitória.

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Efeito defeso

As dificuldades dos Cavaleiros no pós-defeso são já uma tendência histórica:

Cavaleiros

2006
Média de pontos por jornada até às férias: 7,83
Média de pontos por jornada após férias: 2,25

2007
Média de pontos por jornada até às férias: 6,83
Média de pontos por jornada após férias: 3,5*


Mamedes

2006
Média de pontos por jornada até às férias: 5
Média de pontos por jornada após férias: 9

2007
Média de pontos por jornada até às férias: 6,33
Média de pontos por jornada após férias: 7*

*com dois jogos disputados

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Rogério dos Cavaleiros em entrevista: "Só tenho medo de não ser autêntico e o Fernando está cada vez mais senil"

Os Cavaleiros do Apocalipse, os consagrados monstros do quiz nacional, atravessam o período mais negro da sua história - pela segunda vez consecutiva, em anos consecutivos. Fomos falar com o peso-pesado da equipa (leia-se peso-pesado literalmente, não metaforicamente), Rogério Costa. No seu inconfundível estilo de um falso-lento que só peca pela falta de velocidade, na linha de um Dito ou de um Miner, pincelado com momentos de génio numa tela de alienação, deixa-nos aqui o diagnóstico, a terapêutica e o prognóstico. E a dúvida: terão os Cavaleiros a coesão suficiente para resistirem a este ataque vindo de dentro? Cederão à vertigem do totalitarismo? Ou o Rogério será apenas o Trotsky da Ajuda? Como, se a Maluda já não é viva? Monstros da hermenêutica como Georges Steiner e Luís Freitas Lobo não foram conclusivos. Leiam vocês.

Rogério, os Cavaleiros pareciam estar lançados para uma vitória confortável no QdC, mas tudo mudou com os resultados das últimas duas jornadas. Cantaram vitória cedo demais?
Penso que não, julgo que ainda vou ganhar o campeonato. Repara que digo vou, porque, caso aconteça, vencerei sozinho, obviamente, atendendo às míseras contribuições dos meus colegas de equipa. Devo ainda realçar que desde o início do campeonato não há equipa mais prejudicada que a nossa, ou, por conseguinte, não há, ninguém mais prejudicado do que eu, já que eu é que sou a equipa.

Mas as vossas más prestações nos últimos jogos, particularmente no de Outubro, não se deverá à falta do empenho e concentração que, mesmo para uma equipa tão forte, são essenciais?
Eu continuo empenhado e concentrado, é pena que os outros elementos não façam o mesmo. O Hugo bebe copos de leite, lançando a ignomínia e a vergonha sobre a nossa equipa e o ridículo sobre ele próprio, o Fernando está a ficar cada vez mais senil, parece uma velha alcoviteira nos intervalos sempre a dar à língua e depois durante o jogo é que vai fazer xixi. Por amor de Deus. Sobre o Fred prefiro não fazer comentários, mas entristece-me muito a forma como ele se tem apresentado. Aproveito para lhe lançar um apelo: Fred, se estás a ler isto, faz-te homem pá. Deixa de ser mariconço e rapa mas é o cabelo enquanto é tempo. O João julgo que é um caso perdido, não vale a pena bater mais no ceguinho.

Tal como o ano passado, vocês estão a fraquejar no ínicio da segunda volta. Como analisas o repetido comportamento do João Silva de se ausentar da mesa a meio do jogo de forma inopinada?
Isso e o facto de estar a começar a apresentar uma postura semelhante à do Fernando, preferindo estar a conversar nas mesas com as outras equipas quando nos são dirigidas perguntas, mas praticada de forma mais radical. Mas a ausência total de neurónios é muito mais relevante do que a física. Essa só revela uma grave desagregação mental e penso que há muito que ele devia estar medicado.

Como analisas as vossas hipóteses a partir daqui? Ainda são os principais, quase únicos, candidatos à vitória final?
É óbvio que as coisas estão mais complicadas, mas não me verão atirar a toalha ao chão, até porque disso há quem saiba mais que eu. Mas arrisco dizer que continuamos, ou melhor, continuo a ser o principal e único candidato à vitória final. Mais: independentemente da classificação final do campeonato, terei sido sempre o vencedor, mesmo que os resultados digam o contrário. Porque eu é que sou bom, tás a compreender? Devo ainda dizer que o quiz, neste momento, já não me traz a mesma satisfação de outrora. Os meus companheiros definham de uma forma assustadora e eu, sozinho, custa-me continuar. Vou talvez equacionar a adopção de outros hobbys como o modelismo ou as danças de salão.

O QdC soube que, no final do último jogo, tu e o Hugo estiveram reunidos. É verdade que falaram da hipótese de rolarem cabeças nos Cavaleiros?
É verdade. Falámos sobre isso e sobre outras coisas interessantes, mas são assuntos internos da equipa sobre os quais não me quero alongar muito.

Como tens avaliado a prestação dos teus colegas de equipa nos últimos jogos?
Tem sido horrível, fizeram a equipa, ou seja eu, perder a coesão que havia vindo a ser revelada nos pretéritos jogos. A pressão alta que gosto sempre de evidenciar não tem acontecido e ando a perder muitas cascatas e perguntas directas. Resumindo, estou a falhar na área dos adversários e na minha própria área. Quero voltar a ser aquela equipa dominadora dos primeiros jogos e algo tem de mudar. É preciso que os meus companheiros ouçam mais o que tenho para lhes dizer e que não sugiram certas alarvidades como respostas às perguntas. É fundamental que aceitem sem questionar a minha liderança. Quero ser um Enver Hoxha para eles, mas eles têm de o aceitar de livre vontade. Só assim é que no fim do campeonato poderei finalmente dizer que manietei o Alverca.

Insisto: há elementos dos Cavaleiros que correm o risco de perder o lugar? Há elementos que estão sob escrutínio atento?
Há. Há.

Assusta-te a possibilidade de, tal como o ano passado, morrerem à beira da praia?
Não. Só tenho medo de não ser autêntico. E, desta vez, os Mamedes irão estampar-se até porque não estará lá o Marco Vaza para nos perguntar quantos deputados foram eleitos pelo PRD em 87 e quantas etapas ganhou o Agostinho no mesmo nível em que lhes pergunta onde nasceu o Ramalho Eanes.

Neste momento, o que vos falta para regressarem às vitórias?
Falta resolver todas as questões que enunciei acima e falta também uma certa pontinha de sorte. Falta um pouco de inteligência aos meus companheiros e um pouco de tacto às pessoas que fazem os jogos, nomeadamente, na atribuição dos níveis das perguntas. E porque é que eu tenho sempre que levar com os lagos e com os feriados, e agora com o LoveSmart e o Estreito da Dinamarca no nível 1, enquanto que o resto da carneirada leva com as fáceis todas? Pois é, quem não chora não mama, já dizia o outro. Mas, como sou um optimista, estou convicto que neste próximo jogo a vitória será minha. Bora ali malhar naqueles rissóis de carne, ó cabeçudo?

Bora lá, bonifrates.

Obviamente, não fomos. No QdC regemo-nos por um elevado código de ética, tipo o da Al-Reuters, o NYT e assim. Não alinhamos em jogos duvidosos que nos coloquem em causa o rigor deontológico, excepto se for para lixar a administração Bush, Israel, igrejas, os conservadores, os Mamedes e essa malta assim.

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Monday, October 22, 2007

 

IX Concurso do Blog QdC

Regressa este mês o concurso do blog, uma vez mais com o alto patrocínio do Filipe Bravo. Desta vez o figurino é ligeiramente diferente: o concurso durará todo o mês até à realização do próximo jogo. As perguntas irão aparecendo no blog a um ritmo aleatório, e as respostas deverão ser enviadas para o e-mail concursoqdc@gmail.com . A cada pergunta está indexada uma determinada pontuação, bem como um prazo de resposta - quem responder para lá do prazo é penalizado em metade dos pontos. Ganha quem fizer mais pontos. Em caso de empate no número de pontos total, ganha quem tiver mais respostas certas na última série de perguntas e, em caso de igualdade, quem responder primeiro a essa mesma série.

A primeira série de perguntas tem como tema o Quiz doméstico. Boa sorte para todos:

1 - Qual o primeiro local onde foram efectuados em Lisboa "Pub-Quizzes", qual o endereço (rua e n.º) e quais os dias em que existiam jogos?

2 - Qual foi a primeira pergunta efectuada num jogo a contar para o Campeonato de Quiz de Cascata e qual foi a equipa que respondeu?

3 - Qual o título do filme que é o prémio desta edição do concurso do blog (último de uma série de 4)?

4 - No actual campeonato de Quiz de Cascata, quem perguntou "Quem foi o inventor do Sousaphone" e que equipa respondeu acertadamente?

5 - Qual o último nome da Sra. D. Paula da Academia (a "Paulinha das bifanas")?

6 - Qual o nome do director da Academia que na jornada de Janeiro deste ano, recebeu da C.O. uma pequena lembrança ofertada pelos Quizzers de Cascata à Academia da Ajuda?

7 - Quem eram os sócios iniciais do saudoso bar "Quiz"?

8 - Em que restaurante eram realizados os "Quizzes de Frielas" promovidos pelo Joaquim "Coelho Osvaldo", e em que concelho se situa esse restaurante?

9 - Qual o preço de um copo de leite na Academia?

Cada pergunta vale 3 pontos e o prazo limite para responder é até às 24:00 de quinta-feira, dia 25. A qualquer momento, mais perguntas desta edição do concurso aparecerão neste blog.

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Sunday, October 21, 2007

 

O sal da terra

Cumpriram escrupulosamente os regulamentos no que toca à parte escrita. Acham que é um exemplo que pode frutificar?
Gostámos do silêncio que se fez na sala assim que entregámos as perguntas e gostámos do facto de ninguém se ter queixado no fim de não ter tempo suficiente. A prova escrita não pode ser um exercício de contra-relógio, o resto do jogo já é tenso q.b.

Praticamente um ano depois da estreia dos Zbroing em jogos de cascata, chegou o momento de organizarem e conduzirem um jogo do campeonato. Estavam preparados para isso?
(...)Os vários jogos de cascata em que participámos permitiram-nos ver o que gostávamos - como perguntas interessantes independentemente do nível de dificuldade - e aquilo que achámos ser desaquado, como partes escritas demasiado extensas.

in Gonçalo Pereira e João Velhote, em entrevista a este blog no rescaldo do jogo que organizaram

Artigo 2º
(Parte Escrita)

1. A parte escrita compõe-se de questões escritas que constarão de uma ou mais folhas, às quais as equipas respondem por escrito e entregam ao Organizador de cada jogo, num tempo limite de 15 minutos.
2. A parte escrita compõe-se de dez questões, que valem um ponto cada..
3. A parte escrita serve apenas para pontuar e não elimina qualquer equipa..
4. No final da parte escrita cada equipa nomeia um único porta-voz para as três fases seguintes do jogo.
5. A não ser por atraso do organizador ou problemas logísticos graves, a prova escrita deve ser entregue às 22h30, preenchida em 15 minutos e corrigida noutros 15, para que às 23h se inicie a 1ª cascata. Quem chegar depois das 22h45, terá 0 pontos na parte escrita.

in Regulamento do Quiz de Cascata

«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte.»

Mateus 5,13-14

Post especialmente dedicado ao João Silva que anda particularmente irritado com esta questão da parte escrita. E, convenhamos, com razão.

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Saturday, October 20, 2007

 

Vitória na jornada para os Zbroing 747, Mamedes lideram

«Seriam gente absolutamente insuportável se ganhassem um jogo» - Sérgio Gouveia, sobre a sua própria equipa, que acabou por vencer a jornada de ontem do campeonato de QdC.

Porventura espicaçados pelo "Caso Rotações", venceu uma das "equipas que arrancou bem mas está a ter dificuldades em aceitar que não passará do meio da tabela". Em segundo lugar, uns surpreendentes Indomáveis, que saíram do estado comatoso por onde têm vegetado este campeonato para um fantástico segundo lugar. A completar o pódio, Mamedes saltam para a liderança. Cavaleiros e Fósseis falham pontos.

Na grafonola, o hino dos Zbroing:


Assunto sério: Um dos repórteres deste blog está em terras do tio Sam, outro teve de abandonar o local do encontro após beber dois copos de leite - sou um homem doente. Solicita-se aos organizadores ou alguma das equipas que façam chegar o quadro completo das pontuações a este blog.

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Friday, October 19, 2007

 

Caso Rotações: Luis confirma que falou sobre o assunto da rotação dos Ursinho no decorrer da última jornada

Em desmentido enviado a esta redacção, já publicado, Luís Nunes, Leal Conselheiro e elemento dos Ursinho Bóbó, confirmou que, de facto, se pronunciou junto da C.O. sobre a rotação que foi praticada pela sua própria equipa, " respondendo até que o regulamento claramente o permita, ate porque elaborei a versão originária e final do mesmo."

Ao que parece, o histórico quizzer alentejano recusa que tenha falado do assunto com Pascoalinho. No entanto, o QdC apurou que João Silva terá mesmo afirmado que a intervenção de Luís no assunto se fez após sugestão de Pascoalinho.

Por outro lado, vem confirmar uma mudança de opinião de António Pascoalinho, ao considerar que a actuação da C.O. em dois casos antecedentes (NNAPED e Zbroing) foi errada e equívoca - presumindo-se que essas decisões tenham sido tomadas com a concordância de António Pascoalinho, o que não é colocado em causa.

No entanto, o QdC apurou que a animosidade entre Luís Nunes e os Zbroing 747 pode ter razões mais profundas. Das entranhas do "Caso Rotações", poderá estar a nascer um caso que seria, segundo um observador contactado por este blog, "o caso de todos os casos". As nossas equipas de reportagem estão no terreno e a qualquer momento regressaremos aqui com nova informação.

NDR: Esta redacção faz notar que não é responsável pela veracidade das declarações dos intervenientes neste caso, sejam eles Sérgio Gouveia, Luís Nunes ou João Silva - filtramos os testemunhos e publicamos todos aqueles que nos parecem verosímeis e merecedores de credibilidade. Fazemos igualmente notar que em momento algum referimos estar em causa um "pedido de parecer ao Leal Conselheiro", mas apenas uma pronúncia informal e a título pessoal.

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Desmentido Oficial

Numa nota enviada a redacao do QdC o Leal Conselheiro, Luis Nunes, fez saber que a noticia publicada anteriormente continha demasiadas imprecisoes, o que justificaria um desmentido. Toda a comunicacao esta sujeita ao erro e foi o nosso caso desta vez. Aqui fica o texto do Leal Conselheiro com as devidas desculpas da redaccao do QdC.

"Ex.mos Senhores

Em momento algum do Quiz de Setembro o Leal Conselheiro e o Antonio Pascoalinho trocaram impressoes sobre a pratica de rotacoes. A unica pessoa que o referiu foi Joao Silva. Na altura dei pouca importancia ao caso, respondendo ate que o regulamento claramente o permita, ate porque elaborei a versao originaria e final do mesmo.

De igual modo, em momento algum esteve em causa um pedido de parecer do Leal Conselheiro. O que nao faria sentido ja que os regulamentos impedem o Leal Conselheiro de se pronunciar em relacao a assuntos da propria equipa.

Por fim, de modo nenhum esta em causa uma mudanca de posicao de Antonio Pascoalinho. Antonio Pascolinho tem a opiniao que quiser, contudo nao pode alterar por sua vontade os regulamentos. Portanto se uma equipa perdeu pontos por praticar rotacao tais pontos deveriam ter-lhe sido atribuidos. Culpa da organizacao dessa noite e da C.O. Se uma equipa se viu impedida de praticar rotacao devido a opiniao errada de um membro da C.O. culpa de quem informou mal e quem nao leu atentamente os regulamentos. Se uma equipa praticou rotacao e pontuou, fez muito bem, porque nada nos regulamentos o impede.

Refira-se ainda que este texto nao constitui qualquer posicao oficial do Leal Conselheiro ou parecer, apenas uma defensa da honra manchada.

Espero que V. Exas. se dignem a publicar esta breve nota no Vosso Blogue

Atenciosamente
Luis Nunes"

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Entrevista a João Velhote e Gonçalo Pereira, dos Zbroing 747!

Cerca de um mês depois da organização do último Quiz de Cascata, Velhote e Pereira aceitam falar para o blog QdC. Transparece a sensação de dever cumprido e de orgulho por um jogo que passou sem polémicas de maior.


Foi trabalho de equipa do bom.


Praticamente um ano depois da estreia dos Zbroing em jogos de cascata, chegou o momento de organizarem e conduzirem um jogo do campeonato. Estavam preparados para isso?
Sim! Começámos a preparação da jornada no dia em que fomos convocados. Já tínhamos organizados vários quizzes entre nós, mas sempre no modelo de resposta escrita utilizado na Barraca. Os vários jogos de cascata em que participámos permitiram-nos ver o que gostávamos - como perguntas interessantes independentemente do nível de dificuldade - e aquilo que achámos ser desaquado, como partes escritas demasiado extensas.

A vossa organização já estava, ainda antes de se iniciar, envolta em boa dose de celeuma, com a data que vos foi atribuída a ser amplamente contestada - nomeadamente pelos Mineteiros. Confirmam que foram ligações privilegiadas à C.O. que vos permitiu fazer o jogo de Setembro, passando por cima de compromissos verbais com outras equipas?
(João), Pessoalmente não acompanhei muito a polémica, mas desde cedo que indiquei ser o mês em que teria a certeza de que poderia participar, tanto por motivos profissionais como de saúde.
G – A equipa mostrou-se disponível desde a primeira jornada para realizar um quiz. Entretanto, fomos contactados e perguntaram-nos acerca da nossa disponibilidade para Setembro, ao que respondemos afirmativamente, começando de imediato a preparar o nosso jogo. Nem nos apercebemos de qualquer celeuma até à jornada que antecedeu a pausa estival.

Mas como analisam nesta questão o papel do Júlio Alves, que, ao que parece, se terá comprometido com os Mineteiros, entregando-lhes o jogo de Setembro?

G – Novamente, desconhecíamos essa situação até à jornada de Julho. Numa primeira fase, mostrei-me até disposto a trocar a data, mas após tomar conhecimento da impossibilidade de o João o fazer devido à sua questão de saúde, tive de abandonar essa flexibilidade.

Como foi o processo de elaboração do jogo? Já estava preparado há muito?
Seguimos a sugestão do Pascoalinho, que realizou um dos jogos mais interessantes em que participámos e cedo começámos a reunir perguntas. Seguindo a tácita tradição dos quizzes de Cascata combinámos que cada um iria fazer perguntas de áreas temáticas do seu interesse. O João ficou-se pela fotografia e temas relacionados com a Internet, o Gonçalo com o Cinema e a Antropologia.
Só com a recolha de perguntas terminada é que catalogámos as perguntas de acordo com o nível. Tanto tivemos perguntas que um julgava ser do nível I e acabaram no III como o oposto. Seguimos então a sugestão dos Mamedes e o João criou um programa para a distribuição de perguntas pelas equipas. Ao invés de distribuirmos por tema, apostámos na distribuição por grau de dificuldade dentro de cada nível, de forma a maximizar o número de respostas directas por equipa, principalmente no nível I. Achamos que funcionou bem, pois todas as equipas acertaram pelo menos a duas directas. Estamos disponíveis para fornecer o programa a quem o desejar utilizar ou melhorar.

Algum inconveniente em realizar um jogo a 2? Que método seguiram?
Acho que nunca teria corrido tão bem se só tivesse ficado um de nós responsável por todo o jogo. Foi trabalho de equipa do bom. Cada um ficou responsável de arranjar metade das perguntas, juntámo-nos uma noite para discutir a dificuldade de cada pergunta e no final combinámos que seria melhor ficar a mesma pessoa a tratar dos pontos. (João: Eu pessoalmente acho que teria feito asneira da grossa. O Gonçalo fez um trabalho excelente) durante o jogo.
G – Nenhum inconveniente. Temos uma amizade já longa que permite que consigamos conciliar os nossos egos e, assim, decidimos canalizar a voz de comando do João e a minha ligeira tendência para a obsessão-compulsão para uma condução do jogo mais segura.

Cumpriram escrupulosamente os regulamentos no que toca à parte escrita. Acham que é um exemplo que pode frutificar?
Gostámos do silêncio que se fez na sala assim que entregámos as perguntas e gostámos do facto de ninguém se ter queixado no fim de não ter tempo suficiente. A prova escrita não pode ser um exercício de contra-relógio, o resto do jogo já é tenso q.b.

Por várias vezes, ficou a impressão de o João estar exasperado com o comportamento dos presentes na sala. Nesse capítulo, enfrentaram uma situação mais difícil do que esperariam?
(João) - Felizmente não houve polémicas de maior com as perguntas, o maior problema foi mesmo o barulho na sala, que impedia constantemente de ouvir as respostas. Interessante foi haver equipas que me pediam para repetir a pergunta que havia lido ao microfone para depois responderem como se estivesem no confessionário.
G – Isso e o facto de o João estar a ficar mouco.


Não há Lewis Hamiltons todos os anos, até porque ele está a ser levado ao colo.


O vosso jogo foi, em média, ligeiramente mais díficil do que o costume. Uma opção propositada?
Digamos que nos entretivemos demasiado com a recolha de perguntas e acabámos por não ter perguntas fáceis em quantidade suficiente.

Na questão dos brincos dos piratas, reconhecem o vosso erro? Quer dizer, se os piratas fossem raptados, não era bem mais fácil para os raptores roubarem primeiro o brinco e depois então pedirem o resgate? Têm alguma fonte que valide a vossa tese?
Assumimos que errámos. No entanto, decidimos na altura cumprir o que está estipulado nos regulamentos, ou seja, vale a resposta que está no cartão. Pedimos desculpa a quem se tenha sentido prejudicado.

No entanto, a vossa autoridade raramente foi questionada de forma aberta e evidente. Mérito na feitura das perguntas, na condução do jogo ou da boa-vontade com a generalidade das equipas regressou das férias?
J - Sempre que houve questões tratámos de as responder. Foi o nosso primeiro jogo e estávamos à espera de bastante mais hostilidade. O maior problema foi claramente o barulho e muitas das vezes não ouvirmos as respostas.
G – Sobretudo, quisemos minimizar o risco de errar, pelo que cada um de nós verificou não só as suas perguntas, mas também as do outro.

Que pergunta que não voltariam a fazer? A da rua dos Simpsons no nível 1?
J - Exactamente! Quando fizemos a selecção das perguntas, ambos sabíamos essa de caras, pelo que julgámos fácil. Pena nenhum de nós estar a jogar..
G – Concordo. Por vezes é difícil avaliar a dificuldade de coisas que nos parecem evidentes.

No geral, que apreciação fazem ao vosso jogo?
J - É muito cansativo, mas deu para ver que só com trabalho é que se faz um jogo interessante.
G – É mais difícil estar lá à frente a conduzir o jogo do que estar sentado a comer paparitos e a mandar bojardas. Mas disso já estava à espera.

E que feed-back receberam dos participantes?
Foi positivo. Acho que ninguém se sentiu prejudicado e isso é importante. Pelo menos foi algo que sentimos enquanto jogadores noutras jornadas e achámos importante que não acontecesse no nosso jogo.

As três equipas que costumam vencer ocuparam os três primeiros lugares do pódio. Isso surpreendeu-vos? Foi um jogo habilidosamente feito para agradar aos favoritos?
É provável que tenha acontecido porque são as melhores equipas, e isso notou-se mais com a elevação do grau de dificuldade. As três equipas da frente proporcionaram momentos impressionantes, responderam a perguntas que achávamos nós serem impossíveis de acertar. (João) - Tive pena que os Fósseis não acertassem na pergunta sobre as avenidas e ruas que delimitam o Central Park de NY por uma rua (disseram 57 em vez da 59).

Qual a equipa cuja prestação vos desiludiu? A vossa, suponho?
Não nos compete a nós analisar a prestação das outras equipas. Quanto à nossa, foi assim para o razoavelzinho, vá. Mas actuámos bastante desfalcados e mesmo assim não foi desastroso, o que quer dizer que está lá o potencial.

Contam com uma boa classificação no Prémio Oiçammm?
Não entramos no domínio da especulação.

E no futuro do campeonato, quais as aspirações dos Zbroing? Ainda contam roubar o 4º lugar aos lagartixas? E uma vitória numa jornada?
Penso que estamos a fazer uma boa temporada. Se conseguíssemos chegar ao quarto lugar seria fantástico, mas é preciso olhar também para trás para não nos deslumbrarmos.

O título está matematicamente fora de hipóteses. Desiludidos? Chegaram a acalentar o sonho de dar mais luta aos 3 grandes?
Não há Lewis Hamiltons todos os anos, até porque ele está a ser levado ao colo.

No arraial-pride-quiz de Julho, a equipa vencedora tinha elementos dos Zbroing; a equipa que terminou em terceiro também. São, independentemente do que possam dizer os factos, os dominadores dos quizzes da Barraca. São uma equipa que não se consegue libertar da pressão?
A pressão até nos ajuda, mas, por vezes por manifesta incompetência, e outras por falta de sorte, temos sido bastante irregulares. Vamos esforçar-nos por melhorar esse aspecto do nosso jogo.

Thursday, October 18, 2007

 

Agua na fervura

Alguns pontos tem estado pouco claros nesta caso rotacoes. E por isso que neste momento se impoe fazer uma clarificacao.

Em primeiro lugar, em momento algum quis dirigir as minhas palavras ao Zbroing 747. Se alguem enfiou ou quis enfiar alguma carapuca a outros... isso nao e culpa minha. Ate digo mais, afirmo aqui que nao me referia ao Zbroing mais do que a outras certas e determinadas equipas.

Quanto a ser juiz em causa propria, ja disse, e esta no regulamento, que neste caso qualquer decisao cabe a C.O., por uma questao de incompatibilidades.

Em terceiro lugar em nenhum momento quis usara minha opiniao de 21 de Dezembro de 2006 para sustentar uma posicao juridica. Apenas escrevi que rotacoes sao boas e desejaveis. Quase todos aplaudiram o texto do caso Mamedes na altura. Nao podem agora vir cuspir no prato onde comeram. Como se lembrarao elaborei o regulamento apos escrever tal texto. Quase todos aplaudiram o regulamento. Todos por unanimidade o aprovaram. Deixemo-nos de hipocrisias. A minha posicao serve apenas para clarificar, se assim se pode dizer, o "espirito do legislador".

Um ultima palavra para a C.O. se vamos por infraccoes ao regulamentos acho que se estao a meter por uma estrada tortuosa. Rotacoes nao serao certamente uma violacao. Vamos fazer um inventario de violacoes e incumprimentos nesta epoca de 2007? Se calhar e melhor nao...

Neste espirito apelo a que todos se concentrem em jogar (e organizar) o melhor que sabem e tirar o melhor partido desta fabuloso torneio que tantas alegrias e momentos altos tem proporcionado.

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Quatro Organizadores Quatro

Um quandriunvirato. Será nesta forma clássica que se apresentarão amanhã os organizadores da 8ª jornada de Quiz de Cascata. Os Min. não fazem as coisas por menos e utilizaram a quase totalidade dos seus recursos para proporcionarem um jogo de elevada qualidade aos presentes: nada menos que 4 dos elementos da equipa estão envolvidos na organização do Quiz.

Infelizmente, devido à conhecida hostilidade de muitos dos Min. do Apocalipse para com este blog e à inexistência de relações institucionais, não nos será possível apresentar a rubrica 5 perguntas a.,. No entanto, podemos desde já adiantar que após a total ausência de música (ouvida) na jornada passada, esta regressará amanhã.

EXTRA CASO ROTAÇÕES! Notícia de última hora: Comissão Organizadora rompe silêncio e com declarações que prometem incendiar o ambiente: «Luis Nunes fez de juíz em causa própria». Mais pormenores, amanhã, neste blog

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Caso Rotações: Filipe Bravo dá parecer, Hugo Oliveira desmente Sérgio Gouveia e Gonçalo Pereira confirma que foi consultado no decorrer do jogo


O Caso Rotações continua a agitar o mundo quizzistico. O blog QdC consultou um jurista, expert em questões quizzisticas, o lagartixa Filipe Bravo, que, simpaticamente, acedeu em oferecer-nos o seu parecer sobre este escaldante caso:

Filipe Bravo: "Interpretação da C.O. foi abusiva"

"Existe um princípio básico, em termos de Direito: tudo o que não é proibido, é permitido. Ou seja, na questão de fundo do “caso rotações” (lindo nome), é preciso ver se o regulamento do campeonato proíbe, realmente, a rotação. Parece-me muito claro que não, não o proíbe. Não vou tão longe com a avaliação de mérito de comportamento, como o LTN faz (… que não só não deve ser censurada, como deve ser encorajada…). Não o proíbe, ponto final. O que é necessário, à luz dos regulamentos, é que em qualquer momento haja maioria de elementos inscritos pela equipa. Ou seja, em nenhuma fase da rotação pode haver, em jogo efectivo, mais elementos convidados que os inscritos pela equipa. Por outro lado, as substituições (ou rotações) só podem acontecer durante as pausas, e não quando uma pergunta já está lançada. Se isso fosse aceite, significava que, naqueles momentos, a equipa estava na prática a recorrer aos “conhecimentos inúteis” de seis. Durante o último jogo, um elemento de uma equipa (BMV) suscitou-me essa dúvida e lembro-me que não dei relevância à questão. Pelas razões que já expliquei. Não sabia da história dos Zbroing, antes, e lembro-me da desclassificação dos médicos, até porque fomos os beneficiados directos. Não fomos nós que levantámos a questão em relação aos médicos, é bom que se diga, foi a Comissão Organizadora. Na altura pareceu-me relativamente pouco importante, porque os médicos não pontuariam (estavam a organizar o jogo) e nós não fomos beneficiados (melhorámos de 11º para 10º nesse jogo, big deal). Pelos vistos, agora há um quadro de benefícios/prejuízos em termos de pontos e campeonato… Resumindo: concordo com o LTN e parece-me que a interpretação da Comissão Organizadora, na outra ronda, terá sido abusiva. Sugestões? Deixem estar tudo como está, não desclassifiquem ninguém e aceite-se daqui para a frente, sem mais conflitos, que a rotação, de forma legal e leal, é permitida."

Hugo Oliveira: "Comportamento dos Mamedes é suspeito"

Já Hugo Oliveira, citado por Sérgio em declarações a este blog como testemunha de uma consulta feita por este à C.O. no jogo de Maio, declarou que "as declarações do Sérgio são factualmente incorrectas. Na verdade, ele dirigiu-se a mim, perguntando-me se era possível entrar para o lugar do equipier que iria sair. Eu simplesmente alertei-o para a o que tinha acontecido com os NNAPED, mas, não sendo eu fonte de qualquer autoridade, sugeri-lhe que consultasse a C.O., algo que, a bem da verdade, me pareceu que ele já tencionava fazer. Vi-o dirigir-se ao Pascoalinho, mas a minha atenção foi requerida para outro assunto, pelo que não me foi possível acompanhar a dita conversa. Mas logo de seguida voltei a entabular conversa com o Sérgio que me confirmou ter o Pascoalinho afirmado que seriam desclassificados. É tudo o que sei sobre o assunto e francamente já é demais, porque, como sabem, não gosto nada destas brigas, fazem-me nervos, até já me ando a sentir mal-disposto. Podíamos ser todos amigos e é sempre isto.... Agora, o que me parece claro é que o papel do Pascoalinho em toda esta história é, no mínimo, dúbio e, já agora, levanto um facto curioso do qual ainda ninguém falou: qual o papel dos Mamedes em tudo isto? Não é estranho este oportuno "desaparecimento"? Não há sequer um comentário? E ninguém levanta esta lebre porquê? Que interesses estão por detrás disto? Enfim, basta somar dois mais dois... é claro que os Mamedes estão por detrás deste caso, só isso explica esta reserva. Para mim, se houvesse justiça, isto resolvia-se com uma penalização de 10 pontos para a equipa do Pascolainho e de outros 10 para os Mamedes".

Gonçalo Pereira: "Não era a mim que me competia policiar as equipas"

Também em declarações a este blog, Gonçalo Pereira, um dos Zbroing responsáveis pela organização do último jogo, comentou o caso dizendo "não compreender a hostilidade do Luís". Segundo o Gonçalo, "aquando da contagem dos pontos no nosso jogo, vieram alertar-me para a existência dessa rotatividade. Já me tinha apercebido, mas não me pareceu que fosse da minha competência policiar as equipas, pelo que disse que se dirigissem às autoridades competentes, i.e., a CO. Se o fizeram ou não nem me interessou."

Fica por saber quem foi o indíviduo (doravante chamado "R") que alertou o Gonçalo, e se se dirigiu à C.O. - e se esta tomou ou não conhecimento do caso durante o jogo e, se sim, se agiu, por acção ou omissão e porquê. É que se foi em omissão, foi em flagrante conflito com o que havia feito alguns meses antes. Ou será que R nunca chegou a alertar a C.O.? E, se não o fez, o que o/a impediu? Sobram muitas perguntas sem resposta neste intrincado affair. Aqui, no QdC, trataremos de, contra ventos e marés, pôr tudo a limpo.

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Zbroing 747 reagem ao "Caso Rotações": Tenho de achar mal a regra mudar de sentido de um mês para o outro


Sérgio Gouveia não esconde mágoa: «Não cortamos relações com ninguém, até podemos vir a beber uma cerveja, mas talvez não paguemos a rodada...»

No seguimento do já famoso Caso "Rotações", mais um, que infelizmente, agita as sempre inóspitas águas do Quiz Nacional, o blog QdC apresenta a reacção dos Zbroing 747, segundo muitos observadores a equipa visada nas anteriores e polémicas declarações do Luís Nunes. De facto, parece cada vez mais claro que a envolver este caso não há nada de lúdico ou diletante, mas algo de bem concreto: a luta pelo 4º lugar, em que Zbroing e Ursinho se encontram, de momento, separados por 1 (um) ponto. Estão acirrados os ânimos na entrada para a recta final do campeonato, numa altura em que a pressão aumenta e em que várias equipas começam a ver em perigo os objectivos de princípio de época. Retomando a este caso, Sérgio Gouveia acedeu, simpaticamente, a retorquir às duras palavras de Luis Nunes mas por escrito. Reproduzimos as respostas:

«
1. Não estou nos EUA e mesmo assim não me apetece nada comentar este caso.


2. Eu próprio achava que o regulamento não impedia (a utilização de mais do que cinco elementos num jogo, desde que rodassem - a rotação). Faz até algum sentido. Portanto estou absolutamente de acordo com o Luis. A verdade é que quando o quisémos fazer (porque um dos nossos se foi embora no fim da segunda parte, altura em que cheguei) optámos por perguntar antes à CO. Estavam connosco a Filipa, o Júlio, penso que tu [NDR: Hugo Oliveira], e o Pascoalinho. O Pascoalinho de forma simpática sugeriu-nos que não o fizéssemos porque seríamos com certeza desclassificados. Novamente, achei bem. Não tenho problemas com regras e o seu cumprimento, seja para que estiverem, sinceramente. Jogo cascata porque quero. O que faz menos sentido é a regra mudar de sentido de um mês para outro. Pá, isso tenho que achar mal, e eu sou um gajo que raramente acha mal seja o que for.

3. Os Zbroing levam-se pouco a sério, são uma equipa muito boa de Quiz, com boas pessoas, e com um humor hermético. Seriam gente absolutamente insuportável se ganhassem um jogo, seriam decerto agredidos se ganhassem um campeonato, tal seriam as provocações cheias de presunção e condescendência que as outras equipas iriam sofrer da nossa parte. Mas temos muito bom perder. Até porque não jogamos por outro lugar que o primeiro. A massa de lugares entre o segundo e o ultimo é sinceramente desinteressante. O jogo do João e do Gonçalo do mês passado prova, no entanto, que apesar de nos levarmos pouco a sério, temos muito respeito pelas equipas que jogam e pelas pessoas que perdem muito tempo a organizar o QdC.
»

Fica aqui o essencial da reacção dos Zbroing 747 a este caso. Estranhamente, ou talvez não, a C.O. continua a fazer-se notar por um sepulcral silêncio, apesar das insistentes tentativas deste blog. Entretanto, o QdC consultou já um distinto e imparcial jurista, que está já a elaborar uma análise informal ao Caso "Rotações" que será publicado ainda hoje ou amanhã neste blog.

NDR: A redacção deste blog não pode deixar de lamentar que, mais uma vez, a ganância competitiva e interesses mesquinhos se sobreponham ao espírito de concórdia e amizade que este blog sempre defendeu e tentou promover.


Última hora: Hugo Oliveira desmente Sérgio Gouveia: « Reprodução dos factos está incorrecta». Mais uma acha para a fogueira? Não perca, brevemente, neste blog, a continuação do caso que está a despertar ódios e paixões no seio do campeonato de QdC.

 

Arraial Quiz-Pride: Aagh, em dinamarquês, lê-se árgh

Num breve momento de nostalgia, regressemos ao passado para dar uma breve notícia do Arraial Quiz-Pride do passado dia 8 de Julho - acto de justiça que este blog se viu impedido de cometer até este momento, pelas razões que já todos começam a conhecer...

Uma esplêndida tarde de verão, num local privilegiado e mais de 45 quizzers foram os ingredientes base de uma receita de sucesso. Mentira: o primordial foi mesmo o excelente jogo organizado pelo Sérgio Costa e pela Marta Mendes. Para lá de algumas perguntas mais exóticas, um dos jogos mais divertidos e interessantes que já jogamos. É certo que a dimensão não competitiva da coisa ajudará, mas ficamos curiosos com a possibilidade de participar num jogo oficial organizado pelos Leporinos. Esperemos que se verifique já no ínicio da nova época. Ainda na vertente desportiva, registo para a presença de representantes de quase todas as equipas presentes e para a constituição de equipas mistas. No dominio competitivio, grande equilibrio , com os três do pódio a obterem 31,30 e 29 pontos. Venceu um híbrido de Laranjas (Júlio), Santas (Filipa) e Zbroing (Nélson e João) e mais alguém que me escapa, seguidos de uma aliança entre Fósseis (Zé Pedro, Humberto e Carlota) e Lagartixas (FB e Maria José Oliveira) e, finalmente, a melhor equipa no terreno de jogo, constituída por dois zbroings (Sérgio e Gonçalo), o autor destas linhas e a namorada dele, traídos pelo fraco domínio da pronúncia onomástica dinamarquesa revelada pelo organizador.

Depois, praticamente 30 kgs de sardinha, 15 kgs de febras e entremeadas, 20 pães de Mafra e quantidades homéricas de legumes frescas foram mais que suficientes para, em conjunto com a excelente perfomance de DJ Padilha e MC GrandpaChessie proporcionar aos Quizzers uma divertida tarde de Domingo.

Graças à generosa contribuição de todos os participantes - e à tenacidade e competência demonstradas pela Tita no exercício do cargo de tesoureira - , foi possível, não só saldar todas as despesas, mas ainda ofertar aos nossos anfitriões a soma de 94 euros (além de uns kgs de entremeadas e de sardinhas, boas para albardar e vender no dia a seguir). Um valor pouco mais que simbólico, mas que foi um dos principais leit-motifs desta organização e que é testemunho da forte ligação entre a comunidade quizzistica e a simpática colectividade do Alto da Ajuda.

Em suma, um belo momento de convívio ao qual só faltou um fogo de campo e a troca de lembranças regionais. Detalhes a serem limados para o ano. Uma vez mais, e em nome da C.O., os nossos agradecimentos ao auxílio de todos os ajudenses, nas pessoas da formidável D. Paula e do Presidente da Academia, Sr. Raúl.

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Wednesday, October 17, 2007

 

Polémica no QdC: Indícios de favorecimento aos Ursinho Bóbó

No pretérito dia 21 de Maio, escrevia-se neste blog:

«Finalmente, referência para a equipa da casa, os NNAPED: actuando a rodar elementos, em flagrante violação dos regulamentos, acabaram por ser desqualificados e atirados para o último lugar. Não fosse isso e teriam estado, no mínimo, na segunda parte. Mas na sexta-feira não seria a competição o que mais os preocuparia.»

No mês seguinte, foi apresentada à C.O. um pedido dos Zbroing 747 para que lhes fosse possível actuarem da mesma forma: rodando a equipa, já que tinham sete inscritos presentes na sala. Foi-lhes recusado - desconhecemos se após parecer do Leal Conselheiro - invocando, uma vez mais, os regulamentos. Ou melhor, foi-lhes dito que isso seria possível, mas que sofreriam a respectiva desclassificação.

No entanto, eis que na última edição do Quiz, todos os presentes viram, com mal controlado espanto, uma equipa a utilizar, durante, pelo menos, a segunda parte do Quiz, este mesmo esquema da rotação entre elementos. E, até ao momento, apesar das quase ferozes tentativas deste blog, nem uma reacção da C.O..

Não nos compete fazer juízos de valor ou opinar, mas parece-nos claro que se poderá configurar uma situação de favorecimento ilícito. O QdC continuará a acompanhar mais este "Caso" até ao total deslindamento do mesmo.

2. Em cada prova jogam no máximo 5 elementos, sendo que todas as equipas devem ter sempre maioria de elementos inscritos. in Art. 19º do Regulamento do Campeonato de Quiz de Cascata

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Prémio Oiiiçaammm - Carlos Santos e NNAPED empatam Pascoalinho e Humberto Silva


Carlos Santos, organizador da jornada de Maio, coadjuvado pelo seu colega de equipa Pedro, conseguiu o que poucos pensariam possível: na estreia na organização de jogos de Quiz de Cascata, consegue saltar para a liderança do Prémio Oiçammm - Prémio do Blog para a Melhor Organização. Na comparação parcelar, Carlos Santos só vence, embora por larga margem, na coerência dos níveis de dificuldade, onde obteve uma pontuação histórica, ultrapassando os 6 valores. Em breve, recolheremos reacções a esta surpreendente pontuação.

Já o polémico jogo de Jorge Azevedo Correia (Ursinho), antecedeu as férias e dividiu as águas entre os jurados do Prémio Oiçamm, verificando-se grande amplitude nas notas atribuídas. O resultado final, como seria de esperar, não é famoso. No entanto, registe-se que o seu estilo blasé de condução do jogo foi bastante apreciado pelos jurados.

Entretanto, apelamos a todos os jurados para que enviem as pontuações relativas ao jogo organizado pelos Zbroing 747.

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Até sexta, teremos neste blog...

... elegantes rubricas como:

- Quem são os Ambitié?

- Entrevista aos organizadores João Velhote e Gonçalo Pereira

- O regresso do concurso do Blog.

... mas só se isto não rebentar de vez, claro.

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Crónica da Jornada: outra vez a três.

Antes de mais, o ponto de maior interesse da última jornada do Quiz de Cascata foi, claramente, o que se enuncia: após meses de exílio belga, regressou à competição oficial um dos pioneiros do Quiz em Portugal – Zé Vicente “Santas Noites”. A caminho de novo exílio, desta feita menos intolerável e com mais salero, a importância desta singela presença escapará aos não-iniciados, mas confiem em nós: o campeonato ganhou uma outra dimensão.

Cerca de um ano depois de terem feito a sua estreia na Ajuda, eis que os já muito típicos, e sempre mediáticos, Zbroing 747 tratam da organização de uma jornada. Depois dos recentes jogos - tempestuosos e polémicos - uma opção acertada por um jogo seguro, sem grandes riscos. E, parece-nos, muito bem conseguido. Temas variados, perguntas divertidas, um jogo na linha daqueles que, como os apresentados pelos Fósseis e pelos Médicos, costumam recolher os favores do público. Evitando sempre a monotonia e o desinteresse, pensamos que a melhor crítica que pode ser feita à perfomance dos organizadores é que há muito, muito, muito tempo, que não se via o salão da Academia da Ajuda tão repleto de espectadores nas fases mais adiantadas do jogo. O que até acabou por colocar problemas de outra ordem. Apresentação segura do João, aqui ou ali excessivamente áspera para uma sala que não primou pelo silêncio, igualmente bem o Gonçalo na contagem (este blog não pode deixar de registar a qualidade e a diligência com que nos chegaram as pontuações – um exemplo para futuros organizadores) e no dirimir de dúvidas. Em suma: um jogo de excelente nível, marcado apenas pela discordância quanto a um possível exagero na dificuldade. Já lá iremos. Numa análise temática, prevalência, dentro da pluralidade já destacada, para perguntas geek e cinéfilas – a retratarem as preferências de cada um dos autores do jogo, conferindo a este um tom intimista sem descair no sempre aborrecido umbiguismo e, menos explicável, uma arreigada presença de japonesices.

Pela negativa, destaque para a ausência dos Médicos e, comme d’habittude, dos Biondi Team e Moscatel & Scones. Golfinhos, Santas Noites, Leporinos e Laranja Mecânica ficaram logo pelo primeiro nível. Desagradável para todos, mas mais inesperado no caso das duas últimas equipas, duas habitués na luta pelos pontos. Mais agradável terá sido a noite de dois elementos dos Santas Noites que, no final do jogo, foram confrontados com uma conta conjunta de 37 imperiais. Este não é um blog moralista, mas como é possível querer sobreviver num ambiente de alta-competição com actuações deste jaez? Com comportamentos destes, não são de estranhar os 7 pontos ao cabo de 7 jornadas. Todos de presença, claro está.

Muito comentado foi o grau de dificuldade do nível 1, tido como demasiado elevado pela maioria dos participantes. Sem negar a evidência de uma boa dose de perguntas estarem, claramente, fora do seu sítio – há quanto tempo não havia um jogo com tantas perguntas a “darem a volta” no nível 1? -, somos do parecer que o caso não é de ampla gravidade. De facto, a esmagadora maioria das perguntas era mesmo de nível fácil e, no mínimo, cada equipa acertou 3 perguntas e 2 perguntas directas. Bem diferente do nível 2, onde já existiram 4 equipas que não acertaram qualquer pergunta directa e do terceiro, onde metade das equipas não acertou perguntas directas. Em termos de dificuldade o jogo foi dotado de uma coerência endógena. Eventualmente, terá sido um pouco mais exigente que a média (em particular no nível I) – mas sendo o grau certo dessa exigência assunto dado à discordância, parece-nos que o essencial é conseguir aquilo que os Zbroing fizeram: cada nível foi substancialmente, coerentemente e sensivelmente mais díficil que o anterior.

Vitória, sem discussão, mas dramática, dos Fósseis. Dramática porque era imprescindível para, a 3 jornadas do final, os voltar a colocar na luta pelo título. Sem discussão porque foram sempre a equipa mais regular e nem a excelente ponta final mamedina lhes roubou uma vitória que pareceu sempre segura a partir da segunda metade do jogo.

Os Mamedes viram uma ampla recuperação – verificada precisamente quando o terreno temático se “inclinou” em seu favor, com maior representatividade de perguntas “científicas” e “geeks” -, ser recompensada com um saboroso 2º lugar, que os deixa a apenas um ponto da liderança. Impressionante (pelo menos assim nos pareceu) a prestação na terceira parte, com algumas respostas claramente gebreselassieanas.

Já os Cavaleiros, depois de, ao contrário do habitual, terem começado de forma excelente, terminando o nível 1 com uma vantagem de 5 pontos sobre os mais directos perseguidores (muito ajudados por este nível ter tido uma dificuldade maior do que costuma ser habitual), claudicaram decisivamente nos seguintes: o jogo arrastou-se para terrenos temáticos menos propícios, e foram vítimas de enorme azar nas perguntas directas – depois de não falharem qualquer uma das 6 no nível 1, nunca mais voltaram a acertar numa directa até ao fim do jogo - e a esmagadora maioria delas deu a volta à sala. Nas de cascata, a perfomance não desceu assim tanto: 4 em cascata no nível médio (a segunda melhor prestação de toda a sala) e 3 em cascata no nível díficil (a terceira melhor prestação na sala). O problema foram mesmo os rotundos zeros nas directas. Para lá de, sendo este eventualmente o aspecto mais relevante, grande parte dos neurónios da equipa se terem arrastado num caldo etílico a partir do primeiro intervalo, uma prática que os Cavaleiros já pagaram bem caro em eventos passados.

Em excelente forma, e a caminharem a passos largos para reclamarem, uma vez mais, o estatuto de 4º grande – ou, quiçá, um pouco mais que isso -, estiveram os Lagartixas. À parte as da Santíssima Trindade, foram a única equipa a chegar à casa dos 30 pontos. Depois de uma fase mais alterosa, Filipe Bravo parece ter conseguido estabilizar a nau.

Também nos pontos, Ursinho Bóbó, os quais, depois de um péssimo início de campeonato, que levou a precoces conversas sobre “belenensesizações”, têm vindo a realizar uma prova ao seu nível, mantendo as ambições de chegar ao 4º lugar; e uma excelente supresa: apenas na sua segunda apresentação, os Ambité, de Hélder Clemente e Miguel Fialho, conseguem entrar directamente nos pontos. Uma estreia prometedora, como há muito não se via no Quiz de Cascata. Estará aqui um futuro grande desta modalidade? A colocação poderá ter ajudado, mas chegar aos pontos no segundo jogo e logo numa jornada tão competitiva como esta, em que nenhum dos favoritos encalhou prematuramente, não é para todos. A seguir com atenção.

Prestações intermédias para Min. do Apocalipse, BMV e Indomáveis, uma vez mais fora dos pontos, com os primeiros a serem ultrapassados pelos Ursinho na luta pelo sexto lugar, os segundos a, ainda assim, fazerem uma prestação melhor do que tem sido habitual esta época, isto numa sessão em que prescindiram de Marco Vaza e os BMV a revelarem os habituais problemas de consistência no nível médio que têm revelado esta época. Em 10º lugar, uns desfalcados e prazenteiros Zbroing 747.

A luta pelo título fica assim ao rubro após esta jornada. Uma vez mais, iremos ter uma corrida a 3 até ao fim. As coisas poderão começar-se já a definir na próxima sexta-feira, com a organização dos Min. do Apocalipse.

Uma palavra para o serviço: privados da presença tutelar da D. Paula, em merecido gozo de férias, as esforçadas gentes da Academia da Ajuda tudo fizeram para suprir, com sucesso, esse enorme obstáculo. E com todo o sucesso, diga-se.

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