Wednesday, October 24, 2007

 

Jorge Páramos: Fósseis ainda não estão fora da corrida

Os campeões Mamedes saltaram para a liderança do campeonato a duas jornadas do fim. Bastou um terceiro lugar na última jornada - o que, segundo os próprios, tornou a noite um pouco menos saborosa. Fomos ouvir o Jorge Páramos e a Sofia sobre as expectativas dos Mamedes.

Apesar de não terem vencido, a última jornada foi das mais saborosas das que já fizeram? Afinal, viram os vossos adversários directos ficarem ambos fora dos pontos.
JP: A possibilidade de saltar para a frente foi muito agradável, mas não foi especialmente saboroso, porque se perdeu a competição. Mas fizemos um jogo consistente, o que é sempre bom. Em suma, foi a borla que esperávamos para repor o equiíbrio da Força.
SSS: Não ganhámos e deixámos fugir o amantíssimo 2º. Pouco, pouquíssimo saborosa.

Desta vez, assumem a liderança uma jornada mais cedo do que na época transacta. Isso é positivo ou negativo?
JP: O saldo é positivo, porque permite maior margem de manobra; infelizmente, estaremos ensaduichados na próxima jornada, o que tornará mais difícil não gastar já essa mesma margem. Mas os jogos do Filipe Bravo não nos são tradicionalmente muito propícios, de qualquer modo... No fim se verá.

O facto de passarem as primeiras partes das épocas na perseguição, sem irem para a frente puxar, é uma questão táctica?
JP: Claro que não: tentamos manter sempre a mesma proporção de concentração e relaxamento. Mas acho que nos portamos melhor sob pressão. E, como a estatística mostra, não é apenas por culpa própria que evoluímos assim durante o campeonato.

Não têm muita experiência em jogarem estando na liderança. Isso pode ser um handicap?
JP: Desde que estejamos a menos de cinco pontos do primeiro,consideramo-nos também na liderança; como tal, não acusamos muito a questão. Isto, claro, sem considerar o ensaduichamento. De resto, ou sabemos as respostas ou não.

Têm alguma coisa a dizer sobre o Caso Rotações? Houve quem estranhasse o vosso silêncio.
JP: Não nos pronunciámos por falta de interesse directo e desconhecimento legal da coisa. De qualquer modo, regras ou jurisprudência à parte, parece-me injusto se existir um tratamento
diferenciado. Mas é obviamente chato retirar pontos a uma equipa que agiu de boa fé e de acordo com as indicações da Comissão.

"Não conheço os regulamentos de cor, mas espero não ser prejudicado na secretaria"

Numa perspectiva mais geral, como avaliam este campeonato? Tem existido mais equilíbrio e competitividade?
JP: Sim, sem dúvida: além da previsível luta tripartida pela liderança, tem existido uma salutar disputa dos lugares da Europa. E, mais importante, novas equipas a ganhar, e que podem influir na questão final do título, mesmo não o ambicionando directamente. Parece-me que muitas das equipas que marcam presença na fase final se poderiam tornar pesos-pesados com a adição de um elemento que colmatasse alguma falha específica.

A luta pelo campeonato ficou praticamente reduzida a duas equipas. Concordam? Já não contam com os Fósseis?
JP: À primeira vista pode parecer assim, mas o quiz do Filipe Bravo parece-me bastante propício a uma recuperação dos Fósseis: basta que o sucedido nesta jornada se repita e tudo volta a estar bastante baralhado. É esse o interesse da divisão por níveis: um mau arranque
pode afastar a equipa do jogo, impossibilitando uma recuperação tardia. E é esse o nosso medo, muito medo!


Gostam mais de ganhar aos Fósseis ou aos Cavaleiros? E com quem preferiam perder?
JP: Gostamos mais de ganhar a quem está mais à frente, ou menos atrás de nós. E o contrarecíproco para perder. E muitas vezes sentimos que estamos a jogar directamente contra o quiz em si: ganhar-lhe é ter sorte na cascata ou tema da directa, perder é receber uma pergunta "Ui que somos tão burros" ou ver uma cascata interrompida. O mais importante é que não competimos para vencer uma ou duas equipas, mas para ganhar a todas!


Tendo em conta os organizadores dos próximos dois jogos, acham que o registo dos jogos vos poderá ser favorável?
JP: Como já disse, o jogo do Filipe Bravo mete-me algum medo, porque algum tema mais esotérico pode dificultar-nos bastante a vida. Já o último não nos preocupa tanto: costumamos dar-nos bem com os jogos Filipe Girão e da Tita. Mas, se o próximo correr mal, a pressão pode ser determinante. A cafeína no sangue também.
SSS: O jogo do FB é sempre uma incógnita (o que não deixa de ser divertido). O jogo Filipe/Tita costuma ser-nos favorável; aliás, sei de fonte segura que o 3º nível vai ser dedicado a Harry Potter, e aí ninguém me ganha. Note-se que é só por isso que os mamedes me mantêm na equipa: à espera de um quiz potteriano.

Receiam que, a exemplo da época anterior, a vossa vitória possa ser colocada em causa após o terminus do campeonato? Têm cumprido escrupulosamente os regulamentos?
JP: Espero que sim, não sei os regulamentos de cor. Já libertei alguns gases durante o segundo nível (de boa fé), e não comuniquei a ocorrência à Comissão: espero que tal não prejudique a minha equipa na secretaria.

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Comments:
prometo perguntas sobre o Harry Potter.

e uma pequena nota: qualquer tema corre sempre o risco de ser qualificado de esoterico, por alguem.

claro que o jogo (que não será só feito por mim, será a treias) vai reflectir a sensibilidade da equipa.
o que não vai ter? termodinâmica, fascistas belgas, etc.

FB
 
e que tal uma facilzita de "termodinâmica fascista erripotiana"? há gente doida na Ajuda, há, há!
 
"prometo perguntas sobre o Harry Potter."

Que compadrio, senhores. Já é a pedido! Isto está tudo feito.
 
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