Thursday, March 19, 2009

 

Vão jogar 17 equipas esta sexta-feira!

Comunicado da Comissão Organizadora

A Comissão Organizadora, reuniu e decidiu de forma unânime que as 18 equipas participantes no Campeonato, integrem a jornada de Março, uma como organizador e as restantes jogando.

Decidiu também que, atendendo à especialidade da questão, esta decisão seja de igual aplicação nos restantes meses do ano em que há jornadas do Campeonato.

Propõe também uma revisão atempada e ponderada do Regulamento de forma a ser introduzido na próxima temporada.

Sendo assim, Quiz de Cascata dia 20 de Março às 22,30 horas no sítio do costume organização dos NNAPED.

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Thursday, March 05, 2009

 

"Os Ursinhos são essenciais ao Quiz"

Carlos Manuel em entrevista ao blogue QdC



O homem do pontapé de Estugarda, pronunciou-se, no Montijo, ontem à noite sobre a polémica que está a agitar as hostes do Quiz de Cascata. Para Carlão "Os Ursinhos são uma equipa a quem eu e a comunidade quizzistica deve muito. Foram eles que se transformaram em meados de 2006 numa espécie de equipa-tributo a Carlos Manuel. Numa altura em que todos me tinham esquecido mantiveram viva a minha memória. Devemos-lhes muito por isso". O ex-jogador do Benfica salientou ainda que "após os Ursinho terem lutado pela preservação da memória de Carlos Manuel, muitas equipas lhes seguiram o exemplo e houve inclusivamente inúmeros jogos em que perguntas sobre Carlos Manuel foram efectuadas".

Mais concretamente sobre a polémica do ano no Quiz de Cascata o antigo treinador do Salgueiros nota que "em 20 anos como futebolista e mais 10 como treinador nunca vi nada assim. Imagine-se o que seria se as equipas da Liga Sagres votassem em Assembleia Geral da Liga que o Sporting não poderia mais disputar a I Liga por ter feito uma falta de comparência??? Isto não tem base nenhuma e pode falsear a verdade desportiva das competições. Para além de que não se mudam regras a meio das competições..." Quanto ao Regulamento Carlos Manuel não se pronunciou uma vez que ainda não teve oportunidade de o ler, mas sempre foi alertando para o facto de que " o bom senso e a justiça desportiva devem prevalecer".

Monday, March 02, 2009

 

Sobre as Críticas ao Regulamento



Sobre as alterações do regulamento, penso que o anónimo (o “Autor”) que lançou as propostas merece algum crédito porque se deu ao trabalho de ler o regulamento de forma crítica. Embora em alguns casos as criticas que faz sejam um pouco disparatadas há sem dúvida melhorias a serem implementadas como em qualquer regulamento ou norma. Essas críticas que são menos conseguidas só podem naturalmente advir de pouca experiência na modalidade conjugada com uma má interpretação do regulamento e citação de artigos fora do contexto.

Dois pontos prévios. Há que distingir duas realidades no regulamento. Uma que trata do jogo em si, de como é jogado e uma outra que trata da organização do campeonato de Quiz de Cascata (“QC”). A primeira é uma espécie de leis da FIFA da modalidade. A segunda são as regras mais técnicas estabelecidas para o campeonato anual de Quiz de Cascata da Ajuda. Talvez o ideal fosse criar não um, mas dois regulamentos. Um com as regras do jogo e outro para o campeonato.

O objectivo era simplificar, mas temo que pelo caminho que estamos a tomar, daqui a algum tempo estas propostas revolucionárias acabem por matar o quiz de cascata...

Comecemos então pelas críticas que considero positivas e que merecem discussão.

1) O lugar das equipas é uma competência que tem recaído sobre a Comissão organizadora (“CO”) por força do artigo 25.1.a) e c). O critério que tem sido seguido foi cercar as equipas melhor classificadas umas das outras para dar mais hipóteses às equipas mais fracas. Não me choca que um regra específica seja inserida no regulamento neste sentido.

2) Equipas atrasadas. Artigo 2.5. O principio que estabelecemos foi que as equipas atrasadas pegavam no jogo quando chegassem. Obviamente não poderão entrar para o nível 2. Mas se se quiser estabelecer que quem chega atrasado não joga mais... força. Deus queira que não me aconteça a mim nem ao Autor.

3) O artigo 5.3 está desactualizado, de facto. No início apenas o nível 3 atribuía pontos para o campeonato. Agora 3 níveis dão pontos. Isto foi feito para estimular a participação das equipas e evitar faltas de comparência. O que é mais uma prova contra a exclusão de equipas por falta de comparência.

4) Pode-se de facto dar uma redacção melhor ao artigo 7.3.

5) Perguntas imperfeitas. Isto não é uma falha do regulamento, mas aquilo que foi decidido na altura. Achou-se que haveria perguntas de tal modo erradas que seria óbvio para toda a sala que estava a ser cometida uma injustiça. Também para aquela perguntas em que o organizador se enganou e não deu hipótese a uma equipa de responder. Contudo se for entendimento geral que para o próximo campeonato quem levar com estas perguntas tem que se aguentar à bronca que seja. Só vai aumentar o grau de conflitualidade. Este ponto foi um dos que motivou directamente a existência de uma regulamento.

6) Em caso de erro a “cascata prossegue apenas e exclusivamente para as equipas que não puderam responder, valendo a resposta correcta um ponto. [por esta regra, os organizadores, “maquiavelicamente” e não cumprido o preambulo do regulamento, poderão prejudicar as equipas de topo de se adiantarem na classificação ou as equipas de retaguarda de se aproximarem da classificação, de modo a que estes não ganhem dois pontos em perguntas directas mas somente um ponto." Bem, isto tem muito de imaginação. Mas não acha que essa situação é logo identificada? De todo modo talvez se possam impor sanções para organizadores que prejudiquem deliberada e claramente outras equipas. OK.

7) Critério do organizador. Acho que deve variar de jogo para jogo. É impossível não variar. Pode-se impor que vale o que está no cartão e acabou. Mas isso parece-me ainda mais injusto e parece-me uma forma mais fácil de adulterar o jogo, sendo que não há recurso , por exemplo, à verdade dos factos, mas à ditadura cega do que está no cartão. E muitas vezes mal formulado no cartão. Já nos chegaram décadas a jogar trivial pursuit contra ignorantes.

8) O artigo das pontuações precisa de actualização, obviamente.

9) É um ponto pertinente só 11 equipas poderem organizar jornadas. Mas essa regra tem uma razão de ser. Lá está a falta de conhecimento da história do quiz. Como se sabe os organizadores não pontuam no seu jogo. Razões de transparência que parecem óbvias. Os que as equipas de topo (e não me venham o com tretas de elitismo, refiro-me à classificação da época anterior) mais querem é não organizar jogos nunca, para não queimar um resultado. Querem mais é que as equipas pequenas os organizem sempre. Mas isso não pode ser uma vez que as que indo à frente não organizarem ficam beneficiadas.

10) O artigo 15.5 está, de facto, desactualizado. Não faz mais sentido a equipa organizadora jogar.

11) O polémico artigo 17º foi feito para haver um campeonato apenas com 15 equipas. Sendo que outras podiam ir participando para experimentar quando houvesse vagas. Sobre este ponto já discorri no artigo o “cerne da questão”. Façam segunda divisão façam o que quiserem se houver 100 equipas... ou 18... Mas tem que ter-se sempre as mesmas equipas a disputar o campeonato.

12) Se querem outros critérios para punir faltas de comparência óptimo. Assumam-se. Proponham quais. Depois esperemos que um dia não chegue a vossa vez. Eu cá estarei para velar pelo cumprimento rigoroso... Na próxima época claro, porque não se mudam as regras a meio.

13) Inscrição. Pode-se alterar o regulamento para se estabelecer a quem se entrega a ficha de inscrição. Aliás era bom que as equipas estivessem todas com os nomes apresentados. Para se saber quem é que cumpre com a regra de jogar com pelo menos 3 dos inscritos originais. Aí as faltas de comparência se calhar aumentam...

14) Nas outras provas, a Comissão controlará à entrada quais os elementos de cada equipa presentes para essa noite e, depois desse controlo e antes de cada jogo, cada equipa deverá pagar 5 euros por cada elemento presente (inscritos e convidados).[nas outras provas? Quais outras provas? Daqui também se afere, se uma equipa quiser poderá na prova escrita ter uns jogadores, na prova nível I outros jogadores, e assim por diante nos outros níveis desde que seja cumprida a regra de que estejam presentes 3 elementos da equipa] Nas outras provas que não sejam a de Janeiro. É assim tão difícil de perceber. No ponto 1 diz-se na prova de Janeiro.

15) A regra é que um jogador de uma equipa não pode jogar por outra. Acho que faz todo o sentido. Mas se é para mandar tudo à urtigas em nome do que cada um acha mais giro, força!

16) A não utilização da maioria jogadores originalmente inscritos acarreta a perda de pontos no jogo em causa. [mais um artigo omisso. Quantos pontos perde a equipa?] Está mal redigido onde se lê “de” dever-se-ia ler “dos”. Perde os pontos todos desse jogo.



Passemos então às críticas que a meu ver não fazem sentido nenhum.

A) Quando o artigo 1º fala de número variável de equipas fala porque isso depende de quem e onde se estiver a organizar um jogo. Se uma pessoas de Frielas quiserem organizar um QC não quis estar a estabelecer que o QC não se pode jogar com 5 equipas por exemplo. Bem como se pode perfeitamente numa tarde qualquer organizar um QC no Porto ou em Madrid com 30 equipas numa tarde de domingo. É uma regra de carácter geral que depois é concretizada para o campeonato de Lisboa no Artigo 17.2. Lá se estabelece que o campeonato de Lisboa se joga com 15 equipas. Como já referi, este número não foi decidido ao calhas! É o número ideal para o jogo não se tornar demasiado pesado e para não ter imensas equipas a sair no Nível Fácil.

B) A conversa dos conceitos claramente definidos de “duração variável”, “nível fácil”, “nível difícil” não são por sua natureza susceptíveis de definição no regulamento. Se o caro autor da proposta conseguir definir o que é nível fácil ou difícil peço-lhe que nos diga encarecidamente. Andamos a discutir isso faz 4 anos. A duração variável depende muito de como estiver a sala. Se estiverem a jogar 11 esquipas duração variável é mais extensa. Se estiverem 17 equipas há menos tolerância, etc... Não parece que se possa definir isto em nenhum regulamento. A menos que o objectivo seja incumpri-lo em cada pergunta. Parece-me que era isso que se queria evitar.


Passarei agora à análise dos comentários em parênteses rectos:

A) Sobre o número variável de equipas já respondi. Uma coisa é a modalidade outra diferente é este campeonato. O regulamento responde cabalmente ao problema.

B) Intervalos entre níveis. Quando fiz o regulamento estabeleci uma duração mínima razoável. Se o Autor acha que se pode impor 5 minutos/ 10 minutos / 3 minutos num eventual novo regulamento isso só vai dar cabo da cabeça a quem está a organizar. Ou como alternativa, mais uma vez incumprir esse novo regulamento.

C) Definição de Parte Escrita. Apelo ao autor que me dê uma definição melhor em bom português de Parte escrita do que “Parte escrita compõe-se de perguntas escritas”. Para quem defende a objectividade...

D) Nível Fácil e Difícil (e médio). Se o autor tem resposta para esta, tiro-lhe o chapéu. Foi descoberta a pólvora. O que é fácil para mim (p. e. saber em que Rua de Évora está uma cara embutida numa parede) pode não ser fácil para o Autor.

E) Cada equipa responde a 6 perguntas directas por série. Quem não percebe isto nunca jogou QC! Contudo pode-se inserir uma correcção para os menos conhecedores que fique mais ou menos assim. 6 Perguntas directas por série, sendo que na primeira cascata ascendente se faz uma directa à equipa um, depois à equipa dois e assim por diante, voltando a fazer-se uma pergunta directa à equipa 1 apenas quando todas a equipas tiverem respondido a uma directa. Acho isto disparatado de definir assim. Mas há gostos para tudo...

F) O Artigo 3.3. “Ficam as equipas necessárias para que fiquem só 10 no nível 2” não quer dizer que jogam as equipas que se quiser. Esta regra foi escrita assim por não se saber se estarão em jogo 10, 11, 12, 13, 14 ou 15 equipas – limite máximo. Não vamos ser intelectualmente desonestos. Existe a regra do 17.2.

G) Caro Autor a crítica ao artigo 4.3 só pode ser pirraça. Então se apenas estiverem em jogo 9 equipas como é que o senhor elimina 4 no segundo nível sabendo que têm que jogar 6 no final. Considero esta a mais disparatada de todas as críticas.

H) Relativamente à crítica ao artigo 5.1 “Cada equipa terá que responder a seis perguntas directas por série” remeto para o que já disse acima em E). Acho que é claro para toda a gente. Mas se quiserem mais definição tudo bem.

I) Definir o que é uma cascata no Quiz de Cascata é como definir o que é uma bola de futebol no jogo futebol. Mas se quiserem propor uma definição de cascata tudo bem.

J) O nível de dificuldade das perguntas depende exclusivamente do critério do organizador de cada jogo. Não há nenhum alternativa viável caro Autor. De que é que pode depender o nível de dificuldade.?Talvez queira votar no fim de cada pergunta se achamos que foi adequada ao nível em causa...

K) Sugerir-se-ia, que as perguntas e as respectivas respostas, fossem publicadas no Blogue. Se o autor se quiser dar ao trabalho. Meu caro amigo. As passwords são suas!!

L) Assembleia Geral????? A democracia em competições desportivas não me cheira bem. Nada bem. Há sempre a hipótese do primeiro classificado não votar exactamente da mesma forma que os restantes derrotados...

M) Os ataques e criticas à competência organizativa da Comissão Organizadora são inadmissíveis. Querem jogar de 15 em 15 dias? Querem jogar a meio de Agosto? Devia ser bonito. Mas podem-se fundar outras ligas de Quiz de Cascata. Nesta decidiu-se, e bem, que é uma vez por mês.

N) Mas é claro que os organizadores de jogos podem não pertencer às equipas!! Até seria desejável que assim pudesse ser sempre.

O) Nenhum Organizador pode organizar um jogo nas três últimas jornadas, caso a sua equipa esteja classificada nos seis primeiros lugares da classificação geral. Isto foi assumido como uma ajuda/handicap para as equipa mais fracas.

P) O Privilégio de antiguidade foi estabelecido. Pode ser adquirido. Pode ser perdido. Acho que um bocadinho mais de respeito por quem jogou 3 anos assim, por parte dos convidados novos não ficava mal. Até porque desportivamente é o que faz sentido.

Q) O comentários aos artigos 22 e 23 que tratam dos direitos e deveres dos jogadores são tão absurdos que não merecem resposta. O autor tem que aprender que certas normas não são taxativas. A Constituição deste país está cheia de bons exemplos.

R) Revoluções jaobinas no Quiz? Não contem comigo. Já se viu no que dão as votações. Um jogo que correu bem durante 3 anos, sem qualquer tipo de problema. Na primeira vez que houve uma votação viu-se o resultado... Não concordo com a anarquia no quiz.

PS- Muito mais poderia escrever sobre este tema, mas para já não tenho disponibilidade e quero abrir o debate. Tentei responder às questões mais importantes. Mas estou pronto a defender o regulamento nos outros pontos que acharem que não estão bem esclarecidos.

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