Quiz de Cascata

O regulamento

E eis que regressa o concurso do blog, desta vez com uma miscelânea: imagens, textos e músicas. Nas imagens, as perguntas são (da esquerda para a direita/de cima para baixo): Autor; o que se vê; idem; quem é; onde estive naquela festa; quem é; quem é; quem pintou; onde é. Nos textos, estão lá as perguntas. As músicas são 4 versões de um mesmo tema. O objectivo é identificar os intérpretes. Ganham-se dois pontos por cada identificação correcta de músicas e frases, um ponto por cada imagem, num total de 19 pontos. O esquema é igual ao do primeiro concurso: ganha quem fizer mais pontos acumulados, excepto se alguém responder acertadamente a tudo. O que muda mesmo é o prémio, e depois das obras-primas da literatura, teremos grandes filmes. Um DVD original, um upgrade só possível graças ao gracioso patrocínio do Filipe Bravo. Boa sorte para todos! Se precisarem de pistas, é só pedir.

As imagens


As frases

1 - Este alto dirigente desdenhava da incapacidade de Churchill para "compreender a relação entre os vários teatros de guerra", afirmando que este era "tão temperamental como uma estrela de cinema e tão rabugento como uma criança mimada". No início de 1944, já considerava que as decisões de Churchill eram afectadas pela idade avançada e pelo consumo de bebidas alcoólicas, chegando ao ponto de desejar que ele pudesse "desaparecer da vida pública[...] para o bem da nação e [...] da sua própria reputação". Segundo escreve, a 10 de Setembro de 1944, "O que é maravilhoso é que 3/4 da população do mundo julgam que Winston Churchill é um dos grandes estrategas da História [...] e o restante 1/4 não faz ideia da ameaça pública que ele representa". Quem era esta personagem da história?

2 - Quem é o autor da frase que deu origem à célebre boutade "Quando ouço falar de cultura, saco logo da pistola"? [deu origem porque a frase original não é exactamente assim].

3 - «A 15 de Maio de 1796, o general Bonaparte entrou em Milão à frente daquele juvenil exército que acabava de passar a ponte de Lodi e mostrara ao mundo que, passados tantos séculos, César e Alexandre tinham um sucessor.» Esta é a primeira frase de que romance?

O Oh! Susanna cantado em quatro versões diferentes

É já na próxima sexta-feira, dia 2 de Fevereiro. Depois do sucesso da reunião dos dois meses anteriores, volta a repetir-se um jantar com Quiz de Cascata na agradável zona de Frielas, uma vez mais graças ao empenho do estimado Quim "Coelho Osvaldo". Regressa a grelhada mista, desta vez com uma surpresa adicional.

Aproveita-se a ocasião para informar que os quizzes na Barraca às quartas-feiras estarão suspensos durante as próximas duas semanas. Mais uma razão para marcarem presença na sexta-feira.

[Pedidos de informações adicionais e itinerários ou oferta de donativos no mail das inscrições ou na caixa de comentários]

Depois de arrancarem um excelente segundo lugar na primeira jornada, os Zbroing 747, estreantes no Quiz de Cascata durante o ano passado - com uma entrada inglória, devido a uma confusão entre a Academia Recreativa e o Clube Académico da Ajuda, sito do outro lado da rua, uns 30 metros abaixo-, apresentam-se este ano com as ganas e ilusões próprias dos predestinados que encontram no Quiz uma tábua de salvação e um sentido para a vida. Infelizmente, como o Fernando ainda não lhes fez as cartas astrológicas, faltam as certezas quanto à predestinação. Fatalisticamente certo é o domínio que exercem nos quizzes da Barraca. A persistência do consenso sociológico sobre o assunto, assim como umas parcelas anatómicas equinas que têm chegado à redacção deste blog, convenceram-nos que assim é. De resto, nunca deixaremos a verdade estragar uma boa história.

Uma das poucas equipas (porventura a única?) sem qualquer memória do Cha-Cha-Cha e do Bar Quiz, os Zbroing 747 serão o tópico de uma série de posts no QdC. Começamos com as opiniões de alguns experts do quiz nacional. Começamos por falar com o Júlio Alves, a quem os Zbroing 747, indo mais longe que a mitologia popular, apelidam de "o Messias":
João Velhote é o mais competitivo do grupo Zbroing 747. Prevê cada passo das equipas rivais com uma racionalidade cáustica. Não lhe preocupa se a equipa acertou, o que deixa para os seus colegas. Interessa se os outros falharam, lançando a confusão para o ar sempre que necessário. Darwinista Social de formação, poucos amigos lhe toleram a crítica aguda e mordaz, sendo surpreendente como é que ainda deixam entrar o gajo na Barraca. Politólogo, Fotógrafo, programador de Brainfuck .,[+-], João Velhote garante o sustento graças aos bolsos largos de grandes grupos nacionais alvos de Ofertas Públicas de Aquisição.

Tiago Serras Rodrigues é o único dos Zbroing 747 com a pedantice saloia de se apresentar com 3 nomes. É também senhor de um fôlego brutal. As suas invulgares capacidades pulmonares permitiram-lhe c ompletar recentemente três décadas de respiração ininterrupta e, ao mesmo tempo, tocar trompete. Já saltou de um avião a 4.200 metros, já desceu 20 metros ao fundo do mar, já subiu os 3.000 metros do Monte Ramelau no breu da noite acompanhado d'A Esposa e de um homem armado chamado Agapito Araújo. É obra! Daí avistou, ao alvorecer, as luzes de Darwin, no topo norte do único continente em que lhe falta deixar a sua pisada, tamanho 42, pé chato, uns fungos de quando em vez. Não acredita na reencarnação mas, se estivesse errado quanto a esta hipótese religioso-filosófica, gostaria de reencarnar nele mesmo, tal e qual, excepto talvez, à semelhança de Vinicius de Moraes, "um pau um pouquinho maior".

Luis Bravo, a.k.a. "Ciências" frui da sua própria companhia há quase 30 primaveras. Criado até aos 10 pela mãe de Ana Faria e fruindo da condição de queijinho fresco, aproveitava às escondidas todos os momentos na casa de banho do camarim para fruir-se com as edições Taschen de Renoir e Goya. Experiências iniciáticas que o motivavam a fruir doutras dimensões, mais tangíveis… Que lhe permitissem deslindar alguns dilemas da Humanidade e, ao mesmo tempo, engatar nacos jeitosos na 24 de Julho e posteriormente nas Docas. Este fruir de nacos levou-o à obtenção de variadíssimas competências pessoais e profissionais, donde ainda hoje se destacam a coordenação duma associação de estudantes, a descoberta dum talento musical inspirador de massas e a criação do conceito de web merchandising. Mas este caminho cedo se provou uma forma de sublimação fácil da sua sede conhecimento, do seu ardor de know-how engagé. E, como Portugal é um penico e um devir, o momento da descoberta dos quizzes cruzou-se com o da crua verdade – O logocentrismo em Derrida é bem mais bardajão que Isabel Figueira. Tudo é mais claro, hoje - casou, tem empréstimo ao banco, uma carrinha familiar e permanece nesta busca incessante pelo conhecimento inútil, visando uma única coisa apenas que é, lá está, fruir-se.

Sérgio Gouveia é - a verdade é esta - o salva-vidas dos Zbroing 747. O cento e quinze da equipa (112 é mais europeu mas menos poético). O Luisão do cinco. Não o verão a esbracejar por perguntas de resposta evidente como as de Etimologia Islandesa ou Cinema Arménio, Climatologia Paleontológica ou Política Ambiental no Império Assírio. Sérgio Gouveia sabe deixar brilhar os seus colegas de equipa e intervém apenas nas questões realmente assustadoras, altura em que toda a equipa lhe dirige os olhos ansiosos. É um elemento bastante apreciado pelos seus colegas Zbroing. Infelizmente para a equipa, Sérgio Gouveia apenas aceita participar em quizzes onde se sirva cerveja ininterruptamente. Sabendo disto de antemão, os perversos quiz-masters do QdC insistem em, deliberadamente, deixar as perguntas mais difíceis para o final, numa desonesta manobra de deixar Sérgio Gouveiamenos capaz de salvar a equipa quando esta mais precisa dele. É ainda e notoriamente o mais alto dos seis, e, sempre que vai às Caraíbas é confundido com Adam Sandler.

Gonçalo Pereira é o boddhisattva dos Zbroing 747. Mais do que o seu líder espiritual, é a locomotiva que transporta o colectivo até ao seu apeadeiro. Mais místico que John Locke e Mr. Eko juntos, possui uma capacidade inata para criar ilusões na cabeça dos seus adversários, aparentando metamorfosear-se em várias figuras públicas e não só, desconcertando-os e desconcentrando-os. Como tal, já foi descrito por terceiros como aparentando personalidades como Errol Flynn, Armando Gama, Dennis Franz ou o Sargento Garcia. Há, no entanto, quem afirme que se trata, mais do que de uma pessoa, de um único e puro foco de luz que esporadicamente se transmuta num corpo físico, qual avatar de uma potestade. A verdade, essa, quiçá jamais venha a ser conhecida. Gosta da cor azul, de férias no campo e é de signo Aquário. Gostaria de conhecer o Papa para lhe poder dar umas arrochadas. Se fosse para uma ilha deserta não levaria nenhum livro por temer que os outros ficassem desgostosos por não terem sido escolhidos.

Manuel Padilha é verdadeiro gajo da terra. Criado desde tenra idade numa centenária vila da beira litoral, foi na infância forçado a ser agricultor e lenhador. Desta altura da vida guardou para sempre os padrões da indumentária rural. Aos 9 anos passa a ser educado por freiras que 9 anos depois o enviam para a capital com o objectivo pregar a palavra do senhor. Rapidamente troca a santíssima trindade pela Droga-Loucura-Morte e inicia o reconhecimento dos melhores tascos de Alcântara. Ávido pelas delícias da vida que nunca desfrutara, torna-se artista e toxicodependente. Harpic Verde torna-se o seu companheiro de eleição e seu ego refugia-se então em projectos megalómanos que acabam no exílio num longínquo enclave jugosalavo. Regressa no mesmo ano à nação onde se começa a orientar com biscates em companhias dúbias. Em 2003 cruza-se com os maiores vigaristas da praça e torna-se retalhista de artistas. Tal como previra a carta astral que a bruxa Matilde lhe fez aos 3 meses, Manuel Padilha continua solteiro aos 30 e não se conhecem previsões astronómicas capazes de lhe alterar o futuro. Tem dois amores na vida: leitão com muito molho de pimenta acompanhado de espumante tinto da Bairrada, muito bruto e fresco.

E a qualquer momento, o ínicio de mais um Concurso do Blog.

Foto: Marta Mendes, acompanhada de Zé "Santas Noites" Vicente, a demonstrar que a saída dos BMV não deixou ressentimentos. Atente-se nas expressões abertas, alegres e nada desconfiadas dos seus ex-colegas, a comprovarem isso mesmo.


Uma das franchises estreantes esta época foi a equipa Santas Noites. Especialmente curioso nesta equipa é ela ser o resultado dos esforços de uma histórica dos BMV - uma cara também conhecida dos quizzes dos bares e que marcou presença no 1º jogo de Quiz disputado no terreno da Academia da Ajuda, já lá vai um quadriénio.

Fomos falar com a Marta, a líder dos Santas Noites. Dois temas essenciais em cima da mesa: o que motivou a saída dos BMV e as ambições para este novo projecto. E, entretanto, confirmam-se as piores perspectivas: o Zé Vicente, exilado naquela coisa chamada Bélgica que julga ser um país, será, juntamente com o Nuno Seabra Ferreira, o Sá Pinto e o Sérgio Conceição, um dos grandes ausentes desta época. Felizmente, regressou o Areias. Ninguém precisa de um reforço?

Marta, após uma primeira época em que os BMV ficaram algo abaixo das expectativas, optaste por abandonar a tua equipa de sempre. Foi uma rescisão amigável?

Em primeiro lugar quero dizer que não sou a líder dos SN. Respondendo à tua pergunta, claro que foi uma rescisão amigável.

Sentiste que, de alguma forma, estavam a fazer de ti o bode expiatório de uma época menos conseguida? Denotaste alguma vontade de fazer entrar o Artur na equipa por troca contigo, com o intuito de darem um salto de qualidade?

Na minha opinião a época passada correu bem, com os altos e baixos normais de uma equipa que à partida sabia que seria bastante difícil lutar pelo título com equipas como os Cavaleiros ou os Fósseis...ou os Mamedes. Penso que é legítimo querer reforçar a equipa com novos (e bons) elementos aumentando assim a probabilidade de uma melhor classificação.Foi isso que o BMV fizeram assim como outras equipas do campeonato. O Artur foi o elemento escolhido não para me substituir mas sim para se juntar aos que já existiam e assim dar o tal 'salto de qualidade'.

E as relações com os BMV, em que pé estão?

As relações com os BMV estão muito boas e recomendam-se.

Recrutei 5 elementos de grande gabarito mas como faltaram à inspecção tive de ir buscar uns que já estavam na reserva...São eles : Pedro e Ana Patrício, Filipa Oliveira, Pedro e Ana Barros, Luís TT, Catarina e Miguel Vicente e convidados.

Estás satisfeita com o plantel que reuniste? Gostarias de contar com mais alguém?

É um bom plantel.Ainda temos um lugar vago...nunca se sabe.

No vosso primeiro jogo, passaram à segunda fase e ficaram à frente dos BMV. Cumpriram as expectativas? Algum prazer especial pelo 2º facto?

Posso dizer que apesar que sermos um grupo optimista pensámos que por ser o 1º jogo as coisas iam correr bastante mal em termos da classificação...por isso ficámos satisfeitos com o nosso 9º lugar. O prazer foi igual em relação às outras 4 equipas.

Mais genericamente, houve algumas surpresas nos resultados da 1ª jornada. Como perspectivas esta época, no campeonato e quanto à vossa perfomance?

Penso que não houve grandes surpresas.Gostei de ver os ZBROING. Acho que são uma boa equipa para trazer (ainda) mais competitividade e emoção ao QDC. Qt à performance dos SN espero que este tenha sido o início de um ano bastante positivo em todos os aspectos.

E quanto à tua ex-equipa: achas que com o Artur os BMV têm hipóteses de lutar pelos primeiros lugares?
Claro que sim.

Acompanhaste o chamado "Caso Mamedes"? Gostarias de deixar algum comentário?

Acompanhei o suficiente para achar que houve alguma precipitação e exagero de algumas pessoas cujo resultado da equipa foi de algum modo influenciado pelo 1º lugar dos MAMEDES nessa jornada.

Porque escolheste o nome "Santas Noites"? Alguma razão especial?

Não fui eu que escolhi o nome mas sim alguns elementos da equipa que, quiseram assim, 'homenagear' o Zé que não pode jogar connosco este ano.

Depois da perda das fichas de inscrição, novas dificuldades logísticas para a Comissão Organizadora. Segundo apuramos, há um excesso de equipas inscritas no Campeonato de Quiz de Cascata 2007. Para lá das 13 equipas presentes na primeira jornada, mais 3 equipas terão, em tempo útil, declarado a sua intenção de participar na prova. De acordo com o artigo 21º dos regulamentos, isso poderá não só obrigar à inédita realização de sessões com 15 equipas, como, eventualmente, à disputa de mini-cascatas de acesso. Prevê-se trabalho acrescido para o João Silva, organizador da próxima jornada.

As equipas que não estiveram na primeira jornada serão os já conhecidos Moscatel & Scones, uma equipa representativa da Junta de Freguesia da Ajuda (de quem possivelmente falaremos em breve para anunciar uma excelente notícia), e os Golfinhos, uma nova formação constituída a partir de convidados dos N.N.A.P.E.D. Recorrerão os cépticos a Voltaire: "It is with quizzes as with men: a very small number play a great part, the rest are lost in the multitude?". Já este blog não deixa de se congratular com a crescente afluência de equipas - uma irrefutável demonstração da actual pujança e vitalidade desta espectacular modalidade.

...and beyond! É onde a qualidade deste blog promete chegar nos próximos dias com a publicação de uma série de posts sobre uma das equipas surpresa da última jornada - fazendo justiça às ressonâncias aeronáuticas do nome.

«Em Maio de 2006, um grupo de quatro encalhados da geração de 70 procurava avidamente um sentido para as suas vidas solitárias, e um escape para a poderosa vertigem competitiva que os consumia. Nem o poker nem o ténis, nem o insulto gratuito ou concursos de cerveja pareciam resolver qualquer um dos problemas...». É com esta pungência desarmante que se inicia uma maravilhosa história de conversão, de apostasia, de paz, de conflito, de...indizível. O fascínio solipsista pelo inútil, o arrebatamento pelo Harpic Azul, os aristocráticos três nomes três do Tiago Serras Pereira, a fruição de Goya e de nacos, a recusa da poligamia e o enfeudamento às tascas de Alcântara... não há aqui nada de desconexo ou futilmente onírico. Verão ( inverno?) que todo este homérico esforço introspectivo se conjugará numa plenitude de dimensões cósmicas (e numa colectânea de insultos camilianos que tinha encontrado, perdido e nunca reecontrado até o Sérgio, generosamente, a partilhar - e que provavelmente não publicarei para a guardar só para mim). Eles por eles, eles pelo Júlio Alves, uma entrevista com o Sérgio Gouveia, a apreciação de alguns distintos connaisseurs aos dotes (quizzisticos, nada de caminhos invíos) zbroinguianos - um trabalho com a marca de qualidade deste blog sobre os dominadores das quartas da Barraca e actuais segundos classificados do campeonato de cascata: os Zbroing 747.

Para já, e para completar o teaser, aqui fica o hino da equipa (link directo no blog deles):



Uma inovação interessante, a do hino. De maior fôlego (apenas no sentido metafórico, como perceberá qualquer um que ouça o hino), foi a decisão dos Indomáveis em transformarem-se na primeira SAD da cascata. Poderemos conhecer as razões desta aposta pela voz do Marco Vaza, que aproveitará a ocasião para fazer um breve balanço do jogo que organizou em Dezembro. Razões para formar uma nova equipa encontrou a ex-viloa Marta. Ficaremos a conhecer os fundamentos da decisão numa entrevista em fase de edição, a publicar durante o próximo fim-de-semana. Onde também poderão ler uma reflexão sobre uma proposta do Fernando "o Avô" Silva: e se a época do quiz fosse de Setembro a Junho? E, no Domingo, inicia-se a nova edição do Concurso do Blog (patrocínio exclusivo FB). So long, Earth. Catch you on the flip side.

«Por exemplo, a equipa da posição 5 teve "abébias" atrás de "abébias". E a equipa da posição 8 foi pura e simplesmente "um cristo".
Qualquer equipa - repito, qualquer - que jogasse na mesa em que os Ursinhos jogaram era inexoravelmente eliminada no nível 2.
Desmotivante, não é?»

Filipe Bravo, em comentário ao jogo do Papa Júlio

Basta uma breve análise ao registo das pontuações para verificar que as coisas são exactamente como o Filipe as coloca. Os Ursinho foram a segunda equipa que acertou mais perguntas no nível II, e, de longe, aquela que mais cascatas acertou: cinco. Mas com 4 quatro 4 perguntas directas a darem a volta à sala, estavam condenados à partida. Como estaria qualquer outra equipa: nenhuma finalista passou acertando apenas duas directas de nível II.

Ontem, no Quiz da Barraca, um dos organizadores, o Nuno Vitoriano, queixava-se deste blog e da crónica do Luís. O argumento é que tinha falhado a explicação para a surpresa dos resultados: as equipas estavam mais equilibradas. Já no final do jogo tínhamos discordado desta explicação (não que não seja possível ser verdade, eventualmente é, temos é sérias dúvidas que a partir do jogo de Janeiro seja possível aferir isso). A explicação prende-se com aquilo que o Filipe Bravo adianta no comentário: uma gritante diferença do nível de dificuldade das perguntas - opinião que não escondemos do Júlio e logo na segunda-feira lhe transmitimos. As equipas que tiveram azar, estavam desde logo condenadas, para mais num jogo onde nos dois primeiros níveis existiam generosas doses de perguntas "oferecidas" - o que explica, por exemplo, a saída prematura dos BMV, que ao falharem uma directa que só 3 equipas na sala sabiam já não tiveram possibilidades de dar a volta ao texto, visto que a maioria das equipas acertou todas as directas. O nível I demasiado fácil falseia a verdade desportiva - à atenção do João.

Discordamos de interpretações pouco caridosas da expressão «filhos e enteados" utilizada pelo Filipe. Não há qualquer razão para isso. Mas nunca houve - nem neste, nem, por exemplo, no jogo de Novembro. Ponto assente: se até ao momento a polémica com o jogo do Júlio foi muito menor do que aquela que se verificou com o da Sofia, isso apenas se deve às circunstâncias. Tivesse esta jornada laivos de decisiva, ou fosse o Júlio elemento de uma equipa candidata ao título, e logo veríamos. Até porque, e o Júlio que nos desculpe a sinceridade, o jogo da Sofia foi muito superior ao dele em qualidade.

Isto tudo sem beliscar o inalcançável estatuto do Papa: foi uma noite infeliz, absolutamente inevitável em quem já nos ofereceu umas centenas de jogos perto da perfeição. De qualquer maneira, adiantamos que após contacto com a redacção deste blog, Júlio Alves se disponibilizou para uma entrevista mais alargada, que será realizada durante a próxima semana. E promete retorquir a estas critícas: "Nem tudo foi tão mau como dizem, dá-me tempo para preparar a entrevista que vai haver muita gente a levar na cabeça". A polémica promete. E, felizmente, não desapareceu. Como seria de esperar: a natureza humana não se muda por decreto.

«E tão, mas tão mal construído... não há fair-play que aguente ver-se uma pergunta dar a volta a sala (para uma das equipas martir), e depois sair da cartola mais um Sousa Veloso (para uma das afortunadas).»

Filipe Bravo, em comentário ao jogo organizado pelo Papa Júlio

«Estava a deixar esfriar as ideias por uma semana, para não ser muito contundente nas críticas ao quiz do Papa, mas vamos então antecipar a polémica por um dia. »

Filipe Bravo, em comentário ao jogo organizado pelo Papa Júlio

Nas próximas horas, este blog publicará novos desenvolvimentos sobre a polémica "Batman". Afinal, quem desenhou este senhor ali ao lado? Quem tinha razão? O Papa Júlio ou a facção infanto-juvenil dos heróis em cuecas, o mais poderoso lobby do mundo quizzistico?

Revelações surpreendentes, num trabalho de investigação que está a ser ultimado.

O Quiz do Ágora, iniciativa do Zé Pedro Borges dos Fósseis a que já demos aqui bastante destaque, encontra-se, de momento, adiada sine die. Relembramos que estes novos quizzes na zona de Santos tinham data de início para o princípio do presente mês. Vicissitudes várias conduziram a um prolongamento da fase de estudo e ao adiamento da inauguração. Assim, quando existirem garantias do efectivo início destes quizzes, aqui daremos notícias.

Com este adiamento, mantém-se o monopólio em bares dos quizzes do Júlio na Barraca, às quartas-feiras (hoje há), esporadicamente interrompido pelos Jantares com Quiz do Páteo Saloio (o próximo é dia 2). No entanto, o blog QdC apurou que, a breve prazo, haverá novidades neste domínio, das quais aqui daremos conta nos próximos dias.

Sabe o blog QdC que alguns dos recentes e actuais governantes de Portugal têm acompanhado com as maiores preocupações a actuação da Comissão Organizadora do campeonato de Quiz de Cascata. Este blog apurou que se têm intensificado nos últimos dias os contactos entre políticos, no activo e fora dele, desde "históricos" e "barões" até aos carreiristas juvenis, gestores de empresas públicas, altos dirigentes da administração do estado, a magistratura e funcionários do aparelho judicial. A razão, segundo nos confidenciou uma fonte bem informada junto das denominadas "Elites Trapalhonas da III República" é premente: «Temos um registo histórico a preservar, uma identidade, uma raison d'etre que é constitutiva: somos a fina flor do dirigismo no que diz respeita a trapalhadas, e a C.O. do Quiz de Cascata está a colocar essa conquista em causa".

Segundo apurou este blog, e depois da actuação errática e ausente da C.O. durante o ano passado ter chegado a preocupar, tudo piorou no início deste ano. Segundo a mesma fonte "já estávamos mais descansados: as coisas acabaram por correr bem o ano passado, o blog deu-lhes nota positiva, prepararam regulamentos novos...pensámos que nunca chegariam a ser rivais para nós". No entanto, dois factos novos vieram alterar tudo isso e semear a polémica nos Avaliadores de Trapalhadas, um corpo de élite com sede em Lisboa: não bastava que, após um aturado processo de aprovação de critérios e regras, um membro da C.O. tivesse, olimpicamente, optado por os ignorar - o que veio a provocar a costumeira polémica e incerteza durante o jogo; acabou este blog por descobrir que a C.O. cometeu a insuspeitável proeza de perder as fichas de inscrição das equipas participantes. Contactado por este blog, um membro da C.O que preferiu o anonimato afirmou: "Agora teremos de as recolher novamente no jantar de Fevereiro...".

O escol do dirigismo público português vai acompanhando a situação com interesse e preocupação: "Nós só conseguimos perder, por exemplo, o controlo das contas públicas. Mas para os igualar, teríamos de conseguir dar cabo de todos os arquivos civis e similares, algo a que ainda não conseguimos chegar. É uma trapalhada de nível internacional. Até um programa da ONU, tipo petróleo por alimentos, tem dificuldades em atingir tal plenitude trapalhona." No blog QdC continuaremos a dar notícia sobre este palpitante assunto.

O Fundador e Director deste blog, Luís Nunes foi nomeado, por unanimidade e aclamação, o primeiro Leal Conselheiro do Quiz de Cascata. Foi a primeira e única proposta da C.O. e recolheu apoio imediato de todas as equipas constitutivas. Os nossos parabéns ao nomeado, que reúne as características que o tornam a melhor das escolhas para desempenhar o cargo - apesar de suspeitos, não poderíamos deixar de o dizer; e as maiores felicidades no desempenho destas novas funções, em que uma vez mais se coloca ao serviço do quiz nacional.

Numa primeira reacção a esta nomeação, o Luís referiu a este blog: "
A propósito, reproduzimos aqui as funções do Leal Conselheiro conforme positivadas no regulamento:

... tudo sobre a grave crise interna nos Cavaleiros do Apocalipse. Apesar da vitória na primeira jornada, nem tudo correu bem: esta foi conseguida com a equipa amputada - o histórico coach João Silva ausentou-se do banco, abandonando os seus jogadores à auto-gestão e recusando-se a tirar a fotografia da vitória. Estaremos a assistir ao princípio do fim da desagregação da poderosa esquadra apocalíptica? Foi a vitória de Janeiro o canto do cisne? A que se deveu este público escândalo? Será mesmo verdade que Nuno Cabral, a estrela dos EVA, está de regresso aos QdCs, trasnformando os Cavaleiros nos galácticos do Quiz? O João é o Vicente del Bosque da Ajuda? As nossas equipas de investigação já partiram para os estábulos do fim do mundo e nos próximos dias revelaremos aqui os desenvolvimentos deste caso.

... a história da cisão nos "o Bom, o Mau e as Viloas". Marta explica as razões pelas quais abandona a sua equipa de sempre e, repescando velhas figuras dos quizzes dos bares, optou por fundar um novo potentado, os "Santas Noites". Quais os objectivos destes newcomers? Para o seu lugar nos BMV entra um jogador forte e consistente, Artur Moura, o qual chegou a estar nas cogitações dos Cavaleiros para seu sexto jogador. As intenções dos altos comandos dos BMV são as de entrar na luta pelas vitórias. No entanto, na primeira jornada, ficam-se pela primeira fase e vêem os "Santas Noites" da Marta a chegarem à segunda. Num enredo de western spaghetti, quem disparará o último tiro?

...a apresentação e a entrevista a uma das grandes surpresas desta primeira jornada, os Zbroing 747. Serão estes o quarto grande? Conheça-os e ouça o hino da esquadrilha que tem dominado nos quizzes da Barraca.

...a mágica transformação dos Mineteiros e dos Leporinos. Uma revisitação da fábula do patinho feio, a importância de uma boa pré-epoca, ou o acaso de um jogo desequilibrado?

...o Papa herético: Júlio Alves, com uma organização polémica, lança dúvidas e discussões sobre a doutrina. Após a demorada e trabalhosa aprovação dos novos regulamentos, o Papa do Quiz e membro da Comissão Organizadora manda-os, literalmente, às malvas. Excepcionalidade canónica ou o princípio de uma nova crise de direito no mundo quizzistico nacional? Haverá concílio à vista?

...a entrevista de consagração aos Mamedes, os actuais campeões de Quiz de Cascata. Uma entrevista colectiva onde serão expostos todos os segredos da fantástica recuperação de 2006 e onde será dissecado o famoso "Caso Mamedes".

...uma reportagem sobre os novos quizzes do Zé Pedro Borges dos Fósseis no Espaço Àgora. Hoje é dia deles (são às segundas) e este blog estará lá.

...o fantástico mundo dos quizzes online. Socializar é um verbo que um quizzer conjuga?

...a apresentação de todas as equipas participantes na nova época. Plantéis, objectivos e expectativas. Em especial destaque, a nova equipa dos Laranja Mecânica: Joaquim "Coelho Osvaldo" faz uma autêntica limpeza de balneário, e pesca valiosos reforços no mercado - e, pelo caminho, recupera o extraordinário tecnicista António "Pato Lino".

...aquilo que precisa de saber para não perder o próximo Jantar com Quiz no Páteo Saloio.

...os quizzes do mundo. Este mês, por deferência aos republicanos, é a Índia que está em destaque.

...a análise às modificações regulamentares e os efeitos que daí decorrerão. Foi-se longe demais ou as mundaças foram curtas?

...o ínico da nova época dos Concursos do Blogue. E agora, contando com o alto patrocínio do Filipe Bravo dos Lagartixa, com um "upgrade" nos prémios: os Penguin serão substituídos por DVDs originais. A breve prazo, mais detalhes.

Labels: Cavaleiros, Fotos, Vencedores da Jornada

Labels: Classificação, Dados2007, Tabelas

IMPORTANT NOTICE: A ORGANIZAÇÃO NÃO SE RESPONSABILIZA PELO FACTO DE NÃO CHOVER NA NOITE DO QUIZ

Foi no Pátio Saloio que se disputou o primeiro encontro de pré-época desta temporada 2007 do Quiz de Cascata. Num Quiz descontraído as equipas demonstraram contudo que não gostam de perder nem a feijões. A organização esteve soberba a cargo de António Pascoalinho, que inovou a juntar o nível 1 e 2 numa só cascata de 12 séries. Perguntas muito divertidas e erros mínimos.

Apresentaram-se os Cavs e os Ursinho que dominaram a partida, para além dos Mamedes que surpreendentemente não foram aos seis primeiros lugares e que tal como os BMV e os Fósseis jogaram partidos por várias equipas uma vez que o Quiz de Frielas se faz com 4 jogadores por equipa. Representada ainda a Laranja Mecânica em família.

Os Ursinhos dominaram sem problemas as primeiras partes indiciando uma época em cheio que pode ser a da afirmação. Mas os Cavs ganharam por um anúncio da Telecel e assim arrecadaram o Troféu abertura já que se mostraram mais eficazes a responder sobre Harry Potter e James Bond.

Momento da noite foi para o Rogério e os filhos de D. Duarte de Bragança. Sobretudo Leonor...

O nível três não foi nível de perguntas difícil mas um nível temático. Procedimento que os organizadores futuros podiam seriamente ponderar no futuro. Os temas escolhidos foram Harry Potter (vá-se lá perceber um dia porquê???), James Bond. tesourinhos deprimentes da TV, publicidade entre outros.

Aqui no QdC continuaremos a cobrir toda a pré-época e a eleger a fera do torneio em 2006. Aguardem por novidades surpreendentes do defeso.

Devido a problemas técnicos, a primeira sessão do Quiz do Espaço Àgora, prevista para a próxima segunda-feira, dia 8, foi adiada uma semana. O início é portanto dia 15 de Janeiro.

É já na próxima sexta-feira, dia 5 de Janeiro. Depois do sucesso da reunião do mês anterior, volta a repetir-se um jantar com Quiz de Cascata na agradável zona de Frielas, uma vez mais graças ao empenho do estimado Quim "Coelho Osvaldo". Desta vez, as perguntas estão sob jurisdição do notável António Pascoalinho - nas palavras do Rogério "será nos mesmos moldes que o meu, mas com muito maior qualidade". Não faltem.

Para informações adicionais deixem recado no e-mail ou na caixa de comentários.

A equipa Fernandos Mamedes foi hoje declarada oficialmente vencedora do I Campeonato de Quiz de Cascata. O anúncio foi feito há momentos pela Comissão Organizadora, por declarações de António Pascoalinho: "Declaramos de forma absoluta e sem margem para recurso, que os Fernandos Mamedes venceram a primeira edição do campeonato de Quiz de Cascata. A decisão da C.O. foi unânime e encontra-se respaldada nos factos apurados e no espírito dos regulamentos".

Após os conturbados momentos vividos no rescaldo da última jornada do campeonato, com protestos quanto a irregularidades cometidas pela equipa mamedina, esta decisão da Comissão Organizadora vem colocar um ponto final numa polémica que ameaçava arrastar-se. Segundo apuramos junto de fontes da C.O., o critério que presidiu a decisão foi "o da verdade desportiva. Em qualquer competição, é esse o valor mais elevado, e os regulamentos servem precisamente para o defender, não para o perverter."

Recordamos que em post neste blog, o director Luís Nunes tinha já antecipado o sentido e a sustentação daquela que viria a ser, sabemos hoje, a decisão da Comisssão Organizadora.

O blog QdC, que se congratula com a qualidade e eficiência do serviço que prestou aos leitores com a cobertura deste caso, endereça, uma vez mais, os parabéns à equipa vencedora, e deixa, para a posteridade, o plantel campeão: Jorge, Paulo, Alex, Sofia, Pedro, Diniz, Miguel e Júlio.