Quiz de Cascata

Sabe o blog QdC que alguns dos recentes e actuais governantes de Portugal têm acompanhado com as maiores preocupações a actuação da Comissão Organizadora do campeonato de Quiz de Cascata. Este blog apurou que se têm intensificado nos últimos dias os contactos entre políticos, no activo e fora dele, desde "históricos" e "barões" até aos carreiristas juvenis, gestores de empresas públicas, altos dirigentes da administração do estado, a magistratura e funcionários do aparelho judicial. A razão, segundo nos confidenciou uma fonte bem informada junto das denominadas "Elites Trapalhonas da III República" é premente: «Temos um registo histórico a preservar, uma identidade, uma raison d'etre que é constitutiva: somos a fina flor do dirigismo no que diz respeita a trapalhadas, e a C.O. do Quiz de Cascata está a colocar essa conquista em causa".

Segundo apurou este blog, e depois da actuação errática e ausente da C.O. durante o ano passado ter chegado a preocupar, tudo piorou no início deste ano. Segundo a mesma fonte "já estávamos mais descansados: as coisas acabaram por correr bem o ano passado, o blog deu-lhes nota positiva, prepararam regulamentos novos...pensámos que nunca chegariam a ser rivais para nós". No entanto, dois factos novos vieram alterar tudo isso e semear a polémica nos Avaliadores de Trapalhadas, um corpo de élite com sede em Lisboa: não bastava que, após um aturado processo de aprovação de critérios e regras, um membro da C.O. tivesse, olimpicamente, optado por os ignorar - o que veio a provocar a costumeira polémica e incerteza durante o jogo; acabou este blog por descobrir que a C.O. cometeu a insuspeitável proeza de perder as fichas de inscrição das equipas participantes. Contactado por este blog, um membro da C.O que preferiu o anonimato afirmou: "Agora teremos de as recolher novamente no jantar de Fevereiro...".

O escol do dirigismo público português vai acompanhando a situação com interesse e preocupação: "Nós só conseguimos perder, por exemplo, o controlo das contas públicas. Mas para os igualar, teríamos de conseguir dar cabo de todos os arquivos civis e similares, algo a que ainda não conseguimos chegar. É uma trapalhada de nível internacional. Até um programa da ONU, tipo petróleo por alimentos, tem dificuldades em atingir tal plenitude trapalhona." No blog QdC continuaremos a dar notícia sobre este palpitante assunto.