Thursday, January 25, 2007
Prá exosfera...
...and beyond! É onde a qualidade deste blog promete chegar nos próximos dias com a publicação de uma série de posts sobre uma das equipas surpresa da última jornada - fazendo justiça às ressonâncias aeronáuticas do nome.
«Em Maio de 2006, um grupo de quatro encalhados da geração de 70 procurava avidamente um sentido para as suas vidas solitárias, e um escape para a poderosa vertigem competitiva que os consumia. Nem o poker nem o ténis, nem o insulto gratuito ou concursos de cerveja pareciam resolver qualquer um dos problemas...». É com esta pungência desarmante que se inicia uma maravilhosa história de conversão, de apostasia, de paz, de conflito, de...indizível. O fascínio solipsista pelo inútil, o arrebatamento pelo Harpic Azul, os aristocráticos três nomes três do Tiago Serras Pereira, a fruição de Goya e de nacos, a recusa da poligamia e o enfeudamento às tascas de Alcântara... não há aqui nada de desconexo ou futilmente onírico. Verão ( inverno?) que todo este homérico esforço introspectivo se conjugará numa plenitude de dimensões cósmicas (e numa colectânea de insultos camilianos que tinha encontrado, perdido e nunca reecontrado até o Sérgio, generosamente, a partilhar - e que provavelmente não publicarei para a guardar só para mim). Eles por eles, eles pelo Júlio Alves, uma entrevista com o Sérgio Gouveia, a apreciação de alguns distintos connaisseurs aos dotes (quizzisticos, nada de caminhos invíos) zbroinguianos - um trabalho com a marca de qualidade deste blog sobre os dominadores das quartas da Barraca e actuais segundos classificados do campeonato de cascata: os Zbroing 747.
Para já, e para completar o teaser, aqui fica o hino da equipa (link directo no blog deles):
«Em Maio de 2006, um grupo de quatro encalhados da geração de 70 procurava avidamente um sentido para as suas vidas solitárias, e um escape para a poderosa vertigem competitiva que os consumia. Nem o poker nem o ténis, nem o insulto gratuito ou concursos de cerveja pareciam resolver qualquer um dos problemas...». É com esta pungência desarmante que se inicia uma maravilhosa história de conversão, de apostasia, de paz, de conflito, de...indizível. O fascínio solipsista pelo inútil, o arrebatamento pelo Harpic Azul, os aristocráticos três nomes três do Tiago Serras Pereira, a fruição de Goya e de nacos, a recusa da poligamia e o enfeudamento às tascas de Alcântara... não há aqui nada de desconexo ou futilmente onírico. Verão ( inverno?) que todo este homérico esforço introspectivo se conjugará numa plenitude de dimensões cósmicas (e numa colectânea de insultos camilianos que tinha encontrado, perdido e nunca reecontrado até o Sérgio, generosamente, a partilhar - e que provavelmente não publicarei para a guardar só para mim). Eles por eles, eles pelo Júlio Alves, uma entrevista com o Sérgio Gouveia, a apreciação de alguns distintos connaisseurs aos dotes (quizzisticos, nada de caminhos invíos) zbroinguianos - um trabalho com a marca de qualidade deste blog sobre os dominadores das quartas da Barraca e actuais segundos classificados do campeonato de cascata: os Zbroing 747.
Para já, e para completar o teaser, aqui fica o hino da equipa (link directo no blog deles):
Comments:
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Óh Flip deixa lá isso! já pareces o Comandante com essa conversa da minha é maior que a tua!
Relativamente aos ZBROING 747 dá para ver que são uma equipa com carisma e espero que se intrometam na disputa pelos primeiros lugares. O hino é fixe e até tem umas influências catitas. Pode ser que, com o tempo, aprendam a cantar. Aí vão arrasar!
Relativamente aos ZBROING 747 dá para ver que são uma equipa com carisma e espero que se intrometam na disputa pelos primeiros lugares. O hino é fixe e até tem umas influências catitas. Pode ser que, com o tempo, aprendam a cantar. Aí vão arrasar!
Meu caro Flip, não te abespinhes. A questão é que os Zbroing 747 são como a mulher de César, ou ainda melhor como uma senhora de favores de César. Basta-nos parecê-lo e somos muito bons nisso. Andámos arredados de espectaculares vitórias na Barraca - que deram nome àquela casa por toda a região - nos últimos meses, mas continuamos a dar a entender às pessoas que dominamos as quartas. E o nosso objectivo não passa daí. Aliás na Cascata temos o mesmíssimo objectivo, que isto fique bem claro! O Hugo como excelente cronista que prova ser usou a máxima mais importante do jornalismo: "Se o mito é mais forte que a verdade, imprima-se o mito".
Mas que isto não te leve a crer que pretendemos repôr a verdade estatística dos factos que o teu comentário sugere! Lutaremos ferozmente pelo título dos Maiores da Barraca e Maiores da Academia da Ajuda e Maiores do que venha e se possível sem ganhar um único jogo.
Mas que isto não te leve a crer que pretendemos repôr a verdade estatística dos factos que o teu comentário sugere! Lutaremos ferozmente pelo título dos Maiores da Barraca e Maiores da Academia da Ajuda e Maiores do que venha e se possível sem ganhar um único jogo.
No último semestre fui duas vezes à Barraca: na primeira, em que joguei com o cavaleiro ex-bigodes e duas santas, ficamos em segundo e ganharam os zbroing; e na última, a emparceirar com os cavaleiros ex-bigodes, avô e duas santas, ganhamos e ficaram eles em segundo. A partir desta amostra, bastaria fazer uma inferência estatística. Se isto serve para a Lancet descobrir o número de mortos no Iraque, também serve para nós.
Contudo, não foi esse o caminho que calcorreamos. Cá em casa, defende-se que o empiricismo está altamente sobrevalorizado. Como bom fássista obscurantista e medievalesco, prefiro métodos mais fiáveis de chegar à verdade, como a Revelação ou as cartas astrológicas do Fernando. Não mostram os ensinamentos do Doutor Angélico as limitações da razão? E, se não bata, até na ciência moderna nos escoramos: se para Kristeva (ou Deleuze ou assim) o Pi deveria ser abordardo na sua inelutável historicidade, é legítimo que também um fenómeno estatístico tão dúbio e incerto quanto este seja relativizado.
É esta saudável desconfiança da ditadura dos números (obrigado Fernando, eternamente grato) que nos permitiu classificar os BMV, aqui há atrasados, como os grandes dominadores dos quizzes da Barraca, fazer, hoje, o mesmo para os Zbroing e, não nos faltem as forças, apodar, amanhã, os Leporinos com o mesmo epítepo. Os factos nunca nos atrapalharão a jactância.
Contudo, não foi esse o caminho que calcorreamos. Cá em casa, defende-se que o empiricismo está altamente sobrevalorizado. Como bom fássista obscurantista e medievalesco, prefiro métodos mais fiáveis de chegar à verdade, como a Revelação ou as cartas astrológicas do Fernando. Não mostram os ensinamentos do Doutor Angélico as limitações da razão? E, se não bata, até na ciência moderna nos escoramos: se para Kristeva (ou Deleuze ou assim) o Pi deveria ser abordardo na sua inelutável historicidade, é legítimo que também um fenómeno estatístico tão dúbio e incerto quanto este seja relativizado.
É esta saudável desconfiança da ditadura dos números (obrigado Fernando, eternamente grato) que nos permitiu classificar os BMV, aqui há atrasados, como os grandes dominadores dos quizzes da Barraca, fazer, hoje, o mesmo para os Zbroing e, não nos faltem as forças, apodar, amanhã, os Leporinos com o mesmo epítepo. Os factos nunca nos atrapalharão a jactância.
Equipa Lepurinos é com o, a malta aqui do blog precisa do vosso e-mail. Deixem aqui na caixa ou mandem para hugogiloliveira@gmail.com
agradecidos
agradecidos
Muito mais importante do que o dominio dos Zbroing na Barraca (verdade tão dogmática e indismentível como a virgindada da, lá está!, Virgem Maria) é o facto do Harpic ser verde e o Tiago ser Rodrigues. Estas sim, questões urgentes, dramáticas e que se impõe clarificar a bem da soberania nacional. Aqui fica o meu contributo para um melhor esclarecimento das massas.
Caro Hugo, não me querendo intrometer nesta saudável discussão, devo corrigir-te: na última Barraca quem ficou em segundo fomos nós, e adiante-se, com uns 6 erros do Júlio (detectados até ao momento). No entanto, os Bet&Lose não andam nestas andanças pela glória, e por isso não confrontámos o Papa... Mas daí a dar o nosso segundo a outros, isso é que não!!! Sempre gostámos e nos orgulhámos muito dos nossos segundos...
Quem são os Bet&Lose? O orgulho nos segundos é revelador. És tu, Jorge? Fiquei com a ideia que tinham sido eles, mas fica reposta a verdade dos segundos.
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