Thursday, April 05, 2007
Gonçalo Pereira: O nosso objectivo não é lutar pela vitória, é ganhar a todo o custo"
Depois do precalço na última jornada, muito se tem falado nos mentideros da possibilidade de existência de divergências nos Zbroing quanto à prestação do Sérgio Gouveia como porta-voz da equipa. Gonçalo Pereira, em entrevista que hoje publicamos, refuta essas teses. Num discurso pacificador e revelando um enorme espírito de "família", Gonçalo adopta uma estratégia de defesa do grupo, exemplarmente retratada na frase «resta impedir que eventuais desentendimentos internos cheguem a público». De resto, louve-se a notável atitude desportiva do Gonçalo, infelizmente já pouco habitual nestes tempos selvagens, quando, dando mostras de uma generosidade pungente afirma, referindo-se a lesões em adversários com que em tempos foram confrontados «foi extremamente desagradável, e não gostaríamos que tal voltasse a acontecer». É gente desta que faz falta ao desporto.
Uma das vossas respostas no último jogo - a das dimensões da folha A4 - entrou no anedotário do campeonato. Já se apuraram responsabilidades?
Não, mas eu apuro-as num instante: aparentemente os meus colegas pensam que o quiz é um desporto individual que se joga em equipa. Assim, todos querem brilhar, respondendo a mais perguntas do que os outros, nem que se tenha de fingir que se conhece, ainda que vagamente, o assunto da pergunta. Aliás, nós devemos ser das poucas equipas que, ao invés de contabilizar os pontos dos adversários, assinala a prestação dos seus próprios membros.
A posição do vosso porta-voz poderá estar em causa? Ao que sabemos, num caso anterior algo similar ( o do acérrimo), optaram pela dispensa. Irão continuar a adoptar esta política de tolerância zero?
É improvável que se possa adoptar essa política, visto que, de uma maneira ou de outra, todos os meus colegas têm manifestado comportamentos inaceitáveis. Assim de repente, e sem especificar nomes (mas eles sabem quem são), temos um que já foi apanhado a comemorar pontos de outras equipas – confundindo até terceiros que pensaram que o ponto nos tinha sido atribuído - , outro que insiste em chegar tarde e a más horas, ainda por cima com desculpas esfarrapadas como “fui jantar com um amigo que não via há três anos e que se vai casar”, outro que afirma que dormir uma hora nas noites que precedem um quiz o ajuda a manter a concentração, quando é notório que ocorre o contrário, outro que diz que é especialista em vários temas mas que depois se fecha em copas quando surgem perguntas dessas áreas, e por fim outro que afirma que é o suplente e por isso se recusa a comparecer, mês após mês. Visto que até ao momento apenas o meu comportamento tem sido irrepreensível, não há muito a fazer, a não ser, talvez, impedir que eventuais desentendimentos internos cheguem a público.
"Os meus colegas não passam de umas fraudes, uns vigaristas, uns profissionais da charlatanice"
É verdade que o artigo do Sérgio no blog foi entendido, no seio da equipa, como uma tentativa de desculpabilização? Há até mesmo quem fale numa crise de balneário.
Não, negamos tudo! O balneário é óptimo, cheio de camaradagem, e estamos mais unidos do que nunca. Todos concordamos com o artigo do Sérgio, sobretudo porque temos consciência que os nossos colegas não passam de umas fraudes, uns vigaristas, uns profissionais da charlatanice. Especialmente eu. A parte de ter consciência, não de ser uma fraude.
Depois de um segundo lugar, regressaram agoras aos pontos. Mas já estão algo distantes dos lugares da frente. Ainda acreditam que podem lutar pelo título até ao fim?
O nosso objectivo não é lutar pela vitória, é mesmo ganhar a todo o custo. Nem que, para isso, seja preciso recorrer a métodos menos ortodoxos, eticamente reprováveis até (risos maléficos). Uma sucessão de infelizes acidentes, por exemplo, anulando pedras basilares das equipas adversárias. Nada que nunca tenha sido feito. Lembro-me de uma pessoa, aqui há uns anos, que ao fazer a barba… (pausa para verter uma lágrima) Enfim, foi extremamente desagradável, e não gostaríamos que tal voltasse a acontecer. Mas pode ser que não se volte a verificar, basta que os deuses do quiz nos sejam favoráveis.
Prevê-se que o próximo jogo possa ter uma dose de ciências duras superior ao normal. Algo que vos preocupe especialmente ou confiam mesmo no Luís Bravo?
Duras ou moles, o Ciências é o Ciências é o Ciências.
Uma das vossas respostas no último jogo - a das dimensões da folha A4 - entrou no anedotário do campeonato. Já se apuraram responsabilidades?
Não, mas eu apuro-as num instante: aparentemente os meus colegas pensam que o quiz é um desporto individual que se joga em equipa. Assim, todos querem brilhar, respondendo a mais perguntas do que os outros, nem que se tenha de fingir que se conhece, ainda que vagamente, o assunto da pergunta. Aliás, nós devemos ser das poucas equipas que, ao invés de contabilizar os pontos dos adversários, assinala a prestação dos seus próprios membros.
A posição do vosso porta-voz poderá estar em causa? Ao que sabemos, num caso anterior algo similar ( o do acérrimo), optaram pela dispensa. Irão continuar a adoptar esta política de tolerância zero?
É improvável que se possa adoptar essa política, visto que, de uma maneira ou de outra, todos os meus colegas têm manifestado comportamentos inaceitáveis. Assim de repente, e sem especificar nomes (mas eles sabem quem são), temos um que já foi apanhado a comemorar pontos de outras equipas – confundindo até terceiros que pensaram que o ponto nos tinha sido atribuído - , outro que insiste em chegar tarde e a más horas, ainda por cima com desculpas esfarrapadas como “fui jantar com um amigo que não via há três anos e que se vai casar”, outro que afirma que dormir uma hora nas noites que precedem um quiz o ajuda a manter a concentração, quando é notório que ocorre o contrário, outro que diz que é especialista em vários temas mas que depois se fecha em copas quando surgem perguntas dessas áreas, e por fim outro que afirma que é o suplente e por isso se recusa a comparecer, mês após mês. Visto que até ao momento apenas o meu comportamento tem sido irrepreensível, não há muito a fazer, a não ser, talvez, impedir que eventuais desentendimentos internos cheguem a público.
"Os meus colegas não passam de umas fraudes, uns vigaristas, uns profissionais da charlatanice"
É verdade que o artigo do Sérgio no blog foi entendido, no seio da equipa, como uma tentativa de desculpabilização? Há até mesmo quem fale numa crise de balneário.
Não, negamos tudo! O balneário é óptimo, cheio de camaradagem, e estamos mais unidos do que nunca. Todos concordamos com o artigo do Sérgio, sobretudo porque temos consciência que os nossos colegas não passam de umas fraudes, uns vigaristas, uns profissionais da charlatanice. Especialmente eu. A parte de ter consciência, não de ser uma fraude.
Depois de um segundo lugar, regressaram agoras aos pontos. Mas já estão algo distantes dos lugares da frente. Ainda acreditam que podem lutar pelo título até ao fim?
O nosso objectivo não é lutar pela vitória, é mesmo ganhar a todo o custo. Nem que, para isso, seja preciso recorrer a métodos menos ortodoxos, eticamente reprováveis até (risos maléficos). Uma sucessão de infelizes acidentes, por exemplo, anulando pedras basilares das equipas adversárias. Nada que nunca tenha sido feito. Lembro-me de uma pessoa, aqui há uns anos, que ao fazer a barba… (pausa para verter uma lágrima) Enfim, foi extremamente desagradável, e não gostaríamos que tal voltasse a acontecer. Mas pode ser que não se volte a verificar, basta que os deuses do quiz nos sejam favoráveis.
Prevê-se que o próximo jogo possa ter uma dose de ciências duras superior ao normal. Algo que vos preocupe especialmente ou confiam mesmo no Luís Bravo?
Duras ou moles, o Ciências é o Ciências é o Ciências.
Labels: Acidentes infelizes, crise interna, Entrevistas, Gonçalo Pereira, porta-voz, Zbroing 747
Comments:
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"Aliás, nós devemos ser das poucas equipas que, ao invés de contabilizar os pontos dos adversários, assinala a prestação dos seus próprios membros."
O Rogério adaptar-se-ia com facilidade a esta equipa.
O Rogério adaptar-se-ia com facilidade a esta equipa.
O que se passa neste blog está a ultrapassar todos os limites. O Sr. Hugo Oliveira, na vertigem incontrolável da busca pelo sensacionalismo mais primário, dá voz a qualquer escroque que se lhe dirija. Gente sem princípios que não quer mais do que protagonismo oco.
E foi o que conseguiu. Não ouvirá de mim nada que revele questões do foro interno dos Zbroing 747 (que aproveitam para em conjunto e na pessoa do seu porta-voz repudiar esta atitude do seu desorientado colega).
Uma equipa como a nossa e que após a minha chegada a porta-voz está a disputar todas as provas em que compete não pode ser minada por estes ataques sem sentido ou fundamento.
Os Zbroing reunirão esta noite para deliberar o que acontecerá a Gonçalo Pereira. É muito provável que lhe tenhamos que espetar com uma cardina ainda hoje como nunca sonhou e abandoná-lo à sua sorte no Hotel Anjo Azul.
Passar mal.
E foi o que conseguiu. Não ouvirá de mim nada que revele questões do foro interno dos Zbroing 747 (que aproveitam para em conjunto e na pessoa do seu porta-voz repudiar esta atitude do seu desorientado colega).
Uma equipa como a nossa e que após a minha chegada a porta-voz está a disputar todas as provas em que compete não pode ser minada por estes ataques sem sentido ou fundamento.
Os Zbroing reunirão esta noite para deliberar o que acontecerá a Gonçalo Pereira. É muito provável que lhe tenhamos que espetar com uma cardina ainda hoje como nunca sonhou e abandoná-lo à sua sorte no Hotel Anjo Azul.
Passar mal.
Homem, controle-se que não está em sua casa.
Quem é que ficou encarregue da medicação do sr. Gouveia?
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Quem é que ficou encarregue da medicação do sr. Gouveia?
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