Quiz de Cascata

Sendo naturalmente curioso, ao comum quizzer muitos são os temas que interessam e sobre os quais não é estranho que procure novas formas de os conhecer melhor, desde que não sejam magoados animais no processo. As novas tecnologias vieram redefinir um pouco os padrões de aprendizagem, hoje em dia a Internet (embora diversas vezes menos fidedigna) ganha de goleada ao recurso às enciclopédias para saber mais sobre “as coisas”, quer pela facilidade de acesso, quer pela diversidade e actualidade do conhecimento exposto.
Além do mais, já se organizam quizzes estruturados em computador, já se calcula o teor de álcool consumido por equipa com dois cliques num PDA, só ainda não se descobriu a receita exacta das bifanas na Academia, porque existem ainda mistérios insondáveis no Universo e as máquinas do CSI ainda não estáo operacionais em Portugal.
Significa esta lenga-lenga toda que temas antigamente muito menos acessíveis, estão agora ao virar da esquina, basta procurar, tal como eu calhei a fazer em relação ao golfe. Estando eu disposto dar largas ao sangue azul-belenense que há em mim, resolvi ampliar os meus conhecimentos sobre esta nobre modalidade que antigamente desprezava, por achar que era impossível de jogar por quem não usava placa e por ser um desperdício de recursos naturais, face ao mini-golfe.
Como ainda possuo boa parte da minha estrutura dentária e, como a maioria dos pseudo-nobres, não tenho grande estrutura bancária resolvi aprofundar a minha técnica e know how via Internet, antes de descer aos greens.
Eis o que descobri:



Posso dizer que mais de vinte clips depois, o meu know how sobre golfe aumentou exponencialmente, creio que em grande parte devido ao auxiliar de memória utilizado por esta empresa. É de facto como aquela história de estudar melhor a ouvir música clássica, só que sem a parte do sorriso idiota na cara.
Se os senhores da Internet me estão a ler, gostava de ver exemplos semelhantes para Literatura Inglesa do séc XIX, aranhas da floresta amazónica e gnomos de jardim em loiça. Não peço novelas e séries portuguesas dos anos 80 e 90, porque sei que o ser humano ainda não está preparado para tal passo.