Quiz de Cascata

Aproveitando que ainda não me despejaram deste espaço por falta de rendimento, eis algumas pequenas considerações guardadas para depois da última jornada antes que a moleza da comezaina da época volte a atacar.

Devido ao facto de ter ainda compras de Natal para fazer e também ao avançado da hora, a minha equipa decidiu ficar pela segunda parte, pelo que (e apesar de não ter essa função) não me é possível fazer uma crónica desta última jornada. Apenas posso dizer que, apesar do atraso inicial e sem ter visto a fase final, foi uma boa forma de acabar o campeonato. Quem tiver jogado tudo, que se ofereça para fazer o relato, que se há de publicar.

Aproveito ainda (repetindo, apesar de não ter essa função) para sintetizar algumas sugestões que foram feitas no início da sessão de Dezembro pela Comissão Organizadora, relativamente à próxima época, deixando também alguns bitaites próprios, só para lançar o debate. Quando alguém com estatuto oficial quiser passar por aí e dar peso institucional à coisa, melhor.

Ora então, por temas:

Pontuação por jornada

Depois de nesta época se ter instituído o Ponto de Presença, há algumas derivações sugeridas e que me fazem sentido, nomeadamente distinguir entre quem passa à 2a fase e quem fica pela 1a.
Assim sendo, a minha sugestão é (que não sei se bate exactamente com o que foi proposto na sala):

Equipas do 11º ao 15º - 1 ponto
Equipas do 7º ao 10º - 3 pontos (não ponho aqui dois pontos, porque acho que é melhor valorizar quem chega a um segundo nível, do que promover o equilíbrio por baixo).
6º lugar – 4 pontos
5º lugar – 5 pontos
4º lugar – 6 pontos
3º lugar – 8 pontos
2º lugar – 10 pontos
1º lugar – 12 pontos

Basicamente, aqui a pontuação subiria um pouco, embora a distância entre os 6ºs, 5ºs e malta que fica pelo 2º nível se mantenha curta, já que não é pouco comum haverem equipas que passam à 3a fase e aí não consigam fazer pontos ou perto disso. No entanto, o 4º lugar tem o dobro dos pontos de quem atinja a 2a fase e o vencedor mantém a mesma distância pontual para estes últimos, aumentando apenas o fosso para quem fique pelo 1º nível.

O sistema de pontuar inversamente ao número de participantes (15 pontos para o 1º, 14 para o 2º, 1 para o 15º que também foi falado, já me parece menos equilibrado e uma maneira menos interessante de escalonar equipas. Mas, isto é apenas uma opinião…

Número de equipas participantes e regras de ”rotação”

É natural que o interesse e a divulgação do quiz de cascata leve à participação ou à vontade de o fazer por mais equipas. No entanto, mantendo o número de equipas nas 15, que me parece o máximo para que isto não se torne num calvário, fala-se na necessidade de rotação.

Antes de mais, a mesma só me faz sentido se forem só duas equipas de fora, como foi falado. Mais do que isso e mais valia criar mini-cascatas de apuramento (não me parece que, para já, faça sentido falar numa 2a divisão) entre as equipas que ficaram de fora na jornada anterior para apurar duas (saindo automaticamente as duas ultimas do jogo anterior).

Mas, fugindo desse cenário mais dantesco, fiquemos por aquele que se debateu, duas equipas “em espera”. Trocar os dois últimos classificados parece-me pacífico, sendo que na 1a jornada de 2008 para mim é lógico que comecem os 15 primeiros deste ano, salvo desistências, fusões, OPA’s ou desaparecimentos em combate.
A principal discórdia pareceu ser no caso do estatuto da equipa organizadora, especialmente no facto de esta jogar ou não.

A minha sugestão passa por dar a escolher à equipa que organiza se quer entrar no jogo ou não. Se decidir não entrar, ganha 1 ponto de participação e tem a sua presença no quiz seguinte garantida (saindo neste caso os últimos três classificados). Se decidir entrar pode jogar, até pode “roubar” pontos à concorrência, mas também se sujeita a ficar de fora na jornada na seguinte caso termine nos dois últimos lugares.

Como é óbvio, isto só faz sentido se as equipas confirmarem atempadamente as suas participações num dado quiz. Tendo os jogos lugar à 6a, diria que a 2a feira anterior deveria ser a data limite. Não custa muito mandar um mail ou uma sms, podendo até deixar-se no blog um aviso da data e dos contactos, na semana anterior. Quem não confirmasse ou, no caso do organizador, dizer qual a sua intenção sujeitar-se-ia a encostar às boxes.

Organização dos jogos e calendário

Para ficar tudo claro como água logo de início e não haver bulha por causa de quem organiza qual jornada, mais um bitaite: que tal a organização dos jogos se ir dando no seguinte molde – 1º classificado 2007 – Janeiro, 2º - Fevereiro e por aí em diante. Os principais candidatos organizariam na mesma no início do ano e as coisas já ficavam certas desde o início. Trocas por indisponibilidade de data poderiam ser propostas directamente, desde que em tempo útil e segundo critérios razoáveis.

Crónicas, pontuações, blog ligado à máquina

Diria que desde o Verão que o blog tem tido algumas dificuldades em manter uma “frescura” de conteúdos e regularidade nos relatos oficiais dos jogos que tiveram lugar desde então. Visto que um blog activo é uma boa maneira de manter o interesse e o dinamismo da “modalidade” entre jogos, e também porque é natural que nem sempre haja disponbilidade dos responsáveis deste espaço, talvez seja melhor ponderar formas da coisa funcionar melhor.
Pedir ao organizador do jogo para fazer um pequeno relato oficial do decorrer do mesmo ao blog, visto também que ninguém melhor do que ele controlou as pontuações, ao qual se podem seguir apontamentos, crónicas, tabelas oficiais dos responsáveis do blog, colunistas, etc é uma ideia. A outra é pedir o mesmo relato a uma das equipas presentes na 3a fase.

Epílogo

Concluo, justificando tamanha verborreia com a necessidade de desembuchar alguma da doçaria natalícia que assimilei e, uma vez, reforçando que isto não são posições oficiais de Comissões, Comités, Concílios e afins, mas uma base de debate a partir de uma opinião idónea (a minha, é claro). Serve também apenas para manter o ritmo moribundo do blog e esperar pelo novo ano para uma ressurreição milagrosa (ou não).

Despeço-me com amizade e até breve.