Thursday, October 18, 2007
Caso Rotações: Filipe Bravo dá parecer, Hugo Oliveira desmente Sérgio Gouveia e Gonçalo Pereira confirma que foi consultado no decorrer do jogo
O Caso Rotações continua a agitar o mundo quizzistico. O blog QdC consultou um jurista, expert em questões quizzisticas, o lagartixa Filipe Bravo, que, simpaticamente, acedeu em oferecer-nos o seu parecer sobre este escaldante caso:
Filipe Bravo: "Interpretação da C.O. foi abusiva"
"Existe um princípio básico, em termos de Direito: tudo o que não é proibido, é permitido. Ou seja, na questão de fundo do “caso rotações” (lindo nome), é preciso ver se o regulamento do campeonato proíbe, realmente, a rotação. Parece-me muito claro que não, não o proíbe. Não vou tão longe com a avaliação de mérito de comportamento, como o LTN faz (… que não só não deve ser censurada, como deve ser encorajada…). Não o proíbe, ponto final. O que é necessário, à luz dos regulamentos, é que em qualquer momento haja maioria de elementos inscritos pela equipa. Ou seja, em nenhuma fase da rotação pode haver, em jogo efectivo, mais elementos convidados que os inscritos pela equipa. Por outro lado, as substituições (ou rotações) só podem acontecer durante as pausas, e não quando uma pergunta já está lançada. Se isso fosse aceite, significava que, naqueles momentos, a equipa estava na prática a recorrer aos “conhecimentos inúteis” de seis. Durante o último jogo, um elemento de uma equipa (BMV) suscitou-me essa dúvida e lembro-me que não dei relevância à questão. Pelas razões que já expliquei. Não sabia da história dos Zbroing, antes, e lembro-me da desclassificação dos médicos, até porque fomos os beneficiados directos. Não fomos nós que levantámos a questão em relação aos médicos, é bom que se diga, foi a Comissão Organizadora. Na altura pareceu-me relativamente pouco importante, porque os médicos não pontuariam (estavam a organizar o jogo) e nós não fomos beneficiados (melhorámos de 11º para 10º nesse jogo, big deal). Pelos vistos, agora há um quadro de benefícios/prejuízos em termos de pontos e campeonato… Resumindo: concordo com o LTN e parece-me que a interpretação da Comissão Organizadora, na outra ronda, terá sido abusiva. Sugestões? Deixem estar tudo como está, não desclassifiquem ninguém e aceite-se daqui para a frente, sem mais conflitos, que a rotação, de forma legal e leal, é permitida."
Hugo Oliveira: "Comportamento dos Mamedes é suspeito"
Já Hugo Oliveira, citado por Sérgio em declarações a este blog como testemunha de uma consulta feita por este à C.O. no jogo de Maio, declarou que "as declarações do Sérgio são factualmente incorrectas. Na verdade, ele dirigiu-se a mim, perguntando-me se era possível entrar para o lugar do equipier que iria sair. Eu simplesmente alertei-o para a o que tinha acontecido com os NNAPED, mas, não sendo eu fonte de qualquer autoridade, sugeri-lhe que consultasse a C.O., algo que, a bem da verdade, me pareceu que ele já tencionava fazer. Vi-o dirigir-se ao Pascoalinho, mas a minha atenção foi requerida para outro assunto, pelo que não me foi possível acompanhar a dita conversa. Mas logo de seguida voltei a entabular conversa com o Sérgio que me confirmou ter o Pascoalinho afirmado que seriam desclassificados. É tudo o que sei sobre o assunto e francamente já é demais, porque, como sabem, não gosto nada destas brigas, fazem-me nervos, até já me ando a sentir mal-disposto. Podíamos ser todos amigos e é sempre isto.... Agora, o que me parece claro é que o papel do Pascoalinho em toda esta história é, no mínimo, dúbio e, já agora, levanto um facto curioso do qual ainda ninguém falou: qual o papel dos Mamedes em tudo isto? Não é estranho este oportuno "desaparecimento"? Não há sequer um comentário? E ninguém levanta esta lebre porquê? Que interesses estão por detrás disto? Enfim, basta somar dois mais dois... é claro que os Mamedes estão por detrás deste caso, só isso explica esta reserva. Para mim, se houvesse justiça, isto resolvia-se com uma penalização de 10 pontos para a equipa do Pascolainho e de outros 10 para os Mamedes".
Gonçalo Pereira: "Não era a mim que me competia policiar as equipas"
Também em declarações a este blog, Gonçalo Pereira, um dos Zbroing responsáveis pela organização do último jogo, comentou o caso dizendo "não compreender a hostilidade do Luís". Segundo o Gonçalo, "aquando da contagem dos pontos no nosso jogo, vieram alertar-me para a existência dessa rotatividade. Já me tinha apercebido, mas não me pareceu que fosse da minha competência policiar as equipas, pelo que disse que se dirigissem às autoridades competentes, i.e., a CO. Se o fizeram ou não nem me interessou."
Fica por saber quem foi o indíviduo (doravante chamado "R") que alertou o Gonçalo, e se se dirigiu à C.O. - e se esta tomou ou não conhecimento do caso durante o jogo e, se sim, se agiu, por acção ou omissão e porquê. É que se foi em omissão, foi em flagrante conflito com o que havia feito alguns meses antes. Ou será que R nunca chegou a alertar a C.O.? E, se não o fez, o que o/a impediu? Sobram muitas perguntas sem resposta neste intrincado affair. Aqui, no QdC, trataremos de, contra ventos e marés, pôr tudo a limpo.
Labels: Caso Rotações, Filipe Bravo, Gonçalo Pereira, Pareceres, Polémicas, Quem é o/a R?
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A rotação é uma forma de devolver ao quizz a sua pureza inicial: o bar Chá-Chá-Chá, local de rotações famosas!
Aprendam comigo que eu não duro sempre!
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