Tuesday, May 01, 2007
Crónica
Decorreu sob o signo da inovação e da diversidade temática a última jornada do Campeonato de QdC. A organização já foi devidamente escalpelizada nas análises às novidades introduzidas. A acrescentar ao que foi dito, dê-se nota de algumas deliciosas perguntas: um exemplo, a da qualidade humana do Mussorgsky. O jogo começou e acabou tardiamente; e, a comprovar o que tínhamos escrito na antevisão, as poderosas forças eco-religiosas impediram a tradicional chuvada.
Depois de uma parte escrita que deixou tudo muito equilibrado, a primeira parte foi fértil em surpresas. Os Golfinhos falharam, pela primeira vez, a passagem à segunda fase. Em época de estreia, não macula o registo e, com tempo, as prestações irão ser melhores e mais regulares. Prestação miserável dos Zbroing, desfalcados pelos castigos disciplinares internos, como tinha noticiado este blog, com apenas 4 pontos conquistados - comprovando a maldição dos meses pares, onde ficam sempre pelo primeiro nível. Menos mal, mas muito aquém da sua valia - para mais quando contam com um especialista em ciências, estiveram os BMV, que a um segundo lugar acumulam três eliminações na primeira fase. Se o ano passado o problema estava nas más perfomances no terceiro nível, este ano o problema parece estar logo no primeiro. Com iguais dificuldades andam os Indomáveis SAD, que se vão arrastando em exibições tristonhas. Uma péssima parte escrita foi decisiva para mais uma eliminação prematura - parecem cada vez mais distantes daquela equipa que lutou pelo quarto lugar com os Lagartixas durante toda a época transacta.
A segunda parte eliminou os Leporinos, que ao ficarem, pela segunda vez consecutiva fora da final, baixaram do objectivo mínimo proposto, os dois pontos por jogo. Um episódico momento de má forma do colectivo de César Manta. Os Santas Noites, a alinharem com o melhor cinco, comprovam que nessas condições conseguem ser uma equipa regular. Não surpreenderá ninguém uma estreia nos pontos a breve prazo. Os Laranja e os Ursinho ficaram a um pequeno passo da final - isto num jogo que, com tanta ciência, não lhes seria favorável. Duas prestações regulares, onde um ligeiro atraso no nível I acabou por se tornar fatal. De qualquer maneira, os Laranja, mesmo desfalcados de Joaquim "Coelho" Osvaldo, acabaram por marcar dois preciosos pontos.
Os Mamedes foram jogar a sério e assim foram a primeira equipa organizadora a apurar-se para o nível final (de facto, conseguiram ser os primeiros a ultrapassar o nível inicial). Aí chegados, já não foi possível disfarçar os efeitos das ausências de Jorge e Alex. Jogo regular, ao seu estilo, dos Lagartixas. Parecem ter reencontrado a regularidade que os tornou no "quarto grande" - agora falta jogar mais vezes com o cinco principal para tentarem a estreia no lugar mais alto do pódio. Excelente prestação dos NNAPED, a provarem a subida de forma que já insinuaram no jogo anterior. A equipa dos médicos, aproveitando muito bem a sua posição na sala e as cascatas do nível fácil, regressou ao seu melhor nível e faz a melhor prestação da temporada - mesmo jogando sem a equipa completa. No pódio, e tal como os anteriores, aproveitando bem a abundância de ciências, os Mineteiros do Apocalipse. Com um novo reforço, também cientista, fizeram um excelente jogo, comprovando ser a equipa que mais melhorou durante o defeso. Quem os viu e quem os vê. E saltaram para o quinto lugar da geral, em igualdade pontual com os Lagartixas. Os Cavaleiros voltaram a pagar caro os típicos péssimos inícios de prova - mesmo tendo obtido, novamente, mais do dobro dos pontos de qualquer adversário na terceira parte, já não foram a tempo de chegar ao triunfo.
Magnífico triunfo dos Fósseis - o primeiro da época para a equipa paleocêntrica. Um extraordinário segundo nível, onde acertaram todas as directas e ainda quatro cascatas, decidiu desde logo as coisas. Com isto, e já tendo todos organizado os seus jogos, ficam os três primeiros separados por quatro pontos, com a liderança a caber aos Cavalerios. Em perspectiva, um campeonato tão renhido com o da época passada.
Mais e Menos da Jornada
Mais - A homenagem a D. Paula, a nossa anfitrião mensal. Já era tempo de se fazer justiça à Paulinha das bifanas. Uma excelente ideia dos organizadores, coroada com um sentido, espontâneo e mais que justo aplauso de toda a sala.
Menos - Zbroing 747. No fundo da sala, Sérgio Gouveia e Tiago Serras Rodrigues assistiam ao jogo. Que terão sentido aqueles homens enquanto assistiam à débacle que vitimou a sua equipa? Culposo arrependimento? Infame regozijo? Escreveu-se neste blog: Determinados a colocar um ponto final numa luta interna que ameaçava degenerar no desabar da equipa, optaram os líderes aeronáuticos pela decisão aqui divulgada, prescindindo de dois dos principais activos do colectivo, mesmo que isso venha a custar uma perfomance menos conseguida na sexta-feira. Custou mesmo. E muito caro.
Depois de uma parte escrita que deixou tudo muito equilibrado, a primeira parte foi fértil em surpresas. Os Golfinhos falharam, pela primeira vez, a passagem à segunda fase. Em época de estreia, não macula o registo e, com tempo, as prestações irão ser melhores e mais regulares. Prestação miserável dos Zbroing, desfalcados pelos castigos disciplinares internos, como tinha noticiado este blog, com apenas 4 pontos conquistados - comprovando a maldição dos meses pares, onde ficam sempre pelo primeiro nível. Menos mal, mas muito aquém da sua valia - para mais quando contam com um especialista em ciências, estiveram os BMV, que a um segundo lugar acumulam três eliminações na primeira fase. Se o ano passado o problema estava nas más perfomances no terceiro nível, este ano o problema parece estar logo no primeiro. Com iguais dificuldades andam os Indomáveis SAD, que se vão arrastando em exibições tristonhas. Uma péssima parte escrita foi decisiva para mais uma eliminação prematura - parecem cada vez mais distantes daquela equipa que lutou pelo quarto lugar com os Lagartixas durante toda a época transacta.
A segunda parte eliminou os Leporinos, que ao ficarem, pela segunda vez consecutiva fora da final, baixaram do objectivo mínimo proposto, os dois pontos por jogo. Um episódico momento de má forma do colectivo de César Manta. Os Santas Noites, a alinharem com o melhor cinco, comprovam que nessas condições conseguem ser uma equipa regular. Não surpreenderá ninguém uma estreia nos pontos a breve prazo. Os Laranja e os Ursinho ficaram a um pequeno passo da final - isto num jogo que, com tanta ciência, não lhes seria favorável. Duas prestações regulares, onde um ligeiro atraso no nível I acabou por se tornar fatal. De qualquer maneira, os Laranja, mesmo desfalcados de Joaquim "Coelho" Osvaldo, acabaram por marcar dois preciosos pontos.
Os Mamedes foram jogar a sério e assim foram a primeira equipa organizadora a apurar-se para o nível final (de facto, conseguiram ser os primeiros a ultrapassar o nível inicial). Aí chegados, já não foi possível disfarçar os efeitos das ausências de Jorge e Alex. Jogo regular, ao seu estilo, dos Lagartixas. Parecem ter reencontrado a regularidade que os tornou no "quarto grande" - agora falta jogar mais vezes com o cinco principal para tentarem a estreia no lugar mais alto do pódio. Excelente prestação dos NNAPED, a provarem a subida de forma que já insinuaram no jogo anterior. A equipa dos médicos, aproveitando muito bem a sua posição na sala e as cascatas do nível fácil, regressou ao seu melhor nível e faz a melhor prestação da temporada - mesmo jogando sem a equipa completa. No pódio, e tal como os anteriores, aproveitando bem a abundância de ciências, os Mineteiros do Apocalipse. Com um novo reforço, também cientista, fizeram um excelente jogo, comprovando ser a equipa que mais melhorou durante o defeso. Quem os viu e quem os vê. E saltaram para o quinto lugar da geral, em igualdade pontual com os Lagartixas. Os Cavaleiros voltaram a pagar caro os típicos péssimos inícios de prova - mesmo tendo obtido, novamente, mais do dobro dos pontos de qualquer adversário na terceira parte, já não foram a tempo de chegar ao triunfo.
Magnífico triunfo dos Fósseis - o primeiro da época para a equipa paleocêntrica. Um extraordinário segundo nível, onde acertaram todas as directas e ainda quatro cascatas, decidiu desde logo as coisas. Com isto, e já tendo todos organizado os seus jogos, ficam os três primeiros separados por quatro pontos, com a liderança a caber aos Cavalerios. Em perspectiva, um campeonato tão renhido com o da época passada.
Mais e Menos da Jornada
Mais - A homenagem a D. Paula, a nossa anfitrião mensal. Já era tempo de se fazer justiça à Paulinha das bifanas. Uma excelente ideia dos organizadores, coroada com um sentido, espontâneo e mais que justo aplauso de toda a sala.
Menos - Zbroing 747. No fundo da sala, Sérgio Gouveia e Tiago Serras Rodrigues assistiam ao jogo. Que terão sentido aqueles homens enquanto assistiam à débacle que vitimou a sua equipa? Culposo arrependimento? Infame regozijo? Escreveu-se neste blog: Determinados a colocar um ponto final numa luta interna que ameaçava degenerar no desabar da equipa, optaram os líderes aeronáuticos pela decisão aqui divulgada, prescindindo de dois dos principais activos do colectivo, mesmo que isso venha a custar uma perfomance menos conseguida na sexta-feira. Custou mesmo. E muito caro.
Comments:
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Sim senhor, mas não se comprende o porquê da discriminação de que continuamos a ser vítimas: não houve jornada em Abril? Só contam os vencedores de Março?
Não queremos lá o "boneco", que ninguém se lembrou de tentar fazer, mas é preferível deixar o espaço em branco.
Zé "Comandante" Pedro
Não queremos lá o "boneco", que ninguém se lembrou de tentar fazer, mas é preferível deixar o espaço em branco.
Zé "Comandante" Pedro
Zé Pedro, essas paranóias não são saudáveis. Se te referes à fotografia lateral, aquilo só pode ser alterado pelo Luís Tirapicos, o qual, por razões pessoais, não está disponível. Já foi publicado o vosso boneco no blog: http://quizdecascata.blogspot.com/2007/04/em-abril-vencem-os-fsseis.html
E até vos foi perguntado se não tinham uma fotografia actualizada.
E até vos foi perguntado se não tinham uma fotografia actualizada.
A grande maioria das as vitórias mamédicas foi assinalada por fotografias tiradas a nosso pedido por um qualquer quizeiro mais prestável, e com a minha máquina, sendo depois enviada ao Hugo ou Luís... Um claro incentivo à iniciativa pessoal e ao Estado minimal, é o que é.
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