Monday, May 21, 2007
Crónica da Jornada: Ursinho escreve-se com sete letras
Decorreu sob o signo do sete e do equilíbrio a jornada de Maio do campeonato de QdC. A organização competiu ao Carlos Santos, acolitado pelo Pedro. E estão de parabéns os NNAPED.
Organizadores
Comece-se por dizer que o Carlos provou ser um engenheiro dos verdadeiros: rigoroso e metódico na condução do jogo, ultrapassando com segurança alguns precalços (quem diria que se tratavam de estreantes?); de um equilíbrio de fazer inveja a um fonambulista na divisão temática (apesar de alguns temas, introduzidos na jornada de Abril, terem primado pela ausência); arrojado e trabalhador quando subordinou o jogo ao "sete" - o que se revelou bem interessante. Talvez não tenha sido o suficiente para transformar o jogo num dos "sete quizzes-maravilhas do mundo", mas assegurou um jogo emocionante, divertido, com algumas excelentes perguntas que perdurarão na memória colectiva, dinâmico e que nunca foi aborrecido.
Como pontos negativos, destacamos a prova escrita - estava excelente, é verdade, mas, de tão longa e exigente, desgastou as equipas logo à partida. Compreende-se a tendência dos organizadores para se aprimorarem, louva-se o trabalho, entende-se a dificuldade em deixar de fora excelentes ideias, mas esta tendência recente para complexificar em demasia a prova escrita, desvirtuando o espírito dos regulamentos, deve ser criticada. Este blog encomendou já ao Filipe Girão, cuja organização foi eleita a melhor da época transacta, um artigo sobre este assunto. De resto, algumas perguntas claramente fora do nível de dificuldade (ver esta caixa de comentários) , e uma dualidade de critérios nas perguntas erradas, repetindo umas e não outras. Devido ao equilíbrio pontual que marcou o jogo, podem ter sido erros com influência no resultado. Mas não será justo destacar alguns pontos negativos, que ocorrem em todos os jogos, apenas por ter acontecido algo muito positivo e raro - o equilíbrio, com os seis primeiros a ficarem separados por 4 pontos, a mesma amplitude pontual com que iniciaram a terceira parte. Parecia o campeonato holandês. O saldo é claramente favorável.
Pódio
Foi o mais emocionante jogo da história do Campeonato, a grande distância de todos os outros. E com um desfecho que poucos esperariam - uma vitória dos Ursinho, um dos históricos do QdC, presentes já no Restaurante Terreiro do Paço, na última pergunta directa. Algo surpreendente, sabendo-se que desde meados da época passada estes tinham vindo a deslizar nas classificações obtidas. Sabendo tirar proveito do lugar que ocupavam na tabela, conseguiram recolher imensas cascatas nos dois primeiros níveis, em particular no segundo. Note-se que, à parte os Ursinho, as 5 restantes finalistas encontravam-se em seis mesas consecutivas - 14, 1, 3, 4 e 5. No nível III, foram quem mais pontuou, aproveitando bem duas perguntas directas relativamente acessíveis e recolhendo uma cascata. Pela preserverança e pela qualidade da equipa, foi uma vitória merecida dos Ursinho. Esperemos que os possa catapultar para resultados futuros ao nível deste e dos que fizeram no passado. A completar o pódio, dois clientes habituais: Mamedes e Cavaleiros, que ficam agora separados por um ponto na tabela geral, com vantagem para a turma apocalíptica - a qual, desta vez, nos pareceu ter razões para se queixar da fortuna nas perguntas directas que lhe calharam em sorte. Para os Mamedes, a tremenda frustração de perder um jogo na penúltima pergunta efectuada - voltaram a fazer justiça ao nome de baptismo.
Pontos
Os Zbroing, reforçado pelo regresso do ex-proscrito Tiago Serras Rodrigues, exibiram-se a bom nível, como é costume nos meses ímpares. Com os mesmos pontos, os Fósseis, que depois da vitória em Abril, perderam algum terreno para a liderança; e os Laranja, que continuam a justificar no campo o título de campeões do defeso: em 4 jogos, apuraram-se 3 vezes para a final.
De sete para baixo
A segunda parte deixou pelo caminho os BMV: depois de um excelente Nível I, onde foram os mais pontuados, claudicaram no seguinte. Uma melhoria em relação aos últimos dois jogos, mas ainda assim longe das perfomances normais. Também os Mineteiros, actuais quintos classificados, desiludiram um pouco desta vez - num local incómodo para apanhar cascatas no nível I, a perfomance nas directas não foi suficiente. Seguiram-se os Indomáveis SAD: os comandados de Marco Vaza continuam a ter dificuldades em exibir as credenciais que lhes permitiram, durante a época anterior, lutar pelo 4º lugar. Finalmente, uns irreconhecíveis Lagartixas, a quebrarem na recuperação de forma que vinham dando mostras nos últimos jogos.
Eliminações precoces
Como os Lagartixas, os Santas Noites: sem apresentarem um cinco completo, esta foi uma jornada para esquecer, em que nunca conseguiram entrar em jogo. Os Golfinhos continuam a acumular experiência, e com uns aceitáveis 9 pontos no nível I, apenas uma parte escrita mediana os impossibilitou de seguir em frente. Os Leporinos ficaram fora dos pontos pela terceira vez consecutiva, dando preocupantes sinais de quebra de forma. Com as tropas mercenárias a chegarem apenas a meio do nível I, actuaram com apenas três elementos boa parte do jogo - com a actual competividade do campeonato, é missão suicida. Finalmente, referência para a equipa da casa, os NNAPED: actuando a rodar elementos, em flagrante violação dos regulamentos, acabaram por ser desqualificados e atirados para o último lugar. Não fosse isso e teriam estado, no mínimo, na segunda parte. Mas na sexta-feira não seria a competição o que mais os preocuparia.
Sétimo parágrafo
Em suma: pela incerteza e pela emoção no resultado, pelo esforço, cuidado e trabalho colocado pelos organizadores, pela surpresa e justiça da vitória dos Ursinho, foi uma memorável jornada de Quiz.
Mais e Menos da Jornada
Mais - Ursinho Bóbó. Palavras para quê? Excluindo os meteóricos EVA, são a primeira equipa da selecção sub-30 a vencer uma jornada. Memorável prestação dos fássistas de serviço. Também poderia ser a emoção e equilíbrio do jogo.
Menos - Lagartixas. Apenas a decisão administrativa de desqualificar os NNAPED pro violação regulamentar lhes possibilitou a passagem à segunda fase. Um péssimo jogo para o 4º grande do QdC, que ainda por cima viram outra equipa que não uma das três do costume vencerem um jogo - e seriam os Lagartixas aqueles que em mais gente apostaria serem capazes de o fazer, até porque já estiveram perto várias vezes. A dificuldade em em repetir o cinco base tem vindo a impedir Filipe Bravo e compagnons de apresentarem a regularidade que os tornou temíveis.
Também poderia ser o sentido de oportunidade do Luís - a primeira vez que falta a um jogo, os Ursinho vencem.
HO
Organizadores
Comece-se por dizer que o Carlos provou ser um engenheiro dos verdadeiros: rigoroso e metódico na condução do jogo, ultrapassando com segurança alguns precalços (quem diria que se tratavam de estreantes?); de um equilíbrio de fazer inveja a um fonambulista na divisão temática (apesar de alguns temas, introduzidos na jornada de Abril, terem primado pela ausência); arrojado e trabalhador quando subordinou o jogo ao "sete" - o que se revelou bem interessante. Talvez não tenha sido o suficiente para transformar o jogo num dos "sete quizzes-maravilhas do mundo", mas assegurou um jogo emocionante, divertido, com algumas excelentes perguntas que perdurarão na memória colectiva, dinâmico e que nunca foi aborrecido.
Como pontos negativos, destacamos a prova escrita - estava excelente, é verdade, mas, de tão longa e exigente, desgastou as equipas logo à partida. Compreende-se a tendência dos organizadores para se aprimorarem, louva-se o trabalho, entende-se a dificuldade em deixar de fora excelentes ideias, mas esta tendência recente para complexificar em demasia a prova escrita, desvirtuando o espírito dos regulamentos, deve ser criticada. Este blog encomendou já ao Filipe Girão, cuja organização foi eleita a melhor da época transacta, um artigo sobre este assunto. De resto, algumas perguntas claramente fora do nível de dificuldade (ver esta caixa de comentários) , e uma dualidade de critérios nas perguntas erradas, repetindo umas e não outras. Devido ao equilíbrio pontual que marcou o jogo, podem ter sido erros com influência no resultado. Mas não será justo destacar alguns pontos negativos, que ocorrem em todos os jogos, apenas por ter acontecido algo muito positivo e raro - o equilíbrio, com os seis primeiros a ficarem separados por 4 pontos, a mesma amplitude pontual com que iniciaram a terceira parte. Parecia o campeonato holandês. O saldo é claramente favorável.
Pódio
Foi o mais emocionante jogo da história do Campeonato, a grande distância de todos os outros. E com um desfecho que poucos esperariam - uma vitória dos Ursinho, um dos históricos do QdC, presentes já no Restaurante Terreiro do Paço, na última pergunta directa. Algo surpreendente, sabendo-se que desde meados da época passada estes tinham vindo a deslizar nas classificações obtidas. Sabendo tirar proveito do lugar que ocupavam na tabela, conseguiram recolher imensas cascatas nos dois primeiros níveis, em particular no segundo. Note-se que, à parte os Ursinho, as 5 restantes finalistas encontravam-se em seis mesas consecutivas - 14, 1, 3, 4 e 5. No nível III, foram quem mais pontuou, aproveitando bem duas perguntas directas relativamente acessíveis e recolhendo uma cascata. Pela preserverança e pela qualidade da equipa, foi uma vitória merecida dos Ursinho. Esperemos que os possa catapultar para resultados futuros ao nível deste e dos que fizeram no passado. A completar o pódio, dois clientes habituais: Mamedes e Cavaleiros, que ficam agora separados por um ponto na tabela geral, com vantagem para a turma apocalíptica - a qual, desta vez, nos pareceu ter razões para se queixar da fortuna nas perguntas directas que lhe calharam em sorte. Para os Mamedes, a tremenda frustração de perder um jogo na penúltima pergunta efectuada - voltaram a fazer justiça ao nome de baptismo.
Pontos
Os Zbroing, reforçado pelo regresso do ex-proscrito Tiago Serras Rodrigues, exibiram-se a bom nível, como é costume nos meses ímpares. Com os mesmos pontos, os Fósseis, que depois da vitória em Abril, perderam algum terreno para a liderança; e os Laranja, que continuam a justificar no campo o título de campeões do defeso: em 4 jogos, apuraram-se 3 vezes para a final.
De sete para baixo
A segunda parte deixou pelo caminho os BMV: depois de um excelente Nível I, onde foram os mais pontuados, claudicaram no seguinte. Uma melhoria em relação aos últimos dois jogos, mas ainda assim longe das perfomances normais. Também os Mineteiros, actuais quintos classificados, desiludiram um pouco desta vez - num local incómodo para apanhar cascatas no nível I, a perfomance nas directas não foi suficiente. Seguiram-se os Indomáveis SAD: os comandados de Marco Vaza continuam a ter dificuldades em exibir as credenciais que lhes permitiram, durante a época anterior, lutar pelo 4º lugar. Finalmente, uns irreconhecíveis Lagartixas, a quebrarem na recuperação de forma que vinham dando mostras nos últimos jogos.
Eliminações precoces
Como os Lagartixas, os Santas Noites: sem apresentarem um cinco completo, esta foi uma jornada para esquecer, em que nunca conseguiram entrar em jogo. Os Golfinhos continuam a acumular experiência, e com uns aceitáveis 9 pontos no nível I, apenas uma parte escrita mediana os impossibilitou de seguir em frente. Os Leporinos ficaram fora dos pontos pela terceira vez consecutiva, dando preocupantes sinais de quebra de forma. Com as tropas mercenárias a chegarem apenas a meio do nível I, actuaram com apenas três elementos boa parte do jogo - com a actual competividade do campeonato, é missão suicida. Finalmente, referência para a equipa da casa, os NNAPED: actuando a rodar elementos, em flagrante violação dos regulamentos, acabaram por ser desqualificados e atirados para o último lugar. Não fosse isso e teriam estado, no mínimo, na segunda parte. Mas na sexta-feira não seria a competição o que mais os preocuparia.
Sétimo parágrafo
Em suma: pela incerteza e pela emoção no resultado, pelo esforço, cuidado e trabalho colocado pelos organizadores, pela surpresa e justiça da vitória dos Ursinho, foi uma memorável jornada de Quiz.
Mais e Menos da Jornada
Mais - Ursinho Bóbó. Palavras para quê? Excluindo os meteóricos EVA, são a primeira equipa da selecção sub-30 a vencer uma jornada. Memorável prestação dos fássistas de serviço. Também poderia ser a emoção e equilíbrio do jogo.
Menos - Lagartixas. Apenas a decisão administrativa de desqualificar os NNAPED pro violação regulamentar lhes possibilitou a passagem à segunda fase. Um péssimo jogo para o 4º grande do QdC, que ainda por cima viram outra equipa que não uma das três do costume vencerem um jogo - e seriam os Lagartixas aqueles que em mais gente apostaria serem capazes de o fazer, até porque já estiveram perto várias vezes. A dificuldade em em repetir o cinco base tem vindo a impedir Filipe Bravo e compagnons de apresentarem a regularidade que os tornou temíveis.
Também poderia ser o sentido de oportunidade do Luís - a primeira vez que falta a um jogo, os Ursinho vencem.
HO
Labels: Crónicas, pensavam que isto ficava pelos Grandes Portugueses?, sete, vitórias da reacção
Comments:
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Isto já parece a regra dos filmes Star Trek, mas ao contrário. Os ímpares saem-nos sempre melhores do que os pares (isto valeu-me para aí um pontinho no Geek Test). Ou então foi de Zbroing também ter sete letras. Ou de termos dois-setes-dois no nome.
Em outras notícias, foi levantada a suspensão ao atleta Sérgio Gouveia e, se o departamento médico assim o permitir, estará de volta na próxima jornada.
Em outras notícias, foi levantada a suspensão ao atleta Sérgio Gouveia e, se o departamento médico assim o permitir, estará de volta na próxima jornada.
"Mamedes", "Laranja" e "Fósseis" também têm sete letras, a ajuntar à conspiração cósmico-cabalística.
também faço um balanço positivo do jogo, sem grandes hesitações.
Ainda para mais, tratando-se de uma estreia.
Destaco a condução de jogo, em que vi bom-senso no resolver de uma ou outra (inevitável) questão. Demonstrou fair-play e capacidade de, aqui e ali, emendar a mão, quando se justificava. Como, por exemplo, atribuir pontos que já seguiam em cascata a equipa que efectivamente dera respostas aceitáveis (lembro Bíblia, a Grande Boucle, o ráguebi do Girão, a Snowsill...).
Não vão ganhar o prémio 'ooooooição' mas ficam por certo acima da 'linha de água'.
quanto ao campeonato... continua emotivo.
Os três grandes ainda não resolveram nada quanto ao pódio.
Na luta pelo quarto lugar, tudo está mais em aberto:
É evidente que esta versão dos Lagartixa está uns furos abaixo da equipa original e terá grandes dificuldades em segurar o quarto lugar.
Os Mineteiros e os Laranjas estão claramente mais fortes e os Zbroing e os Ursos estão em pleno nessa luta.
Este ano é (ainda) mais difícil ficar sempre nos pontos e estou certo que os primeiros ainda vão ter noites 'para esquecer', assim como acredito que os BMV e os Indomáveis podem fazer muito, muito mais que o que têm feito.
FB.
Ainda para mais, tratando-se de uma estreia.
Destaco a condução de jogo, em que vi bom-senso no resolver de uma ou outra (inevitável) questão. Demonstrou fair-play e capacidade de, aqui e ali, emendar a mão, quando se justificava. Como, por exemplo, atribuir pontos que já seguiam em cascata a equipa que efectivamente dera respostas aceitáveis (lembro Bíblia, a Grande Boucle, o ráguebi do Girão, a Snowsill...).
Não vão ganhar o prémio 'ooooooição' mas ficam por certo acima da 'linha de água'.
quanto ao campeonato... continua emotivo.
Os três grandes ainda não resolveram nada quanto ao pódio.
Na luta pelo quarto lugar, tudo está mais em aberto:
É evidente que esta versão dos Lagartixa está uns furos abaixo da equipa original e terá grandes dificuldades em segurar o quarto lugar.
Os Mineteiros e os Laranjas estão claramente mais fortes e os Zbroing e os Ursos estão em pleno nessa luta.
Este ano é (ainda) mais difícil ficar sempre nos pontos e estou certo que os primeiros ainda vão ter noites 'para esquecer', assim como acredito que os BMV e os Indomáveis podem fazer muito, muito mais que o que têm feito.
FB.
"Para os Mamedes, a tremenda frustração de perder um jogo na penúltima pergunta efectuada"
Na verdade perdemos o jogo na última pergunta efectuada, se soubessemos a resposta tinhamos ganho.
Na verdade perdemos o jogo na última pergunta efectuada, se soubessemos a resposta tinhamos ganho.
"Na verdade perdemos o jogo na última pergunta efectuada, se soubessemos a resposta tinhamos ganho."
Nessa altura, já não dependiam apenas de vocês.
Nessa altura, já não dependiam apenas de vocês.
"Note-se que, à parte os Ursinho, as 5 restantes finalistas encontravam-se em seis mesas consecutivas - 14, 1, 3, 4 e 5"
Bem visto. Isto pode ter decidido o jogo, não?
Bem visto. Isto pode ter decidido o jogo, não?
"Nessa altura, já não dependiam apenas de vocês."
Quando a pergunta chegou até nós e não a soubemos responder dependiamos apenas de nós.
Quando a pergunta chegou até nós e não a soubemos responder dependiamos apenas de nós.
"Quando a pergunta chegou até nós e não a soubemos responder dependiamos apenas de nós."
Nesse caso, todas as equipas perderam o jogo na última pergunta - se estivessem na liderança nesse momento e se soubessem a resposta a essa, tinham vencido.
Nesse caso, todas as equipas perderam o jogo na última pergunta - se estivessem na liderança nesse momento e se soubessem a resposta a essa, tinham vencido.
"Nesse caso, todas as equipas perderam o jogo na última pergunta"
Hugo parece-me que o que estás a dizer não faz sentido. Mas talvez faça!! Eu é que não percebo.
Hugo parece-me que o que estás a dizer não faz sentido. Mas talvez faça!! Eu é que não percebo.
"Hugo parece-me que o que estás a dizer não faz sentido. Mas talvez faça!! Eu é que não percebo."
Eu explico: o momento que definiu a vossa derrota foi a resposta correcta dos Ursinho naquela pergunta directa; não qualquer uma das outras, antes ou depois, em que ambos perderam a oportunidade de marcar mais um ponto apanhando uma cascata.
Eu explico: o momento que definiu a vossa derrota foi a resposta correcta dos Ursinho naquela pergunta directa; não qualquer uma das outras, antes ou depois, em que ambos perderam a oportunidade de marcar mais um ponto apanhando uma cascata.
Pirolas, o que o Hugo está a querer dizer é que se a última pergunta valesse 4 pontos para os Cavaleiros e 5 para as restantes todos dependeriam de si próprios, o que faz todo o sentido….
Bem... na minha opinião de não licenciado em matemática, números são números, e a vitória dos ursinhos foi tão definida pela última pergunta directa como foi pela última cascata que apanharam. E pela penúltima. E pela antepenúltima. Pontos são pontos, independentemente da ordem em que foram conquistados.
Em suma, matematicamente, num jogo em que se ganhou por um ponto, a vitória é obrigatoriamente atingida na última pergunta. Atentem na liga Bet & Win: decidida apenas na última jornada, embora alguns dependessem mais de si do que outros.
Por outro lado, a sucessão de comentários a discutir esta questão não tem qualquer sentido e deriva apenas da necessidade que os comentadores têm de defender cada frase que escrevem.
Em suma, matematicamente, num jogo em que se ganhou por um ponto, a vitória é obrigatoriamente atingida na última pergunta. Atentem na liga Bet & Win: decidida apenas na última jornada, embora alguns dependessem mais de si do que outros.
Por outro lado, a sucessão de comentários a discutir esta questão não tem qualquer sentido e deriva apenas da necessidade que os comentadores têm de defender cada frase que escrevem.
"...o que faz todo o sentido…."
Como então não faz sentido dizer que aquele golo no Neckarstadion em Outubro de 1985 foi decisivo. De resto, nunca qualquer golo poderá ser adjectivado como decisivo excepto se for marcado no último segundo de jogo e, de facto, decidir alguma coisa.
"Eh eh eh este blog anda algo tendencioso... Mas é só um bocadinho assim."
Comme toujours. Somos nós e o CDS - prezamos muito o direito à tendência. Mas porquê o comentário neste post?
Como então não faz sentido dizer que aquele golo no Neckarstadion em Outubro de 1985 foi decisivo. De resto, nunca qualquer golo poderá ser adjectivado como decisivo excepto se for marcado no último segundo de jogo e, de facto, decidir alguma coisa.
"Eh eh eh este blog anda algo tendencioso... Mas é só um bocadinho assim."
Comme toujours. Somos nós e o CDS - prezamos muito o direito à tendência. Mas porquê o comentário neste post?
Parte escrita com 10 perguntas! Ou dez mapas! Ou 10 charadas! Ou 10 qq coisa! Mas 10!
Qual a parte do 10 que a malta não percebeu??????
João Bigodes
Qual a parte do 10 que a malta não percebeu??????
João Bigodes
São como o CDS - alternam a liderança entre um gordinho simpático mas inóquo e um janota com a mania que é bom.
"Excluindo os meteóricos EVA, são a primeira equipa da selecção sub-30 a vencer uma jornada"
São os segundos, portanto. Dos quais não rezaria a história, não fosse o ursinho-mestre o gestor do blogue - faz lembrar o título do "Record" na ressaca da última jornada.
Um dia voltaremos.
São os segundos, portanto. Dos quais não rezaria a história, não fosse o ursinho-mestre o gestor do blogue - faz lembrar o título do "Record" na ressaca da última jornada.
Um dia voltaremos.
Concordo que houve uma diferença de cobertura entre esta victória e, por exemplo, a nossa no jogo anterior, em quantidade e rapidez, mas é um preço pequeno a pagar pela existência do blog - honra aos autores.
Entretanto, uma pergunta: o que define uma equipa sub-30: a média de idades inferior a este valor, ou o majorante das ditas (como nas selecções nacionais)? É que, sem desprimor, parece-me que o Jorge dos Ursinho Bobó não tem menos de trinta (embora compense com estilo)...
Entretanto, uma pergunta: o que define uma equipa sub-30: a média de idades inferior a este valor, ou o majorante das ditas (como nas selecções nacionais)? É que, sem desprimor, parece-me que o Jorge dos Ursinho Bobó não tem menos de trinta (embora compense com estilo)...
"São os segundos, portanto. Dos quais não rezaria a história, não fosse o ursinho-mestre o gestor do blogue - faz lembrar o título do "Record" na ressaca da última jornada."
Huh?
"Concordo que houve uma diferença de cobertura entre esta victória e, por exemplo, a nossa no jogo anterior, em quantidade e rapidez, mas é um preço pequeno a pagar pela existência do blog - honra aos autores."
Como houve em relação a qualquer vitória dos Fósseis, dos Mamedes ou dos Cavaleiros. É o preço a pagar pelo sucesso. De resto, também contribuíu muito eu ter estado em quase reclusão durante o fim-de-semana que se seguiu ao jogo.
"É que, sem desprimor, parece-me que o Jorge dos Ursinho Bobó não tem menos de trinta (embora compense com estilo)..."
Aposto que tem.
Huh?
"Concordo que houve uma diferença de cobertura entre esta victória e, por exemplo, a nossa no jogo anterior, em quantidade e rapidez, mas é um preço pequeno a pagar pela existência do blog - honra aos autores."
Como houve em relação a qualquer vitória dos Fósseis, dos Mamedes ou dos Cavaleiros. É o preço a pagar pelo sucesso. De resto, também contribuíu muito eu ter estado em quase reclusão durante o fim-de-semana que se seguiu ao jogo.
"É que, sem desprimor, parece-me que o Jorge dos Ursinho Bobó não tem menos de trinta (embora compense com estilo)..."
Aposto que tem.
"Em suma: pela incerteza e pela emoção no resultado, pelo esforço, cuidado e trabalho colocado pelos organizadores, pela surpresa e justiça da vitória dos Ursinho, foi uma memorável jornada de Quiz."
Foi memorável, não duvido; e sei o trabalho que dá organizar um quiz. Mas, além das questões já colocadas (concordo com umas, discordo de outras), aqui ficam umas tantas correcções:
Apelido mais utilizado do mundo: Li, não Chang.
http://news.xinhuanet.com/english/2006-01/10/content_4035154.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_common_Chinese_surnames
Nome das bicicletas da C. M. Cascais: Bicas.
http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Visitar/O_que_fazer/
Em ambos os casos respondemos correctamente, quando a cascata chegou a nós (Mamedes); obviamente, teve influência na pontuação final, e na classificação actual do campeonato.
Claro que toda a gente se queixa e tal, mas convém ter a certeza do que se pergunta, especialmente quando as respostas são simples e objectivas. Enfim.
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Foi memorável, não duvido; e sei o trabalho que dá organizar um quiz. Mas, além das questões já colocadas (concordo com umas, discordo de outras), aqui ficam umas tantas correcções:
Apelido mais utilizado do mundo: Li, não Chang.
http://news.xinhuanet.com/english/2006-01/10/content_4035154.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_common_Chinese_surnames
Nome das bicicletas da C. M. Cascais: Bicas.
http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Visitar/O_que_fazer/
Em ambos os casos respondemos correctamente, quando a cascata chegou a nós (Mamedes); obviamente, teve influência na pontuação final, e na classificação actual do campeonato.
Claro que toda a gente se queixa e tal, mas convém ter a certeza do que se pergunta, especialmente quando as respostas são simples e objectivas. Enfim.
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