Friday, March 23, 2007
Cultura geral é in, incultura geral é um must
Na minha óptica (que não me dá descontos como a do Artur Agostinho), o mundo divide-se em três tipos de pessoas: os que sabem e os que não sabem. “Então e o terceiro?”, perguntarão as duas pessoas que ainda não desistiram de ler esta verborreia para irem ver os Morangos com Açucar.
Calma meus caros, é exactamente sobre esta terceira via que vou dissertar. A dita cuja descende directamente de um gajo que antes de se entreter a fazer jogging pelo mundo inteiro dando nos seus tempos livres uma de líder da 5a Dimensão a que se convencionou chamar Portugal, já tinha sido internacional pelo escrete canarinho e, em tempos mais antigos, célebre pensador desse Frágil da Antiguidade a que se convencionou chamar Grécia.
De facto, esse Sócrates sabia muito bem o que dizia quando disse “Só sei que nada sei”, uma tirada que ficou para os anais da história, ao passo que outro dos seus bitaites “Rapazinho, queres vir comigo ali para trás do Gymnasium?” ficou-se apenas pela região homónima de algum incauto jovem helénico.
A dica mestra para qualquer artista com aspirações no quiz é essa mesmo: agir como se não se soubesse nada, mas pensar que se sabe tudo, pois ninguém gosta de sabichões, tirando se o mesmo estiver no espelho à nossa frente. Por isso, jogar pelo seguro é algo como ter um despenteado cool, ou seja, ter muito trabalho para parecer que não se teve trabalho nenhum.
Tendo este raciocínio em mente, por exemplo é bom saber quem foi o jogador do União de Tomar que em 78 lascou um dente ao cabecear uma garrafa de VAT69 atirada das bancadas ou saber como se chamava o ferreiro que afiou a espada do Dom Pedro, antes de ele liquidar os tipos que lhe lixaram o arranjinho com a Inês, desde que a coisa pareça sempre uma casualidade, um fait divers que calhou a passar pelo vosso caminho.
Acima de tudo, não caiam do erro de parecer que realmente se importam com aquilo que de mais estranho sabem. É pretensioso, não abona em favor do desportivismo e, nos casos mais graves, pode levar a uma vida inteira de abstinência sexual.
“Making deception reality” é algo que não funciona apenas nos meandros publicitários, no quiz pode salvar muitas vidas. E se, no final de contas, não souberem realmente nada, nada temam, façam o mesmo que este célebre Major, quase ao nível do Valentim. Tentem é dar um twist à história, não sejam apanhados.
Calma meus caros, é exactamente sobre esta terceira via que vou dissertar. A dita cuja descende directamente de um gajo que antes de se entreter a fazer jogging pelo mundo inteiro dando nos seus tempos livres uma de líder da 5a Dimensão a que se convencionou chamar Portugal, já tinha sido internacional pelo escrete canarinho e, em tempos mais antigos, célebre pensador desse Frágil da Antiguidade a que se convencionou chamar Grécia.
De facto, esse Sócrates sabia muito bem o que dizia quando disse “Só sei que nada sei”, uma tirada que ficou para os anais da história, ao passo que outro dos seus bitaites “Rapazinho, queres vir comigo ali para trás do Gymnasium?” ficou-se apenas pela região homónima de algum incauto jovem helénico.
A dica mestra para qualquer artista com aspirações no quiz é essa mesmo: agir como se não se soubesse nada, mas pensar que se sabe tudo, pois ninguém gosta de sabichões, tirando se o mesmo estiver no espelho à nossa frente. Por isso, jogar pelo seguro é algo como ter um despenteado cool, ou seja, ter muito trabalho para parecer que não se teve trabalho nenhum.
Tendo este raciocínio em mente, por exemplo é bom saber quem foi o jogador do União de Tomar que em 78 lascou um dente ao cabecear uma garrafa de VAT69 atirada das bancadas ou saber como se chamava o ferreiro que afiou a espada do Dom Pedro, antes de ele liquidar os tipos que lhe lixaram o arranjinho com a Inês, desde que a coisa pareça sempre uma casualidade, um fait divers que calhou a passar pelo vosso caminho.
Acima de tudo, não caiam do erro de parecer que realmente se importam com aquilo que de mais estranho sabem. É pretensioso, não abona em favor do desportivismo e, nos casos mais graves, pode levar a uma vida inteira de abstinência sexual.
“Making deception reality” é algo que não funciona apenas nos meandros publicitários, no quiz pode salvar muitas vidas. E se, no final de contas, não souberem realmente nada, nada temam, façam o mesmo que este célebre Major, quase ao nível do Valentim. Tentem é dar um twist à história, não sejam apanhados.