Thursday, December 21, 2006
Caso Mamedes: Júlio Alves pronuncia-se; Mamedes com oscilações na linha de defesa
A sombria nuvem de celeuma que se abateu sobre o QdC parece estar para ficar. O blog QdC teve conhecimento da existência de inconsistências na argumentação mamedina, num novo e inesperado factor que, ao que sabemos, poderá tornar-se determinante para o desfecho deste intrincado processo, do qual todos os dias saem novas informações para o conhecimento público.
Tudo se prenderá com a questão da constituição da equipa. A equipa de investigação deste blog tomou conhecimento de que Jorge Páramos terá afirmado, em primeira instância, que aquando a saída de Júlio Alves a equipa terá inscrito como membro da equipa o Dinis. Nas palavras do próprio "avisei o João que o Dinis passaria a vir, e pronto". Já Paulo Pirolito, que prestou testemunho separadamente, terá dito que "creio que faltam 2 elementos na constituição da equipa, são naturalmente o Pedro (que veio a todos os quizzes desde que a Sofia foi para a Escócia) e o Alex (que veio em Fevereiro substituir o Júlio)". Adicionalmente, terá mesmo referido que "mas se as pessoas que nos querem fazer a constituição da equipa decidirem tem que ser o Dinis...", o que revela uma clara contradição, e até confrontação, com o afirmado pelo seu companheiro de equipa. O blog QdC tentou entrar em contacto com os Mamedes para os confrontar este novo facto, não tendo obtido qualquer resposta. Isso indiciará que terão razão aqueles que suspeitam que os Mamedes resolveram limitar ao máximo as declarações públicas sobre este assunto, para evitarem novos precalços que poderiam ter consequências jurídicas gravosas. Nenhum dos Mamedes desmentiu esta hipótese. O desencontro de testemunhos poderá, inclusive, ter provocado algum desconforto interno nos Mamedes, embora este seja um indicativo não confirmado.
Estes novos e inesperados desenvolvimentos poderão traduzir-se em mais dificuldades para os Mamedes, apesar de algumas manifestações de apoio que têm recebido - embora tendo em conta que a grande maioria dos participantes opta por uma cautelosa posição de silêncio. Em editorial neste blog, o jurista Luís Nunes, "dadas as características do torneio e do desenrolar do mesmo, não se pode considerar a actuação dos Mamedes como uma fraude ao campeonato.". Adiantou também que planeia apresentar um documento que sirva de base a um novo regulamento. Da mesma forma, dois decanos do Quiz, Fernando Silva e Zé Pedro Borges, perfilham da opinião que este ano foi fértil em incidentes e que o regulamento actual precisa de ser alterado. Aliás, quanto a este último ponto, parece cada vez mais consensual a necessidade de alterar o quadro legal que rege a actividade quizzistica.
JÚLIO ALVES: "Não confirmo novos membros da C.O."
Entretanto, o blog QdC contactou Júlio Alves, ex-mamedino e elemento da Comissão Organizadora. Após ter recusado uma primeira abordagem, Júlio acabou por responder usando de parcimónia e muitos cuidados, deixando implícito um convite à sobriedade geral sobre este assunto, de forma a evitar especulações até haver decisões. Sobre o Caso Mamedes, e confirmando que foi de facto um Mineteiro, adiantou que "Numa primeira abordagem, e à distância, posso dizer que casos como este poderão ter repercussões profundas. No limite, e neste momento, até o 7º classificado pode vir a ser declarado vencedor". Confirmando a notícia avançada por este blog de que "a C.O. reunirá durante a próxima semana", Júlio Alves não quis confirmar a notícia exclusiva QdC, segundo a qual seriam cooptados dois novos membros, previsivelmente das equipas Indomáveis e BMV, para a Comissão, optando por um lacónico "Não confirmo nem desminto". Porém, este blog já sabe quem são os nomes que estão em causa, os quais divulgaremos oportunamente e a breve prazo.
Tudo se prenderá com a questão da constituição da equipa. A equipa de investigação deste blog tomou conhecimento de que Jorge Páramos terá afirmado, em primeira instância, que aquando a saída de Júlio Alves a equipa terá inscrito como membro da equipa o Dinis. Nas palavras do próprio "avisei o João que o Dinis passaria a vir, e pronto". Já Paulo Pirolito, que prestou testemunho separadamente, terá dito que "creio que faltam 2 elementos na constituição da equipa, são naturalmente o Pedro (que veio a todos os quizzes desde que a Sofia foi para a Escócia) e o Alex (que veio em Fevereiro substituir o Júlio)". Adicionalmente, terá mesmo referido que "mas se as pessoas que nos querem fazer a constituição da equipa decidirem tem que ser o Dinis...", o que revela uma clara contradição, e até confrontação, com o afirmado pelo seu companheiro de equipa. O blog QdC tentou entrar em contacto com os Mamedes para os confrontar este novo facto, não tendo obtido qualquer resposta. Isso indiciará que terão razão aqueles que suspeitam que os Mamedes resolveram limitar ao máximo as declarações públicas sobre este assunto, para evitarem novos precalços que poderiam ter consequências jurídicas gravosas. Nenhum dos Mamedes desmentiu esta hipótese. O desencontro de testemunhos poderá, inclusive, ter provocado algum desconforto interno nos Mamedes, embora este seja um indicativo não confirmado.
Estes novos e inesperados desenvolvimentos poderão traduzir-se em mais dificuldades para os Mamedes, apesar de algumas manifestações de apoio que têm recebido - embora tendo em conta que a grande maioria dos participantes opta por uma cautelosa posição de silêncio. Em editorial neste blog, o jurista Luís Nunes, "dadas as características do torneio e do desenrolar do mesmo, não se pode considerar a actuação dos Mamedes como uma fraude ao campeonato.". Adiantou também que planeia apresentar um documento que sirva de base a um novo regulamento. Da mesma forma, dois decanos do Quiz, Fernando Silva e Zé Pedro Borges, perfilham da opinião que este ano foi fértil em incidentes e que o regulamento actual precisa de ser alterado. Aliás, quanto a este último ponto, parece cada vez mais consensual a necessidade de alterar o quadro legal que rege a actividade quizzistica.
JÚLIO ALVES: "Não confirmo novos membros da C.O."
Entretanto, o blog QdC contactou Júlio Alves, ex-mamedino e elemento da Comissão Organizadora. Após ter recusado uma primeira abordagem, Júlio acabou por responder usando de parcimónia e muitos cuidados, deixando implícito um convite à sobriedade geral sobre este assunto, de forma a evitar especulações até haver decisões. Sobre o Caso Mamedes, e confirmando que foi de facto um Mineteiro, adiantou que "Numa primeira abordagem, e à distância, posso dizer que casos como este poderão ter repercussões profundas. No limite, e neste momento, até o 7º classificado pode vir a ser declarado vencedor". Confirmando a notícia avançada por este blog de que "a C.O. reunirá durante a próxima semana", Júlio Alves não quis confirmar a notícia exclusiva QdC, segundo a qual seriam cooptados dois novos membros, previsivelmente das equipas Indomáveis e BMV, para a Comissão, optando por um lacónico "Não confirmo nem desminto". Porém, este blog já sabe quem são os nomes que estão em causa, os quais divulgaremos oportunamente e a breve prazo.
Comments:
<< Home
Hugo, seu lança-achas para a fogueira:
"avisei o João que o Dinis passaria a vir, e pronto"
disse o Jorge em Fevereiro, sim, mas já com o Alex a jogar pela equipa nessa mesma jornada. O Dinis era o sexto jogador, mas que viria como meu substituto, não do Júlio, como já expliquei em outro post.
O comentário do Paulo Pirolito tem a ver com o facto de que, olhando para o campeonato agora no final, o Pedro é muito mais Mamede do que o Dinis (que tinha apenas a tal função de substituição). Daí a afirmação do Paulo, que estava a completar a equipa com Alex e Pedro com base em mérito e presenças. O Jorge e eu referimo-nos ao Dinis e Alex numa perspectiva cronológica: em Fevereiro não poderíamos adivinhar que o Miguel ia deixar a equipa, ou teríamos "inscrito" o Pedro em vez do Dinis.
Quanto à limitação nas declarações, simplesmente acho que se não há nada de novo a acrescentar não vale a pena entrar em repetições...
Desconforto interno nos Mamedes há realmente muito, como diria o Rogério "vão rolar cabeças". E o Pirolas é o primeiro a ir, que me anda a irritar com a mania de me deitar cerveja para cima.
"avisei o João que o Dinis passaria a vir, e pronto"
disse o Jorge em Fevereiro, sim, mas já com o Alex a jogar pela equipa nessa mesma jornada. O Dinis era o sexto jogador, mas que viria como meu substituto, não do Júlio, como já expliquei em outro post.
O comentário do Paulo Pirolito tem a ver com o facto de que, olhando para o campeonato agora no final, o Pedro é muito mais Mamede do que o Dinis (que tinha apenas a tal função de substituição). Daí a afirmação do Paulo, que estava a completar a equipa com Alex e Pedro com base em mérito e presenças. O Jorge e eu referimo-nos ao Dinis e Alex numa perspectiva cronológica: em Fevereiro não poderíamos adivinhar que o Miguel ia deixar a equipa, ou teríamos "inscrito" o Pedro em vez do Dinis.
Quanto à limitação nas declarações, simplesmente acho que se não há nada de novo a acrescentar não vale a pena entrar em repetições...
Desconforto interno nos Mamedes há realmente muito, como diria o Rogério "vão rolar cabeças". E o Pirolas é o primeiro a ir, que me anda a irritar com a mania de me deitar cerveja para cima.
Sofia,
Não sou eu que tenho de interpretar essas coisas das perspectivas, cronológicas ou de mérito de presenças. Eu limito-me a escrever notícias, e tento que exista possibilidade de contraditório, mas não podemos guardar informação do público por não existir interesse ou preparação para o fazer. Os mamedes foram contactados via e-mail e telefonicamente.
Quanto à limitação dos comentários e ao mal-estar que suscitou o desencontro das primeiras que fizeram, tenho declarações provenientes da vossa equipa que, em boa parte, colocam em causa o que afirmas.
Também acho que fui eu que disse "vão rolar cabeças", não o Rogério; não me recordo bem.
Não sou eu que tenho de interpretar essas coisas das perspectivas, cronológicas ou de mérito de presenças. Eu limito-me a escrever notícias, e tento que exista possibilidade de contraditório, mas não podemos guardar informação do público por não existir interesse ou preparação para o fazer. Os mamedes foram contactados via e-mail e telefonicamente.
Quanto à limitação dos comentários e ao mal-estar que suscitou o desencontro das primeiras que fizeram, tenho declarações provenientes da vossa equipa que, em boa parte, colocam em causa o que afirmas.
Também acho que fui eu que disse "vão rolar cabeças", não o Rogério; não me recordo bem.
Zé Pedro, consideraste, e cito, "opinião lúcida, ponderada e esclarecedora" um texto onde eram referidos vários incidentes e que se concluía postulando que nem tudo correu pelo melhor. No seguimento, afirmaste taxativamente a tua vontade em concorrer para alterar o regulamento. Isto pode não ser exactamente um endorsment, ou um perfilhamento, como eu escrevo, mas há , claramente, razões para que eu possa ter ficado confundido, o que, se foi o caso, lamento.
Entre a mensagem de correio electrónico, o telefonema e o artigo mediou um total de 22 minutos, segundo o meu telemóvel e conta de gmail: mas eu sei que tu queres é sangue, oh Hugo! Popper, anyone?
Entranto, eu ajudo: disse ao João que o Dinis vinha e pronto, não falei mais no assunto. Não especifiquei se era o quinto jogador (que substituiria o Júlio), ou o sexto (que acho que não inscrevemos ao início). E não falei mais do assunto, mesmo: nem sequer o comuniquei aos meus coleguinhas de equipa, por esquecimento, o que terá fomentado a confusão destes quanto ao quinto ou sexto (ou lá o que é) elemento da equipa. Ou a minha confusão. Que já me perdi há 37 comentários e artigos, isso é verdade.
Ademais, a memória falha e não tenho a certeza de quem jogou quando. Por isso, não vou continuar a cascata de comentários sobre quem o quê e quando e onde. Quem já me viu vagamente ao longe numa noite de nevoeiro sabe que tenho tanto jeito para pormenores como o Fidel para sacristão.
Mas, fundamentalmente, estou-me borrifando para a polémica: não há paciência para arranjar uma explicação em legalês para algo que não foi premeditado, nasceu de circunstâncias sobejamente conhecidas, foi aceite tacitamente por todos e coabitou com inúmeras outras irregularidades inocentes de variadas equipas. Se infringimos, foi sem dolo e às claras, e nunca se levantou qualquer reclamação até ao momento da nossa vitória ("para já", lê-se).
Mas, note-se, não estou borrifando para o granel popularucho: eu gosto de granel, e para bocas estou sempre pronto!
Claro que, no mundo real, a comissão é soberana, absoluta ou constitucionalmente: o que decidir ficará decidido, e se quiserem falar comigo é só chamar. Confio que, longe de verve comentadeira, tenham a sobriedade necessária para julgar.
Construtivamente, a minha sugestão para o futuro é a que, dadas as altercações presentes, se imponham os regulamentos com força de lei, desde o início do campeonato e com fiscalização efectiva (mediante envio do quiz para um qualquer "representante do governo civil" que não jogue e confirmação da identidade dos jogadores antes do início do mesmo, por exemplo). É estúpido, porque deveria bastar a auto-regulação do nacional-porreirismo vigente; mas esse se calhar foi-se com o Guterres, enfim.
De resto, às vezes deixo cair a pose avacalhante blazé e fico mili-segundamente tristinho porque vejo que, num jogo que sempre encarei como uma diversão catita entre gente porreira e inteligente, há afinal quem não se importe de me ofender, à minha gaija e amigos, sem nos conhecer de lado nenhum. Felizmente, o ananás é um fruto da época.
Entranto, eu ajudo: disse ao João que o Dinis vinha e pronto, não falei mais no assunto. Não especifiquei se era o quinto jogador (que substituiria o Júlio), ou o sexto (que acho que não inscrevemos ao início). E não falei mais do assunto, mesmo: nem sequer o comuniquei aos meus coleguinhas de equipa, por esquecimento, o que terá fomentado a confusão destes quanto ao quinto ou sexto (ou lá o que é) elemento da equipa. Ou a minha confusão. Que já me perdi há 37 comentários e artigos, isso é verdade.
Ademais, a memória falha e não tenho a certeza de quem jogou quando. Por isso, não vou continuar a cascata de comentários sobre quem o quê e quando e onde. Quem já me viu vagamente ao longe numa noite de nevoeiro sabe que tenho tanto jeito para pormenores como o Fidel para sacristão.
Mas, fundamentalmente, estou-me borrifando para a polémica: não há paciência para arranjar uma explicação em legalês para algo que não foi premeditado, nasceu de circunstâncias sobejamente conhecidas, foi aceite tacitamente por todos e coabitou com inúmeras outras irregularidades inocentes de variadas equipas. Se infringimos, foi sem dolo e às claras, e nunca se levantou qualquer reclamação até ao momento da nossa vitória ("para já", lê-se).
Mas, note-se, não estou borrifando para o granel popularucho: eu gosto de granel, e para bocas estou sempre pronto!
Claro que, no mundo real, a comissão é soberana, absoluta ou constitucionalmente: o que decidir ficará decidido, e se quiserem falar comigo é só chamar. Confio que, longe de verve comentadeira, tenham a sobriedade necessária para julgar.
Construtivamente, a minha sugestão para o futuro é a que, dadas as altercações presentes, se imponham os regulamentos com força de lei, desde o início do campeonato e com fiscalização efectiva (mediante envio do quiz para um qualquer "representante do governo civil" que não jogue e confirmação da identidade dos jogadores antes do início do mesmo, por exemplo). É estúpido, porque deveria bastar a auto-regulação do nacional-porreirismo vigente; mas esse se calhar foi-se com o Guterres, enfim.
De resto, às vezes deixo cair a pose avacalhante blazé e fico mili-segundamente tristinho porque vejo que, num jogo que sempre encarei como uma diversão catita entre gente porreira e inteligente, há afinal quem não se importe de me ofender, à minha gaija e amigos, sem nos conhecer de lado nenhum. Felizmente, o ananás é um fruto da época.
Oh Sofia, perdoa-me! Mas tu sabes como foi importante para a nossa vitória entornar aquela cerveja!!! Não façam rolar a minha cabeça, eu prometo que no próximo jogo tento utilizar os dois neurónios ao mesmo tempo (ainda não sei qual é o resultado disso).
Zé Pedro, já aí a tens. Dia 13 de Dezembro, verifica lá. Quanto aos "incidentes" fica esclarecido o dito. Não creio que corramos o risco de encontrar um regulamento perfeito, mas mesmo que fosse o caso, confio em absoluta nas competências nativas.
Jorge, ninguém melhor que tu para perceber os meandros da relatividade do tempo. No universo jornalístico, 1 minuto é uma eternidade. Popper regressará, a su tempore. Por ora, o zeitgeist, que nós não definimos nem controlamos, tem sido mais propenso à sanguinolência, é verdade. De qualquer maneira, um blog tem a enorme vantagem de ter caixas de comentários - e assim nunca se perde o contraditório ou a refutação. Que, a meu ver, nem era especialmente necessário nesta peça, onde nos limitamos a transcrever declarações de terceiros.
Um aparte: quanto a algumas acusações de sensacionalismo que sempre surgem nestes momentos, permitam-me que recorde o seguinte: neste blog publicamos artigos sobre o Stephen Fry e o River Quiz Cafe, peças acerca da etimologia das palavras, excelentes entrevistas, debates sobre a epistemologia da ciência e o relativismo pós-moderno, reflexões sobre o trivial pursuit, óptimas e fidelíssimas crónicas (algumas com pseudo-eruditas referências), notas especiais sobre a restauração, bem conseguidas análises jurídicas, propostas de alterações a práticas, comunicados e cartas abertas, momentos altos e hilariantes de concursos televisivos, crónicas sociais, notícias sobre participações televisivas, propostas para a criação de uma federação nacional de quiz, piadas com o Frank Zappa, notícias sobre transferências ou o surgimento de novos quizzes em bares. Não ficou já demonstrado que não procuramos a polémica pela polémica? Aliás, ainda há pouco tempo nos acusaram precisamente do inverso. O que não podemos fazer é ignorar os factos e os casos que surgem - au contraire, temos o dever de os acompanhar o melhor que podemos e sabemos. É apenas isso que temos feito, mas esperamos, como todos, regressar brevemente a tempos menos agitados.
p.s. e regressando ao Jorge: auto-regulação o muerte! - para efeitos práticos, e para tudo o que é humano, isto é um axioma quase literal.
Jorge, ninguém melhor que tu para perceber os meandros da relatividade do tempo. No universo jornalístico, 1 minuto é uma eternidade. Popper regressará, a su tempore. Por ora, o zeitgeist, que nós não definimos nem controlamos, tem sido mais propenso à sanguinolência, é verdade. De qualquer maneira, um blog tem a enorme vantagem de ter caixas de comentários - e assim nunca se perde o contraditório ou a refutação. Que, a meu ver, nem era especialmente necessário nesta peça, onde nos limitamos a transcrever declarações de terceiros.
Um aparte: quanto a algumas acusações de sensacionalismo que sempre surgem nestes momentos, permitam-me que recorde o seguinte: neste blog publicamos artigos sobre o Stephen Fry e o River Quiz Cafe, peças acerca da etimologia das palavras, excelentes entrevistas, debates sobre a epistemologia da ciência e o relativismo pós-moderno, reflexões sobre o trivial pursuit, óptimas e fidelíssimas crónicas (algumas com pseudo-eruditas referências), notas especiais sobre a restauração, bem conseguidas análises jurídicas, propostas de alterações a práticas, comunicados e cartas abertas, momentos altos e hilariantes de concursos televisivos, crónicas sociais, notícias sobre participações televisivas, propostas para a criação de uma federação nacional de quiz, piadas com o Frank Zappa, notícias sobre transferências ou o surgimento de novos quizzes em bares. Não ficou já demonstrado que não procuramos a polémica pela polémica? Aliás, ainda há pouco tempo nos acusaram precisamente do inverso. O que não podemos fazer é ignorar os factos e os casos que surgem - au contraire, temos o dever de os acompanhar o melhor que podemos e sabemos. É apenas isso que temos feito, mas esperamos, como todos, regressar brevemente a tempos menos agitados.
p.s. e regressando ao Jorge: auto-regulação o muerte! - para efeitos práticos, e para tudo o que é humano, isto é um axioma quase literal.
Começo a ficar farto das conversas, talvez por ser mais terra a terra do que os inteligentes que proliferam neste blog.
Se pretendem fazer disto uma coisa séria, com um regulamento inexpugnável e uma competição acesa, comecem a fazer listas para eleição de uma nova comissão. Pois só com ela eleita é que voltam a "pisar" o meu território.
O baixo nível e as polémicas em volta de uma diversão e só uma diversão, repito, uma diversão, aliás uma diversão, só a estragam.
E eu para coisas estragadas prefiro voltar aos stripteases.
Bigodes
Se pretendem fazer disto uma coisa séria, com um regulamento inexpugnável e uma competição acesa, comecem a fazer listas para eleição de uma nova comissão. Pois só com ela eleita é que voltam a "pisar" o meu território.
O baixo nível e as polémicas em volta de uma diversão e só uma diversão, repito, uma diversão, aliás uma diversão, só a estragam.
E eu para coisas estragadas prefiro voltar aos stripteases.
Bigodes
Concordo, e retiro o meu comentário do ananás (aliás, retiro o ananás por inteiro) -- fugiu à minha perspectiva habitualmente relaxada. Não tenho nada contra o Mikas (que não conheço), mas não gostei que ele acusasse quem também não conhece. Mas excedi-me, e aqui fica a retractação.
Bigodes! Bigodes!
Haja moderação nas palavras. Não parece muito correcto o Quiz ser uma fonte de desavenças.
Haja moderação nas palavras. Não parece muito correcto o Quiz ser uma fonte de desavenças.
Suponho que GCC não seja "GNU Compiler Collection", mas o mais vernáculo... Já agora, GNU é (grosso modo) um projecto "chapéu de chuva" para software livre, e tem a particularidade geek de ser um acrónimo recursivo: GNU = GNU's Not Unix. Para quem sabe o número de telefone em binário, aqui fica
http://en.wikipedia.org/wiki/Recursive_acronym
http://en.wikipedia.org/wiki/Recursive_acronym
Obviamente as duas feras (Katharine e Cary) do Quiz são o Rogério e o Pascoalinho. O facto de só terem 15% (juntos) é a prova de que este pessoal está todo na tanga e prefere votar em gatinhos! É Natal!
"Sofia said...
O Bigodes é o meu tipo de homem! Apoiado! "
Descarada tentativa de condicionar a decisão da C.O.!
O Bigodes é o meu tipo de homem! Apoiado! "
Descarada tentativa de condicionar a decisão da C.O.!
Devias tê-los apanhado como eu fiz, com estes olhos que a terra não há-de comer porque estão podres de tanta devassidão concentrada. "Take one for the team", disse eu... mas era metafórico, mor!
Post a Comment
<< Home