Tuesday, October 24, 2006
Crónica da 8ª Jornada
Em mais uma noite de chuva, realizou-se a 8ª jornada do campeonato do Quiz de Cascata, com organização do Pedro Aniceto e restantes equipiers dos Moscatel & Scones. Se o clima só surpreendeu pela amenidade, a competição foi pródiga em eventos extraordinários. Houve de tudo um pouco: casos e polémicas, ausências surpreendentes, prestações inqualificáveis, perguntas inesperadas, notas falsas e o cabelo do Fred.
Nota muito negativa para as já costumeiras ausências: o jogo teve a participação mais baixa de sempre, apenas nove equipas; os EVA confirmaram a 5ª falta consecutiva, os Zbroing também não estiveram, e a surpresa maior foi o desaparecimento dos O Bom, o Mau e as Viloas, após a conquista do pódio na jornada anterior. Brevemente o QdC publicará uma entrevista com eles, onde será explicada a falha numa até aqui irrepreensível assiduidade. Esta é uma situação que deve ser revista pela Comissão Organizadora; com mais algum cuidado e previdência nem será complicado encontrar substitutos para as equipas ausentes.
Quanto ao jogo iniciou-se uma vez mais a horas tardias; desta vez a responsabilidade não deverá ser imputada às equipas, nem tão-pouco aos organizadores: ao que apuramos, tiveram o cuidado de avisar a C.O. que, por motivos profissionais, o jogo teria de ser iniciado mais tarde. Ficou a faltar o alerta desta aos participantes. Começando tarde, a organização do Pedro e dos Moscatéis foi lesta, objectiva e expedita. Perguntas geralmente muito interessantes, com doses generosas de desporto e televisão, e a novidade de uma parte escrita apenas de música, na qual através de uma escolha divertida e variada conseguiram evitar uma previsível monotonia e atingir pontuações muito equilibrados.
Contudo, não deixarão de se apontar pontos muito negativos: perguntas com respostas erradas e dualidade de critérios, com influência no resultado final; bem como algum desequilíbrio no grau de dificuldade das perguntas (aqui terá tocado a todos por igual). Mas já lá iremos.
O jogo foi completamente dominado pelos Fósseis e pelos Mamedes, com uma disputa taco-a-taco até ao final. Acabaram por vencer os primeiros, mas os Mamedes terão muitas e justas razões de queixa da organização. Os Indomáveis do Marco Vaza arrancaram mais um pódio, numa prestação sem grandes sobressaltos e com uma terceira parte ao nível dos melhores. Nos restantes três lugares pontuáveis, 3 equipas terminaram com o mesmo número de pontos: NNAPED em 4º (jogo seguro, possíveis razões de queixa em algumas perguntas científicas); Ursinho em 5º (mais uma vez claudicaram no nível díficil, onde estiveram reduzidos a 3 elementos) e os Mineteiros arracaram um saboroso ponto, após um jogo sempre na linha d’água (e também prejudicados em 2 perguntas). Fora dos pontos, ficaram os Laranja Mecânica, prejudicados pela chegada tardia de Nuno Oliveira e os Lagartixa, em que Filipe Bravo liderou um colectivo muito desfalcado, vindo-se a ressentir no nível médio. Mas a grande sensação foi mesmo a péssima prestação dos Cavaleiros. Quando pareciam lançados para uma vitória final confortável, eis que 2 jogos consecutivos fora dos pontos lançam a grande equipa do quiz nacional para uma posição com tanto de díficil como de inesperado. Se no jogo anterior as ausências do Hugo e do Fred, bem como do Fernando a tempo parcial, bem como a dificuldade em apanhar cascatas num jogo relativamente acessível explicará alguma coisa, já a debacle de sexta-feira não tem desculpas. Há algo de podre no reino apocalíptico, e apesar de um elemento da equipa ter confidenciado ao QdC que “estávamos tão embaraçados e preocupados com o cabelo do Fred que nem conseguíamos pensar nas respostas” o QdC sabe que a situação é bem grave; em breve apresentaremos uma reportagem especial sobre esta crise.
Finalmente, a sempre saborosa polémica: houve um número anormal de erros no jogo, que, mais uma vez, beneficiou a equipa dos Fósseis. Para lá da polémica quanto ao vocalista dos Pink Floyd, ...; no álbum dos Smashing Pumpkins os Mamedes sabiam claramente a resposta; tal como deveria ter sido contado o ponto no caso da Guerra Púnica. Estranhamente, depois de ter anulado uma resposta aos Mineteiros por protestos da sala (e essa resposta até estava certa, Felipe Calderón ainda é somente Presidente Eleito do México), os organizadores seguiram a partir daí um critério diferente. Justamente se queixaram no final os Mamedes (que terão sido prejudicados em cerca de sete pontos). Outros erros importantes na pergunta dos taumaturgos, em transformar Pedro Álvares Cabral no descobridor de Madagáscar, numa música da parte escrita (não era Modern Talking mas FR David), no director de Investigação da Nasa que não existe e muitas dúvidas em perguntas de fisiologia e farmacologia. Mas o pior terá sido o gritante desequilíbrio no grau de dificuldade: não faz sentido perguntar qual o número de países presentes na Expo98 e, de seguida, o que é a diáspora e quem escreveu os livros d’Os Cinco. E, para perguntar alguma coisa sobre concílios, tinha de ser mesmo a data do de Clermont? Possivelmente, nem numa Conferência Episcopal se saberia a resposta. Momentos infelizes numa organização globalmente positiva, mas que fazem com que o atraso dos Cavaleiros para os primeiros seja de 7 pontos quando deveria ser apenas de 4. Em breve o QdC publicará uma entrevista com o Pedro para dirimir todos estes casos.
Serviço atento e simpático da Joana nas mesas e da D. Paula ao balcão. O senhor que se segue é o Marco Vaza: 18 de Novembro, exactamente no 380º aniversário da Consagração da Basílica de S. Pedro.
Nota muito negativa para as já costumeiras ausências: o jogo teve a participação mais baixa de sempre, apenas nove equipas; os EVA confirmaram a 5ª falta consecutiva, os Zbroing também não estiveram, e a surpresa maior foi o desaparecimento dos O Bom, o Mau e as Viloas, após a conquista do pódio na jornada anterior. Brevemente o QdC publicará uma entrevista com eles, onde será explicada a falha numa até aqui irrepreensível assiduidade. Esta é uma situação que deve ser revista pela Comissão Organizadora; com mais algum cuidado e previdência nem será complicado encontrar substitutos para as equipas ausentes.
Quanto ao jogo iniciou-se uma vez mais a horas tardias; desta vez a responsabilidade não deverá ser imputada às equipas, nem tão-pouco aos organizadores: ao que apuramos, tiveram o cuidado de avisar a C.O. que, por motivos profissionais, o jogo teria de ser iniciado mais tarde. Ficou a faltar o alerta desta aos participantes. Começando tarde, a organização do Pedro e dos Moscatéis foi lesta, objectiva e expedita. Perguntas geralmente muito interessantes, com doses generosas de desporto e televisão, e a novidade de uma parte escrita apenas de música, na qual através de uma escolha divertida e variada conseguiram evitar uma previsível monotonia e atingir pontuações muito equilibrados.
Contudo, não deixarão de se apontar pontos muito negativos: perguntas com respostas erradas e dualidade de critérios, com influência no resultado final; bem como algum desequilíbrio no grau de dificuldade das perguntas (aqui terá tocado a todos por igual). Mas já lá iremos.
O jogo foi completamente dominado pelos Fósseis e pelos Mamedes, com uma disputa taco-a-taco até ao final. Acabaram por vencer os primeiros, mas os Mamedes terão muitas e justas razões de queixa da organização. Os Indomáveis do Marco Vaza arrancaram mais um pódio, numa prestação sem grandes sobressaltos e com uma terceira parte ao nível dos melhores. Nos restantes três lugares pontuáveis, 3 equipas terminaram com o mesmo número de pontos: NNAPED em 4º (jogo seguro, possíveis razões de queixa em algumas perguntas científicas); Ursinho em 5º (mais uma vez claudicaram no nível díficil, onde estiveram reduzidos a 3 elementos) e os Mineteiros arracaram um saboroso ponto, após um jogo sempre na linha d’água (e também prejudicados em 2 perguntas). Fora dos pontos, ficaram os Laranja Mecânica, prejudicados pela chegada tardia de Nuno Oliveira e os Lagartixa, em que Filipe Bravo liderou um colectivo muito desfalcado, vindo-se a ressentir no nível médio. Mas a grande sensação foi mesmo a péssima prestação dos Cavaleiros. Quando pareciam lançados para uma vitória final confortável, eis que 2 jogos consecutivos fora dos pontos lançam a grande equipa do quiz nacional para uma posição com tanto de díficil como de inesperado. Se no jogo anterior as ausências do Hugo e do Fred, bem como do Fernando a tempo parcial, bem como a dificuldade em apanhar cascatas num jogo relativamente acessível explicará alguma coisa, já a debacle de sexta-feira não tem desculpas. Há algo de podre no reino apocalíptico, e apesar de um elemento da equipa ter confidenciado ao QdC que “estávamos tão embaraçados e preocupados com o cabelo do Fred que nem conseguíamos pensar nas respostas” o QdC sabe que a situação é bem grave; em breve apresentaremos uma reportagem especial sobre esta crise.
Finalmente, a sempre saborosa polémica: houve um número anormal de erros no jogo, que, mais uma vez, beneficiou a equipa dos Fósseis. Para lá da polémica quanto ao vocalista dos Pink Floyd, ...; no álbum dos Smashing Pumpkins os Mamedes sabiam claramente a resposta; tal como deveria ter sido contado o ponto no caso da Guerra Púnica. Estranhamente, depois de ter anulado uma resposta aos Mineteiros por protestos da sala (e essa resposta até estava certa, Felipe Calderón ainda é somente Presidente Eleito do México), os organizadores seguiram a partir daí um critério diferente. Justamente se queixaram no final os Mamedes (que terão sido prejudicados em cerca de sete pontos). Outros erros importantes na pergunta dos taumaturgos, em transformar Pedro Álvares Cabral no descobridor de Madagáscar, numa música da parte escrita (não era Modern Talking mas FR David), no director de Investigação da Nasa que não existe e muitas dúvidas em perguntas de fisiologia e farmacologia. Mas o pior terá sido o gritante desequilíbrio no grau de dificuldade: não faz sentido perguntar qual o número de países presentes na Expo98 e, de seguida, o que é a diáspora e quem escreveu os livros d’Os Cinco. E, para perguntar alguma coisa sobre concílios, tinha de ser mesmo a data do de Clermont? Possivelmente, nem numa Conferência Episcopal se saberia a resposta. Momentos infelizes numa organização globalmente positiva, mas que fazem com que o atraso dos Cavaleiros para os primeiros seja de 7 pontos quando deveria ser apenas de 4. Em breve o QdC publicará uma entrevista com o Pedro para dirimir todos estes casos.
Serviço atento e simpático da Joana nas mesas e da D. Paula ao balcão. O senhor que se segue é o Marco Vaza: 18 de Novembro, exactamente no 380º aniversário da Consagração da Basílica de S. Pedro.