Monday, March 27, 2006
Entrevista com António Pascoalinho
Continua a escalada de polémica e agitação no campeonato de quiz de cascata. A experiência de João Silva e António Pascoalinho como organizadores parece ter funcionado ao contrário e, decorridas três jornadas, os Cavaleiros do Apocalipse apresentam fortes razões de queixa. A terceira jornada foi marcada por várias queixas desta equipa, e, em menor grau, de outras. Sobre estes e outros assuntos, felizmente menos polémicos, fomos ouvir António Pascoalinho, um dos membros da comissão organizadora e histórico do quiz de cascata, o organizador deste terceiro jogo. E não o poupamos às questões mais incómodas, mesmo provocatórias, a que Pascoalinho respondeu sempre com elegância e elevação - uma entrevista parar ficar na história, de leitura e releitura obrigatórias.
Pascoalinho, após terem passado alguns dias, já terás feito o balanço. Satisfeito com a forma como te correu o jogo?
Em perto de 200 perguntas, tive duas e meia erradas: de facto, não foi Gerd Muller em 1974 quem marcou golos em todos os jogos de fases finais do Mundial, já que a RFA perdeu então 1 jogo (1-0) contra a R.D.A. Muller marcou em todos onde a R.F.A. facturou, mas não nesse. A resposta certa seria Jairzinho em 1970. Peço desculpa pelo engano, pois fiei-me num site pouco credível. O mesmo se passou com a Jane do Tarzan que era Porter e não Parker e com os J.O. Inverno que tinham várias respostas possíveis. De resto, tentei ser original e criativo e estou satisfeito pelo resultado final.
O jogo foi marcado essencialmente pelos temas música, cinema e desporto. A que se deveu essa decisão?
Dentro de um universo generalista, que considero que a minha prova teve, é evidente que “puxei” mais pelos temas que me são gratos. Para além do gosto, há imensas perguntas que um organizador consegue fazer, só olhando para a sua biblioteca, dvdteca ou discoteca, o que facilita de imediato o aumento do número de perguntas feitas.
Julgas que no cômputo geral o jogo agradou às equipas?
Tive felicitações de 5 ou 6 equipas, mesmo de 2 que não chegaram à final. Por isso, a resposta terá forçosamente que ser SIM.
Aquelas perguntas das letras de canções funcionaram bem?
Quase todas as equipas acertaram na sua, pus mesas a cantar, e o tema agradou na generalidade. Houve uma equipa que não teve letra porque faltou a equipa 3 e eu perdi-me na divisão das perguntas das letras. Mas como essa equipa acertou a pergunta que lhe calhou em vez da letra, acho que por aí não houve problema.
Estavas à espera de um índice de respostas maior? Ou contavas com pontuações relativamente baixas?
Exceptuando o nível 3, esperava de facto um índice maior nos níveis 1 e 2.
O QdC auscultou vários elementos presentes no teu jogo. Uma das críticas mais repetidas tinha como alvo a terceira parte. Resumidamente, foi sublinhado que o terceiro nível deve privilegiar a alta cultura e não tanto perguntas, que sendo díficeis, são meros fait-divers culturais – uma das mais referidas foi a das flores da Rússia. Que te parece?
A alta cultura (whatever that means), resume-se a perguntas de nível superior a que só os especialistas no tema dessa pergunta conseguem chegar. Ao entrar pelo que chamas “fait-divers”, recuperei um modelo iniciado pelo João Silva que consiste em lançar uma pista através da pergunta abrir um leque de respostas possíveis e engraçadas que animam a audiência. Se pusesse uma questão de cirurgia ou sobre a Teoria da Relatividade, só médicos e físicos conseguiriam acertar e as outras equipas diziam logo “PASSO”. Prefiro uma sugestão, ainda que errada mas muitas vezes divertida, a um “PASSO” seco e desmoralizado.
Não achas que foste vítima de uma espécie de solispsismo quizzistico, nesse terceiro nível? Não cedeste à tentação do “olhem que perguntas engraçadas eu consegui desencantar, vão fartar-se de rir com a resposta”?
Havia 3 perguntas dessas: a da Rússia, os duelos no Paraguai e os Correios do Canadá. 3 em 36 não me parece excessivo. E, com o trabalho que um quiz dá a organizar, uma vez que esse tipo de perguntas não beneficia nem prejudica nenhuma equipa em especial, acho que também tenho direito a divertir-me.
Também muito referido o nível de dificuldade da pergunta: achas que a do Michael Moore ou a da Coca-cola eram de nível 3?
Na da Coca-Cola, talvez tenha pecado por dizer a data, mas não adivinhei que todos os presentes sabiam aquilo do “xarope para curar o corpo e a alma”. Que cultos vocês são! Quanto ao Michael Moore, será que o “Brancos Estúpidos” está assim tão divulgado?
Uma das reclamações referia-se ao apelido da Jane do Tarzan. Numa pesquisa feita pelo QdC, verificamos que em todos os livros de Edgar Rice Burroughs e na maioria dos filmes, o apelido é de facto Porter, como responderam os Cavaleiros. Aliás, basta uma pesquisa no google com “tarzan jane porter” para o verificar. Isso não foi um erro de palmatória?
Deu-se então o caso de mais uma vez a minha fonte não ser fiável. Mas durante o jogo, não senti nenhum protesto na altura! Como aconteceu no Gerd Muller, e já que a minha postura sempre foi de fazer uma pergunta nova QUANDO A MAIORIA DAS EQUIPAS DETECTA UM ERRO, tê-lo-ia feito. Mas, repito, ninguém protestou na altura. Os Cavaleiros QUASE que tinham a certeza de que era Porter e não Parker mas só depois de consultas tiveram a certeza.
Mas em anteriores casos, quando houve dúvida, repetiste a pergunta, ou deste os pontos. Por exemplo, no caso do Muller. Existindo reclamação, repetiste. Porque não adoptaste o mesmo critério?
Se te referes à Jane, repito que o protesto de uma só equipa não me leva a repetir. No Gerd Muller, foram várias as vozes. E além disso, caramba, eu li a resposta num livro! Até prova em contrário, não costumo duvidar do que leio! E imagina que cada equipa, mas só 1 de cada vez, começava a dizer que a sua pergunta estava errada, sem mais ninguém na sala corroborar. Deveria o organizador repetir sempre?
Vejamos o caso da brontologia. Não adoptaste um critério desigual quando, no caso do funambulismo, disseste “bem, não é o mesmo que está no dicionário, mas é muito parecido vou aceitar”, e depois, nesse caso: “bem, é muito parecido com o que está no dicionário, mas não sendo exactamente o mesmo, não vou aceitar”?
Funâmbulo ou funambulista são sinónimos.
Mas brontofobia está definido pela OMS como o “medo irracional de travões e relâmpagos”. Em relação à brontologia existem referências cruzadas. Basicamente, quem estuda relâmpagos estuda trovões, que são apenas manifestações do mesmo fenómeno físico. Um cientista que se dedica ao “study of lightning” é um brontólogo – como a palavra tem origem etimológica no grego, brontos –do barulho do trovão. É por isso que nos dicionários linguísticos aparece apenas a referência a trovões.
Tal como brontossauro é um “lagarto que faz barulho”, devido, como bem dizes, ao sufixo grego, também a brontologia vem definida no Gr. Dic. Porto Editora como “estudo dos trovões”. Se a inerência de haver sempre um trovão a seguir a um relâmpago é assim tão evidente, e até concordo, porque é que a equipa não respondeu “relâmpagos e trovões”? Isso acabaria de vez com as dúvidas.
Não achas que no mínimo, não querendo considerar a resposta como certa, como tinhas feito noutros casos, deverias ter concedido que havia uma dúvida razoável e repetido a pergunta?
Não, pois como já disse, a pergunta foi feita a partir de um dicionário, esse sim fiável, e portanto não me ocorreu que pudesse estar errada. E aliás, continuo a achar que não está.
Mas qual a diferença para o caso do goleador dos mundiais? Aí também disseste que viste no site da FIFA e portanto tinhas a certeza da resposta. No entanto, como a equipa reclamou, repetiste a pergunta. Porque mudaste o critério?
Repito que a diferença está num côro de equipas a protestar em relação a uma só. 4 equipas a falar deixam qualquer organizador a pensar “se calhar enganei-me”. Uma só, é apenas um interlocutor com outra opinião.
E convenhamos, não é uma pergunta muito difícil para o nível dois? Afinal, num ensaio sobre o famoso Dicionário do Diabo do Dr. Samuel Johnson (recentemente editado em Portugal, numa excelente tradução), podemos ler este trecho: “while Johnson makes space for words that were (and are) extremely obscure, from scientific terms (ophiophagous, brontology) to Shakespearean insults (jolthead, garlickeater)”.
Raios, coriscos e trovões para quem se dá ao trabalho de procurar tanto sobre uma palavra. Será que “brontologia” é da tal “alta cultura” sugerida para nível 3?
Recorrendo ao google, as referências a brontologia na net portuguesa, são zero. Aliás, em páginas de língua portuguesa, ou seja incluindo, por exemplo as brasileiras, não há nenhuma – poucas palavras de língua portuguesa se podem orgulhar do feito. Achas que o significado de uma palavra que não tem uma única referência na net é de nível dois? Relembro que foi nesse nível que fizeste perguntas como a do Óscar Wilde ou a dos pilotos da SuperAguri, participantes numa das provas desportivas de maior audiência do mundo. Por exemplo, Takuma Sato, tem 26.000 referencias em páginas em português e 742.000 no total.
Repito que essa pergunta foi feita atrvés de um dicionário, e não pela net. E lá por haver milhares de refrências a um determinado nome, quem me garante que as equipas já ouviram falar nele?
Bem, mas no caso da Jane Porter, admites que, de facto, a resposta estava certa. A reclamação dos Cavaleiros tinha razão de ser e deveriam ter ficado com o ponto, certo?
Isto está a ficar repetitivo. Uma só equipa a discordar é apenas uma opinião!
Mas houve outros casos: o dos jogos olímpicos de Inverno, por exemplo. Se nesse caso, por terem colocado em causa a tua resposta, fizeste uma nova pergunta, porque não repetiste o critério com os Cavaleiros?
3ª repetição. 4 equipas levantaram-se a invocar o meu erro! É diferente!
Mas todas estas questões acabaram por ser problemas menores face à grande agitação provocada pelos U-boats. Uma primeira questão: manterias a decisão?
Com erros ou não, procurei apenas ser justo. Por isso, SIM, manteria a decisão!
Mas qual é a diferença objectiva entre esse caso e os outros. Por exemplo, no das castas de uva, acabaste por resolver não aceitar a resposta dos Ursinho. Ou seja, a uma pergunta bem feita, os Ursinho responderam mal. Como te precipitaste, repetiste a pergunta. Por que não a repetiste para a equipa a seguir aos Ursinhos, que relembro, tinham respondido mal?
Já que a diferença é, como dizes, objectiva, relembro que nos U-Boats eu não dei oportunidade à 3ª equipa de responder, depois das 2 primeiras terem respondido mal. A equipa dos Mamedes deu um nome muito parecido foneticamente com a resposta certa, eu pedi para repetirem, começou tudo aos berros (não percebo porquê) e eu acabei por dar a resposta certa durante a argumentação. A equipa Lagartixa não tinha chegado a responder mal, com fez a Laranja Mecânica a seguir aos Ursinhos na pergunta das castas. Por isso, objectivamente, as situações são diferentes.
E no caso do marcador dos mundiais? A pergunta estava bem feita, tal como a das castas e dos U-boat, e a equipa respondeu, mal, Gerd Muller, quando a resposta certa é Jairzinho. Porque teve essa equipa direito a uma nova pergunta para eles e os Cavaleiros não?
Porque, obviamente, não há elementos de consulta na Academia. O site (e especifico que era um site de curiosidades FIFA e não o oficial) dizia Gerd Muller. Se eu desconhecia, e desconhecia mesmo, outra resposta possível, porque é que a ia considerar correcta e não formular outra?
No início do jogo deste uma explicação acerca do formato das perguntas. Justificaste a ausência de pontos finais numa perspectiva da tradição, da praxis, inclusive anterior aos quizzes da Ajuda e do Afonso de Albuquerque, no fundo, na consuetudinariedade. Uma pergunta para sim ou não: em todos os muitos quizzes em que já estiveste, alguma vez tinhas visto uma pergunta ser repetida não para a equipa para onde era directa, mas para uma equipa a meio da cascata?
Não. Mas visto não haver “regulamento interno” do QdC e apenas “estatutos”, agi em prol da MINHA justiça. Talvez tenha feito jurisprudência nesse caso!
Sem discutir qual o método mais justo, admites que não só introduziste algo que nunca tinha sido visto em toda a história dos quizzes de cascata, mesmo em situações similares, e que mudaste o critério a meio do jogo?
Quando houver um regulamento escrito, e para o qual espero que todos opinem à anteriori e não à posteriori, então falaremos!
Feito o balanço de todas estas questões (Jane Porter, brontologia, u-boat) é forçoso concluir que os Cavaleiros se viram impedidos de passar à terceira fase, e, eventualmente ganhar o jogo, devido a terem sido adoptados critérios diferentes?
Já dei a mão à palmatória quanto à Jane, já expliquei a minha ideia de brontologia. Não dou razão nos U-Boats, visto que, e isso é que é inegável, os Cavaleiros responderam “Uber” ou seja, errado ,a essa pergunta!
Uma pergunta muito objectiva, para sossegar almas mais viperinas: prejudicaste intencional e propositadamente os Cavaleiros para beneficiar a tua equipa, que disputa com eles a liderança da classificação?
Uma pergunta dessas, sendo eu amigo pessoal de alguns dos Cavaleiros, é mesmo das tais que nem merece resposta! Sinto mais má-fé por parte do entrevistador do que da equipa, sorry! E, só para sossegar as tais almas viperinas, achas que se eu não dei qualquer resposta à minha equipa, iria depois anular respostas certas de outras equipas só por má-vontade? Vê-se bem que não me conheces, nem imaginas o quanto eu gosto deste jogo!
Mas achas que podes ter sido vítima daquilo que os psicólogos sociais chamam “o enviezamento positivo a favor do grupo”, uma atitude inconsciente que assenta em percepções de defesa do próprio grupo face às ameaças mais eminentes? Psicólogos presentes no jogo defenderam esta tese.
Não fui vítima de nada, a não ser desta entrevista. Erros acontecem, SHIT HAPPENS. Estou cá para dar a cara pelos meus quizzes, hei-de organizar mais e, se Deus quiser, hei-de voltar a falhar. É prova de que sou humano, mas também amigo de todos e amante deste jogo. Ridículo é o trabalho exaustivo que foi feito à procura dos meus erros, QUE EXISTIRAM, quando os Cavaleiros só não foram eliminados no nível 1 por 1 ponto, depois de falharem 3 golos de baliza aberta e 2 penalties. É tão fácil dizer que a culpa é do árbitro!
É que já no penúltimo jogo os Cavaleiros foram prejudicados e impedidos de chegar ao segundo lugar devido a um erro do organizador, como tu próprio reconheceste. Achas que esta sucessão de erros sempre em prejuízo da mesma equipa tem sido mero acaso?
Isso é verdade! O importante é perceber que os elementos de consulta não estão disponíveis nas noites de jogo e, portanto, a muita razão que os Cavaleiros têm ÀS VEZES, não pode ser confirmada in loquo. Concordo que é azar ser prejudicado 2 vezes, tal como o Benfica contra a Naval. Mas também fomos beneficiados em Vila do Conde. Os Cavaleiros também o serão, e espero que então também falem. As contas fazem-se no fim do ano, mas tomo a liberdade de lembrar aos Cavaleiros que, repito, são meus amigos, uma verdade que estranhamente eles parecem esquecer: ISTO É APENAS UM JOGO!
Uma área de estudos da sociologia é a do “topdog hate”. Basicamente, defende que existe, devido à atracção por um determinado sentido de justiça que favorece o igualitarismo e o favorecimento dos mais fracos, uma certa tendência para apoiar os mais fracos em detrimento dos mais fortes. Os exemplos vão desde a disseminação do ódio anti-americano (que noutros tempos era anti-britânico, quando o Reino Unido era a nação mais poderosa do mundo), até ao facto de a generalidade das pessoas apoiar, quando neutras, as equipas mais fracas num jogo de futebol, relembremos o apreço que merecem os tomba-gigantes nas taças. Sendo os Cavaleiros a equipa mais forte, julgas poder ser isto, uma espécie de síndrome de Robin Hood, que explica a situação?
Obrigado pela análise sociológica. Mas, até prova em contrário, com que direito é que os Cavaleiros se auto-intitulam “equipa mais forte”?
O Robin Hood ainda é um herói no imaginário colectivo, apesar de roubar. Os organizadores dos jogos, podem, inconscientemente, estar a sofrer desse sintoma?
Ninguém rouba inconscientemente. Como já te afirmei que não o fiz de propósito, que mais posso dizer?
Achas que os Cavaleiros, nomeadamente o Rogério, o Fred e o Hugo, poderiam ter sido mais contidos nos protestos, até para não prejudicar o andamento do jogo?
As acções ficam com quem as pratica.
Segundo um membro dos Cavaleiros, as razões assentam naquilo que no futebol alguém cunhou com a frase “quem não chora não mama”. Ou seja, caso tivessem sido mais veementes nos protestos aquando da situação dos pilotos de Formula 1, isso poderia ter evitado as situações no teu jogo. No mínimo, terias repetido perguntas para eles, como fizeste com outras equipas, quando diziam que a tua resposta estava errada. Concordas?
Já disse que, desde que várias equipas digam que há erro, EU repito sempre a pergunta. Sobre outros organizadores, nada sei.
O João Silva, após os erros que cometeu, auto-suspendeu-se da realização de jogos até ao fim do ano. Irás adoptar a mesma atitude?
Não, de todo. Estarei sempre disponível para fazer um jogo, nem que seja para garantir que há jogo em meses onde não haja organizador disponível. Pretendo apenas que o jogo não morra, nada mais! Mas, apenas e só pela lógica, gostaria de ver cada equipa a organizar um jogo, o que significaria que eu não faço mais nenhum este ano. A ver vamos!
Para evitar mais situações destas, que hipóteses vês: que quando surge uma polémica, a comissão organizadora faça uma reunião ad-hoc para a resolver; a existência de meios de consulta, idealmente uma ligação à Internet no local; a definição pela comissão organizadora de critérios que não possam ser alterados à vontade do organizador de cada jogo, como aconteceu no teu caso. Parecem-te exequíveis? Se sim, qual preferes?
A presença da internet seria muito útil. E, em caso de erro, a pergunta seria anulada. Mas, se a pergunta não tiver erro, que tal retirar 1 ponto a quem protestou e continuar a cascata na equipa onde se interrompeu?
Há quem defenda que os últimos cinco jogos do campeonato devem ser organizados por elementos estranhos a equipas que estejam a disputar lugares do pódio. Achas bem?
Acho muito bem, desde que os 5 sejam diferentes.
A comissão organizadora irá tomar alguma posição face a estas sucessivas situações que têm prejudicado os Cavaleiros?
Nenhum regulamento foi infringido, portanto a resposta é NÃO, apelando apenas ao bom-senso e cuidado na formulação de perguntas dos futuros organizadores.
Se os Cavaleiros perderem o campeonato por um ponto, dormirás de consciência tranquila?
Isso só provará que, afinal, não eram a melhor equipa! E eu só durmo mal quando o Benfica perde!
Duas últimas perguntas: valeu a pena fazer este quiz?
Vale sempre a pena contribuir para uma noite passada à volta de um jogo de que todos gostamos.
Finalmente, estás satisfeito por a tua equipa já liderar o campeonato?
Claro que sim, embora isso implique que vamos ficar “entalados” e não nos vão chegar cascatas no próximo jogo! Mas, tal como já fizémos em Janeiro quando ficámos em 7º, não viémos a público dizer que a culpa era do árbitro!
Obrigado António Pascoalinho por esta excelente e dura entrevista.
Sempre ao dispôr. “Quem não deve não teme”. Só espero que o blog se mantenha tão atento aos próximos quizzes como este ao meu. Bem haja, senhor entrevistador!
Comments:
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Não percebo as referencias ao João Silva. Este entrevistador está a precisar de uns tau taus. Tauístas, eu distribuo as senhas.
E mais, sei de fonte segura qye o Pascoalinho em forma de penitência, vai cortar o bigode. Bigode só há um o meu e mais nenhum.
Mick Jagger
E mais, sei de fonte segura qye o Pascoalinho em forma de penitência, vai cortar o bigode. Bigode só há um o meu e mais nenhum.
Mick Jagger
Têm de ser corrigidos os bolds que destacam as perguntas. A entrevista comento depois. Joãzinho, acho que estás a ser excessivo - o bigode do Pascoalinho também é um bom bigode.
A pergunta parece-me vítima de um “enviezamento positivo a favor do grupo" de tão tendenciosa que estava. Faltam muitos quizzes (se não o estragarem) e poderão mostrar o que valem...
tipicamente portugues. quando nao tem resposta, em vez de admitir que fez mal, diz que nao ha regulamentos...ta bem, ta
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Dentro de um universo generalista, que considero que a minha prova teve, é evidente que “puxei” mais pelos temas que me são gratos. Para além do gosto, há imensas perguntas que um organizador consegue fazer, só olhando para a sua biblioteca, dvdteca ou discoteca, o que facilita de imediato o aumento do número de perguntas feitas.
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