Thursday, July 24, 2008
Mamedes não Perdem terreno!
CRÓNICA DA 7ª JORNADA
A III Edição do Campeonato de Quiz de Cascata trouxe uma inédita 7ª jornada em Julho, o que diz bem do fervor com que este torneio começa a ser vivido entre os seus participantes. Mas as novidades não se ficaram por aqui. Excepto na pré-história da modalidade, quando esta era disputada no restaurante Terreiro do Paço, nunca uma jornada do Quiz de Cascata tinha sido jogada fora da Academia da Ajuda. O Mystic Bar de Alvalade recebeu os intrépidos quizzers que não deixaram de manifestar elogios ao espaço, com umas simpáticas mesas de bilhar para entreter as equipas mais pontuais e as que vão sendo eliminadas. Da minha parte achei o espaço simpático mas demasiado exíguo para se jogar ao mais alto nível.
Comece-se por fazer uma apreciação geral do Quiz dos Indomáveis. Neste capítulo devo dizer que, graças a Deus, o pseudo-intelectualóidismo parece estar em vias de ser varrido do Quiz. Quizzes equilibrados, competitivos, com emoção até ao fim e sem uma equipa a destacar-se logo (normalmente sinónimo que domina melhor a tónica dominante do Quiz que está a ser feito). Na parte escrita pegaram de estaca os brazões. São divertidos e desta vez tivemos emblemas de clubes de futebol. Boa malha! O Mamedes venceram neste nível.
O nível 1 foi de igual modo nível 1 como deveria sempre ser. Neste ponto os Ursinho Bobó arrasaram a concorrência conquistando 16 pontos. Nível 1 que já não correu tão de feição aos Cavaleiros e aos Mamedes. Não se sentirão estimulados por um nível mais fácil de questões?. Nocte terribilis para os Mineteiros (penúltimos) e para os BMV + Laranja que mostraram que estão em melhor forma no Quiz escrito. O Filipe Girão ainda está a rogar pragas ao Nuno Markl por não ter feito também a voz da Abelha Maia.
Entrando no nível dois vimos com surpresa os Espertalhos (13º na geral) e uns renascidos Golfinhos que chegariam mesmo à final. No nível médio já mandaram os Zbroing e os Mamedes, o que lhes permitiu ganhar algum terreno aos Ursinho que iam à frente nos pontos no final desta fase com 30 pontos. A sorte é que não parece querer nada com os mal fadados Cavaleiros, mais uma vez arredados da fase final. É caso para perguntar que se passa com a equipa galáctica do Quiz.
Na fase final por uma unha negra os Mamedes foram superiores aos Fonix colocando a luta pelo título ao rubro e pela mesma unha negra os Zbroing roubaram o terceiro lugar no campeonato ao Ursinhos. Nivel 3 também bem conseguido com o momento hilariante de os Golfinhos jurarem as pés juntos que sabiam quem era a nova cara da Dior e quando chegou a vez de responder bloquearam. Os NNAPED parecem mesmo ter voltado a viver dias felizes...
Chegaram as férias, quem regressará mais forte da interrupção do campeonato? Nunca se sabe. Mas é muito difícil que o título fuja a um dos dois da frente...
Labels: Crónicas
Tuesday, July 15, 2008
Resultados da 7ª Jornada - Julho
Mamedes vencem em Julho e encurtam terrenos para os Fónix...
Friday, July 11, 2008
Tonight! Quiz na rua Agusto Gil
Vai ser uma espécie de... QUIZ MEETS PASSERELLE!
Wednesday, July 02, 2008
crónica da jornada 6 - rabo e orelhas para os Ursinho e sua organização
Afinal, há vida depois da humilhação de dar a cara por um jogo decepcionante sob quaisquer parâmetros, pensou o professor Magueijo, um mês depois da sua estreia como autor de um quiz de cascata. E percebeu que, daqui por uns dois anos, mais coisa menos coisa, também poderá ter direito a rasgados elogios.
Vamos então fazê-los, mas antes vamos “rebobinar” a 2006 e ao primeiro jogo do Luís na Academia. Lembram-se do “oooooooiçam”, dos bordéis de telenovelas, da vida e obra de Mendes Cabeçadas e de tudo o que lembrava o Estado Novo e a Monarquia? De um jogo chato, com datas em excesso e perguntas “gatadas”?
Então, agora esqueçam isso. A última jornada de cascata foi exemplar em múltiplas frentes, promovendo o LTN a autor do (talvez) melhor jogo da época.
Divertido, equilibrado, decididamente lúdico. Desviando bem da linha de 2006, sem deixar de ter uma “costela” monárquica, bem se viu na parte escrita. Seguro na certeza das respostas (quase sem erros) e certo na segurança da condução do jogo, sem autoritarismos e sem fraquezas.
Também pouco falhou na definição dos graus de dificuldade e evitou as sempre desagradáveis repetições e séries de voltas à sala sem resposta. Fê-lo graças a um “amaciar” generalizado da real dificuldade do que se perguntava, o que permitiu um jogo mais ritmado e com pontuações globalmente mais elevadas. Pode ser um caminho a seguir.
Cumpriu-se o prometido de não haver perguntas de química, computadores e banda desenhada. E não se perdeu nada, já que houve perguntas de culinária, tradições portuguesas e música pimba – aposto que para agrado consensual.
E provou-se outra coisa, também. Um jogo bem feito e bem dirigido, com ritmo e quase sem polémicas, acaba mesmo às duas da manhã, muito a tempo de se ir beber um copo a qualquer lado.
Nota muito, muito positiva, para o LTN e para os outros dois ursitos que com ele fizeram o jogo. Espera-se que dia 11 a dupla Vaza-Keul dos Indomáveis esteja à altura de receber o testemunho.
Em termos de equipas, nota mais para os Cavaleiros, que finalmente voltam a discutir a vitória até ao “photo-finish”. Nota menos para os Zbroing, que se estreiam este ano fora do “top-6”.
Nota neutra para os Fonixes e para os Mamedes. Desta vez, ligeira vantagem para os primeiros, mas ambos a fazerem um campeonato sem falhas, até o momento. O campeão de 2008 será uma ou outra equipa, as outras já descolaram mesmo.
Os Cavaleiros ainda deverão subir, mas o atraso de mais de 30 pontos já hipoteca as hipóteses de chegar ao topo. E mesmo recolar aos Ursinhos e Zbroing é complicado, face às boas jornadas que estes já somaram.
Vamos então fazê-los, mas antes vamos “rebobinar” a 2006 e ao primeiro jogo do Luís na Academia. Lembram-se do “oooooooiçam”, dos bordéis de telenovelas, da vida e obra de Mendes Cabeçadas e de tudo o que lembrava o Estado Novo e a Monarquia? De um jogo chato, com datas em excesso e perguntas “gatadas”?
Então, agora esqueçam isso. A última jornada de cascata foi exemplar em múltiplas frentes, promovendo o LTN a autor do (talvez) melhor jogo da época.
Divertido, equilibrado, decididamente lúdico. Desviando bem da linha de 2006, sem deixar de ter uma “costela” monárquica, bem se viu na parte escrita. Seguro na certeza das respostas (quase sem erros) e certo na segurança da condução do jogo, sem autoritarismos e sem fraquezas.
Também pouco falhou na definição dos graus de dificuldade e evitou as sempre desagradáveis repetições e séries de voltas à sala sem resposta. Fê-lo graças a um “amaciar” generalizado da real dificuldade do que se perguntava, o que permitiu um jogo mais ritmado e com pontuações globalmente mais elevadas. Pode ser um caminho a seguir.
Cumpriu-se o prometido de não haver perguntas de química, computadores e banda desenhada. E não se perdeu nada, já que houve perguntas de culinária, tradições portuguesas e música pimba – aposto que para agrado consensual.
E provou-se outra coisa, também. Um jogo bem feito e bem dirigido, com ritmo e quase sem polémicas, acaba mesmo às duas da manhã, muito a tempo de se ir beber um copo a qualquer lado.
Nota muito, muito positiva, para o LTN e para os outros dois ursitos que com ele fizeram o jogo. Espera-se que dia 11 a dupla Vaza-Keul dos Indomáveis esteja à altura de receber o testemunho.
Em termos de equipas, nota mais para os Cavaleiros, que finalmente voltam a discutir a vitória até ao “photo-finish”. Nota menos para os Zbroing, que se estreiam este ano fora do “top-6”.
Nota neutra para os Fonixes e para os Mamedes. Desta vez, ligeira vantagem para os primeiros, mas ambos a fazerem um campeonato sem falhas, até o momento. O campeão de 2008 será uma ou outra equipa, as outras já descolaram mesmo.
Os Cavaleiros ainda deverão subir, mas o atraso de mais de 30 pontos já hipoteca as hipóteses de chegar ao topo. E mesmo recolar aos Ursinhos e Zbroing é complicado, face às boas jornadas que estes já somaram.